Say You Love Me! - |H.S|

Capítulo 14

P.O.V JESSIE

O Harry põe-me louca, não estou a aguentar com seus temperamentos bipolares. Seguimos caminhos diferentes, vi-o a entrar para o balneário masculino e eu fui para o feminino, quero só me trocar para ir ter com ele, infelizmente o trabalho de história ainda nos une e precisamos acabar, embora tenha as minhas diferenças com ele, a escola está em primeiro lugar

(...)

Acabo de me trocar, mando uma mensagem para as meninas pra me esperarem na saída da escola e mandei pra o Harry também para me esperar na saída, visto que ele tem carro. E como tenho o celular dele? Ele deu-mo, como disse, o trabalho de história, neste momento, nos une.

Mas depois disso provavelmente não nos falaremos mais, por mais que nos sentemos lado a lado na sala de aulas, acho que não terei motivo pra manter conversa com ele.

Saio do balneário, com a minha mochila nas costas e o meu celular na mão, sinto-me estranha, sei lá uma má sensação, é daqueles momentos que você sente que algo irá acontecer, eu não sei explicar, mas última vez que senti isso, depois recebi a notícia de que o meu pai perdera a vida.

Por intuição, apenas pego o meu celular e guardo na mochila, por questões de segurança, podia aparecer alguém e última coisa que quero é que levem o meu celular, que é tipo o meu bebé, e estariam a levar minha vida, meu mundo neste celular. Uma máquina tão pequena mas que faz tanta diferença na vida de qualquer um.

Agora sinto como se estivessem a observar-me e estou receosa e bastante amedrontada, o que me faz andar rapidamente nesse imenso corredor, que por sinal está vazio e parece que todos foram-se embora, por isso mesmo que todos têm grupinhos nesta escola, que é pra evitar estes acontecimentos, estando num grupo evita esse tipo de situação.

Quando dou alguns passos em direcção a saída alguém puxa-me para trás de uma forma brusca e de seguida tapa-me a boca e me deixa trêmula e mais amedrontada ainda, se for um assalto que não me machuquem apenas.

A pessoa me faz virar para que o veja, e é uma figura masculina, não o conheço deve ser de uma turma diferente da minha, nunca o vi por aqui, talvez nem seja um aluno mas aparenta ter a minha idade ou um pouco mais.

"Shhh..."-ele faz sinal para que eu mantenha silêncio e apenas fico o observando ainda trêmula.—"Jessie Leonne, esperei tanto por este momento"-ele diz sorrindo, mas um sorriso perverso o que me faz ficar ainda mais com medo.

"Eu preciso ouvir a tua voz querida"-ele diz e eu faço sinal para que ele se lembre que tem a mão na minha boca e ele repara na sua estupidez.—"Mas não vai fazer barulho"-diz e me mostra um canivete e coloca bem na minha barriga.

"O que você quer comigo? Eu conheço-te?"-digo,tentando percebe-lo. Afinal como ele sabe o meu nome? Porquê estava me seguindo e me observando, sabe se lá há quanto tempo ele faz isso.

"Não, você não me conhece mas eu sim, conheço-te e hoje será o dia que você finalmente será minha"-Eu estou com medo e as lágrimas ameaçam cair. Ele vai estuprar-me e depois matar-me?

"SOCORRO"-grito e ele pega-me com mais força, enquanto coloca sua mão novamente a minha boca enconstando-me mais ao seu corpo, e depois com a outra mão me mostra o canivete, colocando bem na minha cara, talvez para me fazer perceber que ele não está brincando, mas eu não poderia deixar escapar essa oportunidade de pedir ajuda.

"Quer saber, pode gritar princesa,aqui só estamos tu e eu, certifiquei-me de tudo e este canto agora é todo nosso"-ele diz com um sorriso perverso. Não acredito que ninguém esteja por aqui, tem que estar alguém.

"Não. Me solta, por favor"-grito em prantos, tentando me soltar dele enquanto as minhas lágrimas aparecem cada vez mais intensas.

"ME SOLTA. SOCORRO"-grito e ele deposita beijos no meu pescoço enquanto eu tento me soltar dele e fazer com que ele não me toque, mas é tudo é inútil e ninguém me ouve, parece que só estamos nós os dois aqui, e isso sim é um pesadelo.

Eu estou em desvantagem, nem forças tenho para me defender e ele está armado e vai fazer-me mal. Neste momento só peço a Deus que me proteja, e que de alguma forma, o meu pai lá de cima esteja olhando por mim para que nada me aconteça.

Bato nas costas desse asqueroso mas é em vão, ele parece que não está sentindo nada e depois olha pra mim com um sorriso cada vez mais perverso, como se o meu medo o fortalecesse.

E de repente ele atira-me contra a parede o que causa dores as minha costas, ele é alto, loiro, e magro mas ainda assim forte, por ser homem, eu encolho-me na parede tentando me proteger, mas parece inútil. Ele se aproxima e abre as minhas pernas bruscamente.

"Despe-te"-ordena e eu continuo imóvel.

"Não foi assim que eu imaginei mas estás a fazer com que as coisas sejam difíceis"-ele aproxima-se ainda mais, eu choro e tento bater-lhe mas ele não sente ainda, simplesmente rasga a minha blusa e eu sinto-me nua, ele continua a beijar-me o pescoço e tenta beijar na boca mas eu escondo os meus lábios para que ele não os toque.

"Para, eu imploro-te"-choro e ele fica mais nervoso e cada vez mais nojento.

***

Gente! Vocês não estão lendo💔 mas mesmo assim eu vou actualizar e vou terminar o livro. Vai ficar aqui no meu perfil, e estou determinada a prosseguir com essa paixãozinha de ser uma escritora.

Sei que a história ficou muito tempo parada mas é porque eu precisava terminar o meu outro livro e agora que não há interrupções vou terminar este também.

Por favor leiam, votem e compartilhem!

Honeyyyy1❤