PRAZER vs prazer

CAPÍTULO IV : TUBARÕES À SOLTA

-Não acredito nisso. Depois de degustar do rico cardápio, beber aquela jarra de sangria de frutos vermelhos, passar por aquele senhor insolente, abrir-me toda por completa, ser atrevida, dar ouvidos a minha tesão, a corrente fria do álcool, alinhar num plano louco e sem palavras, sem pensar no mínimo de consequências, sentir a mão de um "H-O-M-E-M" bater no meu rabo, sua língua nas minhas coisas direccionando minhas águas, sua respiração ofegante e mortífera em todo o meu corpo, sua sede de me comer, seu ser devastador, óptimo sentido de humor e sua glande vagueando parte da minha rata?? Para que no momento do vamo** ver, no momento que ia sentir a força e o sabor desse pau dentro de mim; uma Gerente querer chamar por este homem. Isto é inacreditável. Porquê, senhor?? Que na hora que ia ter a oportunidade de senti-lo todo dentro de mim, tinha de ter uma gerente que não quer que me fodam - Quando eu sinto todo o meu ser derretido por ver esta coisa grande e estimulante ...

Com um tom agridoce, na voz e no olhar, inesperadamente vejo-lhe a pôr a sua pila dentro do seu uniforme e diz-me bem baixinho no meu ouvido:
- Infelizmente, terei de deixar esta bela dama com fome porque tenho de atender a ordens superiores.

Em seguida, digo-lhe: Porquê que não aproveitas nem que for um bocado?

- Comer uma fatia de bolo, não é a mesma coisa que comer um bolo inteiro. Percebes? - Resposta dada.

- Percebo, completamente. Mas eu não vou conseguir me conter por muito tempo. Minhas águas só estão à espera da tua pila...

- Prometo o dobro. Mas de momento, tenho mesmo de ir. Ou seja, temos mesmo de ir - só me resta mesmo vestir-me e sonhar com a atitude deste homem...

De forma frenética, o Adriano recompôs-se na velocidade da luz, mas eu, com uma carinha de anjo, estou ainda a tentar cair na real e perguntar-me o porquê da não realização deste intenso propósito. Olhando para o pequeno espelho situado no WC masculino, coloco o body na forma normal, dou um toque de acerto nas curvas e na profundidade, dou retoque mais acentuado no decote, puxo lentamente para cima o meu short e sinto a mão esquerda do Adriano parar a execução do movimento. Quando me viro, os nossos olhares encontraram-se pelo meio do caminho, falando línguas totalmente diferentes mas que parecia ter significados iguais devido ao brilho existentes dos olhos em ambas as partes. Alegando uma espantosa surpresa e nada certo para se dizer. Adriano, com a mão ainda meu rabo, nossos olhares convergentes, beija-me novamente com a mesma intensidade que fê-lo no princípio - Que loucura!
Beijo este que sabe a excitação pura, que sabe a "não quero te deixar ir", sabe a caramelo, sabe a tudo e mais alguma coisa. Não consigo descrever ao certo o que vem na alma. Beijo muito, mas muito bom. "

- É só para deixar a minha marca e realçar o meu toque em ti. Por agora, é tudo que te tenho a dizer - Diz o Adriano olhando atentamente para mim.

Gentilmente aceitei as carícias, as pegadas e as mordidelas nos meus lábios que de seguida também decido recompor-me para de imediato voltar para o mundo real. Antes das últimas considerações, pergunto-lhe:
- Quando é que nos voltamos a ver?

- Dentre em breve - Responde o Adriano.

- Como? Se não tens dados meus e eu nem tenho dados teus?

- Não te preocupes que no livro do destino não se utiliza corrector. Encontraremo-nos em breve. Acredita em mim

Solto um sorriso leve, disfarçando assim a forma como não consegui reagir à tamanha elegância. Ao sairmos do WC masculino, demo-nos aos mãos e apertámo-las bem forte simbolizando talvez alguma coisa forte que tivesse ficado para trás. Assim dispersamo-nos.
Ele, já recomposto, indo na direcção de uma senhora branca, baixa estatura, olhos castanhos, saltos altos para disfarçar, fato completo preto com uma blusa branca como contraste e com um ar de possessiva para quem à vê. Parecendo-me ser a gerente - A tal dona Diana. A Senhor que estragou os meus molhos. Miuxxxxx. Minha vontade é de...