Magnus estava jogado no sofá da sala de Alec. Passava uma série qualquer na televisão e Alec estava deitado ao seu lado. O espaço pequeno do sofá fazia que os dois ficassem com os corpos colados. Magnus fazia carinhos nos cabelos de Alec e tinha um sorriso calmo nos lábios. Alec estava com os olhos fechados, sentindo o toque dele. Com os pais de Alec viajando, Magnus ia quase todos os dias na casa de Alec. Ele não sabia o que estava fazendo, ele sabia que uma hora teria que acordar para a realidade. Sabia que uma hora iria se odiar por tudo que estava fazendo mas ele não conseguia parar. Ele queria Alec e agora ele o tinha. Nada parecia mais perfeito que isso. Nada pareceu mais real que isso.
— Você não está dormindo, não é? — Magnus sussurrou baixinho, sua voz tinha um toque de risada nela. Alec quase sempre dormia quando Magnus fazia carinho em seus cabelos. O fato que de Magnus já conhecia Alec o suficiente pra saber disso assustava-o mas ele não ligava. Ele apenas queria Alec, sabia o preço que teria que pagar, não tinha certeza se conseguiria pagar mas ele queria. Ele queria muito poder ser feliz com Alec.
— Não... — Alec sussurrou, sua voz estava fraca e ele estava quase caindo no sono, isso fez Magnus rir baixinho e achar Alec extremamente adorável. Extremamente perfeito. Uma emoção agradável estava corroendo o peito de Magnus. Paz, amor. Ele sentia amor passar por cada célula de seu corpo. Ele sentia seu coração arder de paixão, seu corpo queimar de dentro pra fora por Alec. — Mas se você continuar me fazendo cafuné eu vou com certeza dormir.
Magnus riu novamente. Ele pegou o controle e desligou a televisão. Alec estava deitado ao seu lado, com a cabeça em seu peito, as pernas entrelaçadas. Ele suspirou baixinho. Alec vestia apenas um pijama e Magnus estava com um terno desconfortável que ele era obrigado a usar. Não poderia sair de casa com pijama, também não podia ser visto chegando na casa de Alec quando os seus pais não estavam, por isso ele tentava ao máximo ser cuidadoso. Tentava ao máximo não ser visto.
— Vem aqui — Magnus o chamou, puxando Alec pela cintura e o colocando deitado em cima do seu corpo. Alec apoiou as mãos no sofá e olhou para Magnus. Seus olhos estavam brilhando e ele estava sorrindo. Magnus sorriu para ele de volta. Alec riu nervoso e se abaixou. Tirou as mãos do sofá e deixou elas descansarem ao lado do corpo de Magnus enquanto ele colocava a sua cabeça na dobra do pescoço de Magnus, sentindo o seu cheiro e fechando os olhos.
Magnus colocou os braços em volta do corpo de Alec e o abraçou com força. Ele queria ter certeza de que era real. De que ele não estava sonhando. Ele queria ter certeza de que realmente estava feliz, certeza de que Alec realmente existia, de que ele não era um fruto da sua imaginação. Alec era perfeito demais pra ser real. Tudo sobre ele era perfeito. Magnus fechou os olhos e deixou as sensações inundarem o seu corpo. Abraçava Alec como se fosse o perder, o seu coração estava acelerado e talvez Alec pudesse sentir isso. Suas mãos tremiam e o nervosismo estava presente por apenas estar com Alec. Ele deixou que seu amor por Alec tomasse conta de seu corpo e foi avassalador. Ele quis chorar. Chorar porque era bom demais, quis chorar porque nunca sentiu-se tão feliz. Ele quis chorar porque Alec era real. Quis chorar porque as emoções eram fortes demais e ele amava Alec demais. Era tudo tão bom, tão perfeito.
— Alec? — Magnus o chamou. O nome saindo de sua boca como um chamado divino. Como a salvação de Magnus. Saindo de sua boca como se fosse tudo que ele queria no mundo. Alec levantou a cabeça e o olhou, os olhos azuis ainda brilhavam. Eles sempre estavam brilhando quando olhavam para Magnus. Alec parecia sem fôlego, exatamente como Magnus estava agora. — Eu sou tão doido por você...
Magnus apenas quis deixar aquilo claro. Ele apenas quis fazer com que Alec tenha certeza disso. Magnus era louco por ele. Completamente louco por Alec. Ele precisava dizer, era uma necessidade dizer aquilo. E quanto ele viu o sorriso de Alec se abrir, Magnus soube que ele diria aquilo para o resto da vida se fosse ver aquele sorriso.
— E eu preciso muito que você me beije agora — Magnus completou, ouvindo Alec rir baixinho, o som fazendo o seu coração gritar.
