Capitulo IV

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  Primeiro, segundo, terceiro... Decimo. Um á um eu ia fechando os botões do uniforme da minha nova escola, blusa social branca, saia vermelha, meia três quartos de renda e tênis.
  O tênis era o meu  favorito, único que eu podia escolher então eu logo comprei  sete com o dinheiro que estava ganhando, hoje eu estava de Vans preto com rosas do lado.
Falando em rosas, elas se tornam a minha flor preferida todos os dias (menos hoje) antes de acordar tinha uma do meu lado, comecei até deixar um vaso com água para pôr as minhas filhas coloridas.
Faz dois meses que eu estava morando aqui , e tanta coisa mudou. Comecei a ganhar a clássica mesada a minha era de 35100,00Rp (rúpia) é a mesma coisa que 485,90$, eu ganhava um salário médio.
  No começo eu fiquei tipo "??????", Mas minha tia explicou que era porque eu estava começando minha vida aqui, e que eu podia comprar tudo que eu quisesse, nessa parte eu amei nunca tive tudo que eu quisesse estava me sentindo uma princesinha.
  Desço as enormes escadas para tomar meu delicioso café da manhã. Me sento na mesa com todos, tem um casal diferente aqui eles são tão lindos juntos.
- Bom dia Aisha meu bem - Minha tia me serve enquanto uma das mulheres que trabalha para ela me serve.
  Odeio chamar elas de empregadas, acho tão baixo e elas são praticamente da família.
  - Bom dia para a melhor tia do mundo - sorrio - bom dia para o casal.
- Bom dia fi - Ela para - Bom dia Aisha, me desculpe por isso estou acostumada a falar bom dia para a Fidelia todo dia de manhã - Ela estende a mão - Prazer eu sou a Kiara, este é meu marido Alex e esse é nosso amigo Ravi.
  Os comprimentos, são todos muito simpáticos achei a Kiara tão linda e educada , Alex pare ser o típico marido prefeito e Ravi é tão lindo.
  - Isto é para você - Ravi me entrega uma rosa branca - Minha mãe sempre dizia que devemos presentear as mulheres lindas com flores.
-Mu-muito obrigada - Droga! Eu estava vermelha parecendo um pimentão.
Chegou a hora de ir para escola e era uma escola conservadora e para piorar eu nunca tinha ido a uma escola normal antes. No orfanato tinha tudo as freiras nos ensinava tudo e algumas línguas, índiano, árabe, italiano, português, inglês, Africano e latin.  Graça á essas línguas eu consigo me virar em qualquer canto no mundo.
  Eu estava procurando a minha sala 205 o que era quase impossível pelo tanto de portas que eu via a minha frente, portas muito mal organizadas me lembro de estar na 15 e dar alguns paços e estar na 476. Desisto me sento em um dos bancos esperando um milagre.
  - Ei, você é nova aqui? - meu milagre chegou e chegou bem arrumado era uma menina loira natural  me lembro do meu loiro de farmácia mas assim que cheguei aqui voltei para o meu pretinho. - Eu sou a Giulia cheguei aqui ano passo e... - ela pausa - Qual é seu nome?
  - Aisha... E o seu?
  Espero sua resposta mas ela começa a rir.
  - Giulia ne? Você já tinha dito Sorry - Com todas essas mudanças em minha vida estou ficando cada vez mais confusa.
  - Vejo que você está na mesa sala que eu, a gente podia sentar juntas se você quiser.
  - Eu gostaria.
  Entro na casa lotada de alunos cheguei atrasada o que faz todo mundo olhar para mim.
  - Giulia, vejo que conheceu a aluna nova. - A professora é nova julgo uns 27 anos.
- Achei ela perdida pelos corredores - Giulia senta-se no fundo e faz sinal para mim sentar ao seu lado, graças a Ala, Deus, Buda não vou ficar na frente não quero chamar atenção no primeiro dia de aula.
- Espere Júlia, ela tem que se apresentar, por favor diga seu nome, de onde você veio, idade.
- Meu nome é Aisha Pasquale, vim do Brasil e daqui uma semana faço dezessete anos. - Me apredento
- Kabuuum. - Alguém faz barulho de explosão.
- Aí Aisha acho que seus pais tão explodindo algum prédio aqui perto. - Um menino fala.
Pelo amor deu deus, eu tô na INDIA isso aconteceu no BRASIL como eles ficaram sabendo? Nem foi tão falado assim, até hoje ninguém do Acre sabe.
- Sao eles mesmo, e mandaram avisar que sua casa vai ser a próxima - Abro um sorriso e me sento ao lado de Giulia.
- Arrasou - Giulia me dá um sorriso.
  No recreio um monte de meninos vieram babar meu ovo eles fazem isso com qualquer uma que eles julga bonita e fica nisso até conseguir algo, se não conseguem eles simplesmente param de falar.

