Wedding Dress — The Propose
Como se o Universo conspirasse a seu favor, tudo parecia estar perfeito naquela noite. A temperatura amena, com a brisa fresca a envolver seus corpos, o manto azul escuro e estrelado que cobria o céu com pequenos pontos brilhante adornando-o, havia ainda a Lua enorme no céu prepotente, que como se estivesse a zelar por todos os seres que na Terra existissem, brilhava imensamente e sutilmente a luz do luar banhava a noite, dando-lhe um toque especial e tornando-a ainda mais bela.
Sua mente divagava em torno de todas aquelas que eram as suas opções. Ele o faria ou não? Dar-se-ia tal oportunidade ou não? Ele tomaria aquele risco ou não?
Fazia tanto tempo em que ele estava em meio a aquele dilema e tantas dúvidas por sua mente rondavam, questionava-se se quando chegasse o momento o faria do modo correcto? Ou se optasse por recuar, mais tarde não se arrependeria por sua covardia?
Uma respiração pesada fluira por suas narinas, talvez ele estivesse a pensar demais, ou talvez estivesse a recear demais. Era difícil definir, qual seria e/ou era o seu erro naquele momento.
Ele prepara tudo com tanto cuidado, desde o mais pequeno detalhe, até aquele que seria algo como a cereja no topo do bolo. Suas pálpebras cederam e seus olhos fecharam-se, de tanto que naquilo pensava, ele sentia sua cabeça começar a latejar ligeiramente e em seu peito, havia uma espécie de nó. Aliás, não era um nó, e sim, um aperto que dificultava um tanto sua respiração.
Lentamente, seus dedos voltaram a movimentar-se fazendo com que o objecto que em sua mão direita estivesse, voltasse a rodar pelos seus dedos. Decidido, pensou que já era tempo de tomar alguma atitude, de nada adiantava continuar a martirizar-se de tal forma e a debater-se em meio a tal dilema, pois afinal, ele já havia preparado tudo, faltava apenas coragem para agir. Coragem, essa, que felizmente por alguma estranha razão o Universo parecia ter tido um pouco de pena de si e decidiu conceder-lhe um pouco da coragem que lhe havia em falta.
Sua avó uma vez o dissera que: "Viver é a repetição de arrependimentos e fracassos."
Ao ouvir tais ditas, seu semblante mostrara confusão e então ele virara-se para a mesma curioso e então com o tom um tanto sarcástico questionara: "Então, qual é o sentido da vida?"
Com um sorriso, a mais velha respondeu: "É para ter arrependimentos e fracassos melhores. Então não seja um covarde."
Assim sendo, tendo em conta aquelas que eram as ditas e os conselhos de sua Halmeoni, era a altura de deixar de ser um covarde e cumprir com aquilo que o trouxera até aquele momento.
Ele lembrava-se de ter ouvido em tempos, em um Dorama qualquer, The Time We Were Not In Love, presumia, as seguintes ditas por parte de um dos protagonistas:
"Eu vi isso em um livro antes.
Que o momento não começa com palavras difíceis. Dessa forma, pode começar não com coisas grandiosas, mas com palavras simples. Nesse momento, parece que alguém está a proteger-me.
Existe som no amor também?"Talvez ele estivesse simplesmente a fazer uma tempestade em um copo de água, e a adiar o inadiável, pois como diziam no dito cujo Dorama, não era necessário que ele fizesse uso de palavras difíceis ou de acções grandiosas, mas de palavras e momentos simples que imersos em sentimentos puros e verdadeiros.
Namjoon não sabia ao certo se realmente existia som no amor, como dizia o protagonista da série televisiva, mas estava disposto a descobrir se Amy lhe desse tal oportunidade, pois naquele momento... Em verdade, fora desde o momento em que ela entrara em sua vida como um furacão que deixava tudo virado ao avesso, que sua atenção fora captada e se não fosse com ela que faria tal descoberta, ele não queria mais ninguém. Ele pegara no telemóvel e ligou para a mulher que tomara seu coração para si e perguntou para a mesma onde é que ela estava.
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Wedding Dress [BTS Shortfic]
Fanfiction"Branco era uma das cores mais lindas que existe. Suave, puro, calmo e sereno. Branco era a cor que permeava os meus sonhos. Branco era a cor do vestido mais importante que irias usar na minha vida. Era egoísta querer que a tua mão estivesse entrela...