(+18) Tessa Maier Zotin está vivendo a experiencia de morar sozinha pela primeira vez bem longe de casa. Ela saiu do Brasil para Nova York para ir atrás do seu sonho de viver de fotografia longe do mundo protegido que os pais a criaram.
Roland Char...
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Meninas, terminei o capítulo correndo, desculpe se tiver errinhos. Vocês viram sobre o Instagram? Vou dar notícias de quando irei atualizar por lá, é só seguir olilago1 bjssss 🌸🌸🌸🌸 . . .
Eu levei um baita susto com um barulho de algo caindo. Me sentei na cama pronta para atacar o que quer que fosse mas percebi que o barulho não era no meu quarto e sim vindo do andar de cima. Meus olhos se apertaram e tateei embaixo das cobertas até encontrar meu celular e olhar as horas, já se passava das duas da tarde. Puta merda! Eu tinha dormido mais de dez horas seguidas. — Ai... Isso... Que delícia... A voz veio e eu encarei o meu teto perplexa.Só podia ser uma brincadeira, Spin estava mesmo transando com alguém? Horas depois de transar comigo? — Por favor... Não pare... Tudo bem... Vou parar de falar só não pareeee... Ela voltou a gritar e eu presumi pelas suas palavras que ele estava pedindo que a moça maneirasse nos gritos. Nem percebi meus olhos se enchendo de lágrimas, era inevitável ficar chateada mesmo que ele tivesse me avisado na noite anterior que era um cafajeste, bem... eu agora tinha a certeza disso... Talvez ele ainda iria aparecer mais tarde, tínhamos marcado de irmos ao mercado juntos. Mas infelizmente meu estômago se recusava a esperar Spin transar e talvez aparecer. Eu estava faminta e minha geladeira não tinha nada mais que algumas cervejas e um pote de creme de avelã. O barulho no andar de cima tinha diminuído, na verdade não saberia dizer se tinham acabado ou não pois, limpei os olhos, joguei o cobertor longe, ignorei o ódio que estava do meu vizinho cafajeste e fui tomar banho. Vesti jeans pretos que deixavam minha bunda empinada e uma camiseta cinza lisa, troquei as botas pelo meu all star, soltei meu cabelo, agarrei minha bolsa e sai de casa.
Andei pela calcada sentindo o clima gelado, eu gostava do frio, achava muito bom ter que usar roupas fofinhas e quentinhas, mas o gelado da ponta do meu nariz era algo que incomodava, fui até a cafeteria que tinha ido com Olive na manhã anterior e pedi um enorme copo de café e ovos com torradas antes de me sentar na ultima mesa do canto onde não tinha muitas pessoas, talvez pelo fato de ser tarde, as pessoas nessas horas estavam procurando almoço enquanto eu ainda estava tomando café da manhã.
A senhora simpática se aproximou da minha mesa e me lançou um sorriso antes de deixar meu pedido e ir de volta ao balcão, assim que tomei o meu primeiro gole de café foi como se minha alma voltasse ao corpo suspirei fundo e sorri sozinha.
— Parece que você estava mesmo precisando de um café. A voz masculina veio do meu lado esquerdo, ergui os olhos reparando o moreno bonito que estava sentado em umas das banquetas do balcão. Eu nem tinha reparado sua presença quando cheguei ali.
— Não posso negar, estava mesmo. Dou o meu melhor sorriso.
— Eu também sou um viciado em café — ele levantou sua xícara — também solto esse sorriso aliviado sempre que tomo o primeiro gole.
— Nova York é frio demais para não se esquentar com café. Dou de ombros e vejo sua boca repuxar em um semblante de sorriso.
