(+18) Tessa Maier Zotin está vivendo a experiencia de morar sozinha pela primeira vez bem longe de casa. Ela saiu do Brasil para Nova York para ir atrás do seu sonho de viver de fotografia longe do mundo protegido que os pais a criaram.
Roland Char...
Segundo cap meninas, espero que estejam gostando. Se encontrarem erros me perdoem. Assim como o primeiro livro vou terminá-lo para depois revisar.
Boa terça!! . . .
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O lexus que meu pai tinha feito questão de me dar estava estacionado frente ao meu prédio com o porta-malas aberto enquanto eu descia por fim o que eu acreditava ser minhas últimas compras para o apartamento.
— Ei você! Escuto assim que agarro a caixa lotada de objetos para sala e alguns livros. — Está falando comigo? — Só tem você aqui né? O cara se aproxima sorrindo. — Precisa de ajuda? — Oh, não, eu estou bem. — Vai subir andares carregando isso quando eu estou me oferecendo pra carregar? — Você mora aqui também? Tento ajeitar a bolsa que escorrega no ombro, meu cabelo que está voando para o rosto e ainda equilibrando a caixa. — Sim, no segundo andar. Ele fala ainda me analisando e eu o encaro de volta. Bom, ele não era exatamente o tipo de cara por quem eu me apaixonaria, mas ele era bonito. Alto e magro, olhos castanhos acolhedores e os cabelos eram escuros num corte baixo que não o deixava com nenhum topete ou fios bagunçados. Ele era totalmente diferente do grandão que eu ajudei na noite passada, ao menos não estava coberto de sangue. — Me chamo Tessa. — Ander. Ele estendeu as mãos e eu não hesitei em lhe entregar a caixa pesada. — Porque você tem sotaque, não é americana? — Sou brasileira.
— Bem que eu desconfiei gata, maior corpão, eu ouvi dizer que vocês tem os corpos mais desenhados do mundo. Ele me olha de cima a baixo e eu não me sinto incomodada. Não sou literalmente uma modelo, herdei as curvas rechonchudas da minha mãe e nunca me incomodei com isso, meus seios eram grandes assim como minhas ancas que estruturavam meu traseiro. — Pois é. — Brasil é legal... sempre quis conhecer, o que te trouxe pra Nova York? — Estudando. Digo abrindo a porta do prédio para que Ander pudesse passar carregando minha caixa. — Começo um curso de fotografia na próxima segunda. Ander ergue as sobrancelhas e deixa seu rosto ser invadido por um sorriso. — Hum, então a gata é fotógrafa... Que legal, Tessa, isso é realmente incrível, sabe você vai adorar uma escola de artes, eu frequentei uma também, eu sou músico. — Sério? Pergunto impressionada enquanto subimos as escadas. — Porque? Não tenho cara de músico? — Ham, até que tem. Dou uma risadinha e ele me encara uns segundos em silêncio. — Eu canto bem viu, você vai ver qualquer dia desses, mas quando não estou cantando eu dou aulas de filosofia para o ensino médio. — Filosofia? Uau. — Agora eu impressionei né? Riu piscando de um olho. Subimos três lances de escada e Ander parou bem de frente a porta do meu apartamento, eu arregalei os olhos assustada já que apesar do prédio conter somente um apartamento por andar eu não tinha dito que era no terceiro, as pessoas nesse prédio eram estranhas. — Não se assusta não, maluca. Ele gargalhou. Esse era o único apartamento vago no prédio então era óbvio que era aqui. — Nossa, me desculpa eu só... Eu nunca morei sozinha e é tudo novo, ontem o vizinho de cima meio que me surpreendeu.