  Eu estava andando por um dos corredores do enorme shopping, enquanto tomava um milk shake. Eu precisava urgente de novas roupas eu só tinha calças, bermudas, vestidos longos, e a roupa de freira branca.
  Se eu não fosse adotada eu teria que me tornar uma freira e continuar no orfanato feminino sem ver nenhuma alma masculino pelo resto da vida, o que eu não queria.
  Não é nada contra mas uma vida de serventia não é nada do que eu quero para mim, eu quero abrir uma marca de maquiagem/roupas, coisas que eu AMO de paixão mas no Pasquale era quase impossível de ser realizado.
  O orfanato era tão rígido e conservador que eu só podia usar roupa "civil" quando a gente ia para os acampamentos de verão, única coisa que eu realmente gostava e que não era colocado Deus no meio. Sério tinha Deus em tudo até nos problemas matemáticos.
  " Eva e Adão queria fazer a santa ceia eles já conseguiram sete garrafas de vinhos, quantas garrafas faltam sendo que 1/3 não bebe álcool e 3 está de dieta"
Era bizarro.
- Nossa só agora percebi, você tem olhos de duas cores. - Ravi senta-se do meu lado
- Chama heterocromia, me falaram que minha mãe tinha igual .
- A Kiara também tem - Verdade os olhos de Kiara era tão lindos.
- Ela é linda. - Eu a elogio.
- Você é linda .- Ele me elogia
- Eu sei disso - Pisco para ele que me dá um sorriso e logo sai pego minhas coisas e vou embora.
- Uau quantas sacolas - Minha tia diz.
- Eu estava precisando - Digo enquanto subo as escadas.
Estava procurando aulas de dança do ventre acho tão uau essa dança quando recebo uma ligação de Giulia.
- AMIGAAAA - Ela estava gritando - VEM PRA CÁ ESSA FESTA TA LOKA DEMAIS.
- Eu estou indo para a praia agora...
- UHUUL ADORO PRAIA VEM ME BUSCAR.
- Me para a o endereço que eu vou.
Mostro o endereço para a motorista que logo chega na festa super badalada que Giulia está. Da porta da pra ouvir o funk carioca tocando, na hora me deu vontade de entrar ali. Depois de pegar Giulia fomos para a casa dela para fazer a mala e ir até o aeroporto Pasquale. Giulia não sabia, mas a gente tava indo para o Brasil saudades de la.
Giulia assim como eu era órfã, mas ela sobrevivia com o dinheiro que a empresa dos pais delas, eles eram os donos da empresa de papel higiênico "Neve", ela me contou que todos os empregos deles mudavam o nome para Alfredo.
- Uau amiga! Esse jatinho é lindo - minha amiga sorri
- Acho que eu vou usar muito ele daqui pra frente - eu estava falando sério nada me segura mais papai. Entramos no mini avião cor de rosa ( presente de 17 adiantado) eu amo rosa puta que pariu cor linda da porra.
- Para onde a gente vai? - Gi pergunta
- Vamos para o Brasil Gata - Digo colocando os óculos de sol.

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Mais essa Aisha tá arretadaaaa

Rosas para AishaOnde histórias criam vida. Descubra agora