1 - Cheira a sangue e encrenca

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Oi pessoas!
Primeiro Capítulo na área
Espero que gostem.
O livro provavelmente seguirá o mesmo esquema de Fique Comigo, será a maioria dos capítulos narrados por Tess, mas não descarto um ou outro ponto de vista de Roland.
Comentem o que acharam e votem se gostarem.
Acho que amanhã tem mais :)

Bjssss

            Estava deitada no meu sofá novo totalmente esparramada enquanto encarava meu celular onde minha mãe estava reclamando por não ter retornado sua chamada de vídeo mais cedo

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Estava deitada no meu sofá novo totalmente esparramada enquanto encarava meu celular onde minha mãe estava reclamando por não ter retornado sua chamada de vídeo mais cedo.

— Mãe, eu estava terminando a mudança, me desculpe, e falei com papai mais cedo, pedi que ele te avisasse.

— Falou com seu pai, não comigo. Ela revirou os olhos. — Por acaso você gosta mais dele do que de mim, para atender a chamada dele e ignorar a minha?

Dou uma risada percebendo seu drama. — Amo os dois iguaizinhos.

— Hum, sei... vocês dois são uns chatos, sempre me excluindo, ainda bem que Deus mandou o Xande para me amar se não, eu estava era lascada.

— Que drama é esse dona Camile? Indaguei ainda achando graça em suas palavras.

— Saudades. Falou e vi seus olhos se encherem de lagrimas. — Seu pai ta todo tristinho a semana toda pela sua partida e eu não fico atrás viu?

— Também amo vocês mãe, mas isso aqui vai ser ótimo pra mim. Falei tentando ser forte por mim e por eles, não era nada fácil sair debaixo da asa dos pais, principalmente quando os pais eram os meus, extremamente amorosos e perfeitos. Eu sempre tive liberdade com eles e os respeitei acima de tudo.

— E eu não sei? Ela limpou os olhos. — Porque está sem casaco Tess, aí não está frio filha? Mudou de assunto.
— Estava terminando de colocar minhas coisas no lugar, tô é com calor e aqui não está tão frio, parece que estou com sorte.

— Mas eu li que aí faz frio.

— Em algum momento que não é hoje... não é a época da neve ainda.

— Onde você está não tem furacão né amor, estava comentando isso com seu pai.

— Até o momento não ouvi falar. Solto uma risada ao perceber como minha mãe poderia ser doida.
— Aí lindinha, já sinto tanto sua falta. Ela resmunga e remexe em seu cabelo ruivo. Mamãe costumava deixá-lo cumprido na altura da cintura devido papai amar, mas há alguns anos ela radicalizou e o cortou na altura do ombro dizendo que estava na hora de se tornar uma postura de mulher madura  e desde então nunca mais o deixou crescer. Devo dizer que meu pai ficou de cara feia por uns dias, mas mesmo assim não deixou de dizer que ela continuava linda.
— Eu também sinto falta de vocês, muita, parece que já se passou um tempão e não quatro dias.

— Exato. Ela suspirou. — Você está perdendo um nascimento, sabia? Seu pai foi com o Dudu ajudar uma vaca a parir. Ou melhor, foi ver a nova veterinária fazer o parto enquanto os dois assistem.
— O filhote da Nena? Grito animada e minha mãe revira os olhos rindo.
— Sim, Nena está parindo nesse momento, a coisa lá não deve estar bonita assim como não foi bonita no seu, aposto que Diogo vai desmaiar como quase aconteceu no de Xande.
— Mãe que horror! Finjo estar ofendida, mas o sorriso no meu rosto me entrega.
— Que horror o que? Você já viu bichos parindo sabe como é esquisito, com as mulheres é parecido.
— Eu nasci de cesárea, mãe.
— Porque foi apressada. Tinha que nascer de sete meses? Já não posso dizer o mesmo do seu irmão, aguentou os nove meses e fez com que eu nunca mais esquecesse de tomar anticoncepcional. Sorriu.

Avessos (DEGUSTAÇÃO) DISPONÍVEL AMAZONOnde histórias criam vida. Descubra agora