Alec se inclinou para baixo e o beijou. Era incrível. Os lábios macios e doces de Alec sobre os seus. Magnus sabia que não havia nada melhor que aquilo, sabia que estava viciado em Alec. As mãos de Magnus apertaram Alec com força, deixando-o preso a si. As mãos de Alec foram para os seus cabelos, fazendo carinhos calmos e suaves. Fazendo o coração de Magnus quase sair pela boca. Beijar Alec era inexplicável. Era um beijo calmo, as línguas se tocavam sem pressa, as sensações dominando os seus corpos. As mentes ficando em branco. Eles se beijaram por incontáveis minutos, o corpo de Alec em cima do de Magnus, os corações gritando de paixão. Apenas se separavam para recuperar o ar e se beijavam novamente, por longos e longos minutos. Magnus sabia que precisava de mais. Ele não podia ter pequenas doses de Alec, ele sempre iria querer mais, ele sempre iria desejar mais Alec. Cada toque, cada beijo, Magnus sempre iria querer mais.
Lentamente, Magnus trocou as posições, deitando por cima de Alec, sentindo as pernas dele abraçarem a sua cintura, fazendo os corpos ficarem completamentes colados e o calor se acender entre eles. Mas não era um calor sexual. Era um calor apaixonado. Os dois se beijaram novamente, as mãos de Alec nos ombros de Magnus, passando as pontas dos dedos por sua pele e lhe causando milhares de arrepios. As mãos de Magnus em sua cintura, os lábios contra lábios. As línguas se tocando deliciosamente. O beijo ficava mais intenso. Magnus queria mais, Alec também. Magnus sentiu quando Alec arranhou a sua nuca, descendo as unhas até às suas costas, fazendo-o gemer. Magnus já havia quebrado os seus votos, já havia chorado por isso, por ter decepcionado a sua mãe mas agora... Ele não conseguia parar. Ele nunca mais queria parar.
— Magnus... — Alec gemeu em baixo dele. Magnus colocou os lábios no pescoço de Alec e o beijou, sentindo as pernas de Alec em volta de si o apertarem com força. Sentindo seu corpo pegar fogo, ele passou a língua desde o pescoço de Alec até o seu queixo, voltando a beija-lo logo em seguida, ouvindo Alec gemer contra os seus lábios.
Alec abriu os botões do terno de Magnus e tirou ele, jogando-o no chão e gemendo quando Magnus voltou a beijar e chupar o seu pescoço. Jogando a cabeça para trás, Alec fechou os olhos e abriu o cinto da calça de Magnus, começando a abrir os botões logo em seguida. Magnus também não quis perder tempo, ele queria Alec, cada vez mais, cada vez muito mais. Ele tirou a camisa e a calça de Alec, voltando a beijar ele.
— Eu quero tanto você... — Alec gemeu quando Magnus apertou as mãos em sua cintura e mordeu o seu pescoço. — Eu quero tanto você... O tempo todo...
— Eu sei... — Magnus falou, levantando o rosto e dando um selinho em Alec. Ele sorriu e colocou a sua testa contra a de Alec, os dois respirando pesado. — Eu também quero você.
Magnus tirou o resto da roupa de Alec e a sua também foi parar no chão. Alec ergueu as pernas na cintura de Magnus e deixou-se ser penetrado por ele. Magnus sentia-se pulsar dentro de Alec. Ele gemeu quando entrou nele, colando a sua testa na de Alec e esperando que Alec lhe dissesse que podia se mover. Alec puxou uma mão de Magnus e entrelaçou os seus dedos e em seguida balançou a cabeça afirmativamente e Magnus se moveu nele. Os dois gemeram.
— Céus, Magnus... — Alec gemeu, Magnus se movia lentamente, provocando Alec e arrancando gemidos dos dois. Alec estava com os olhos fechados e a boca aberta, respirando e gemendo. Magnus estava com a cabeça em seu pescoço, mordendo a pele pálida que já estava marcada. — Por favor... mais rápido...
Magnus sorriu, começando se estocar Alec mais rapidamente. Ele levantou a cabeça e olhou nos olhos de Alec. Eles brilhavam, Alec brilhava. Seu coração queimou de paixão.
— Eu te amo, Alexander... — Magnus disse, enquanto movia-se dentro de Alec, seu coração quase saindo pela boca, seu corpo ardendo em prazer. Alec lhe olhou, o sorriso dele era suave e apaixonado.
Alec deu um selinho delicado em Magnus respirando contra os lábios dele.
— Eu também te amo.
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Unholy (malec)
FanfictionEle era a sua definição de pecado. Magnus nunca achei que pecar pudesse ser tão maravilhoso.