Amor à primeira vista || JORTINI

|CAPÍTULO 6| "Eu te amo Martina"

Saiu nova história "Nós  (não) somos irmãos!" é Jortini, se quiser passe por lá, ficaria muito feliz 💞

Cheguei à casa do Pedro depois de 15 minutos a conduzir/dirigir, estacionei o carro mesmo ao lado do carro do Ruggero, pelos vistos ele já tinha chegado, que pontual.

Desloquei-me para a entrada da casa, onde estava o Pedro a cumprimentar toda a gente com um grande sorriso.

- Jorge! - disse assim que me viu - Ainda bem que pudeste vir - disse me cumprimentando com um aperto de mão

- Não podia faltar - digo esboçando um sorriso

- Podes entrar, o Ruggero está la dentro - disse abrindo espaço para mim

Comecei a caminhar até ao interior da casa, havia muita gente, todos muito animados, com bebidas na mão, a curtir o som, e sobre tu a divertirem-se.

Avistei o Ruggero ao longe estava a falar com o barman contratado pelo Pedro, o que achei um pouco estranho.

- Jorge! - disse aquela voz feminina conhecida por detrás de mim

Eu virei-me lentamente e logo vi aquele sorriso que eu amo...

- Oi - digo simples

- Já me podes dizer porque hoje reagiste assim? - perguntou

- Por motivos não muito importantes - digo tentando fugir à verdade - Queria te pedir desculpa por como te tratei hoje - digo mesmo arrependido

- Tudo bem Jorge - disse ela pacífica

- Vou pegar umas bebidas para nós - digo simpático

Martina ficou lá no meio da multidão a dançar, talvez hoje teria chances com ela, já que o Diego não está cá. Cheguei à mesa das bebidas onde estava o barman e o Ruggero.

- Então amigo - diz Ruggero assim que lá cheguei - Hoje é que vai ser! Vai ser desta que vais estar com uma garota, que não seja a Martina

- Não me parece - digo - Eu estou ali no meio com ela - digo pegando em duas bebidas

- Ela parece que está muito animada com o Diego - diz ele apontando para lá

Assim que me virei, vi o que não queria ver, Martina e Diego aos beijos, mas como? Ele não estava cá, e afinal está?

Bebi ambas as bebidas que suportava na mão, e virei-me para o Barman.

- Quero mais - digo me sentando lá à beira do Ruggero

O Barman foi servindo, eu deixei de olhar para trás, só me importava o que estava à frente, e neste caso, era o álcool, Ruggero acompanhou-me nas primeiras 3 bebidas depois parou.

- Jorge, não achas que já chega? - perguntou ele

- Não - disse a rir - Importa-se de continuar a servir? - perguntei ao Barman que tinha parado

MARTINA POV

Jorge nunca mais chegava com as bebidas, Diego apareceu e começou a falar comigo tranquilamente, enquanto que dançavamos, mas de repente ele beija-me à força, é claro que não foi correspondido, eu estava a tentar me soltar, mas ele tinha muita mais força que eu, quando finalmente consegui, dei-lhe uma chapada na cara, e me afastei dele, e comecei à procura do Jorge, até que o vi a beber sem parar.

Aproximei-me dele e lá também estava o Ruggero. Jorge ria-se sem parar, ao mesmo tempo que bebia.

- Porque o Jorge está neste estado? - perguntei ao Ruggero

- Acho que tu sabes a resposta! - diz ele

- Não sei - disse confusa

- Depois do que ele acabou de ver - diz Ruggero

Eu não sabia ao que ele se estava a referir. Por isso fiz cara de quem não tinha precebido.

- O beijo entre ti e o Diego - diz ele completando

- Ahh, não acredito! Foi ele que me beijou - digo me defendendo - Jorge - digo o virando para mim, e um cheiro a álcool fez-se sentir

- Martina! Quero que tu sejas muito feliz com ele - diz ele a rir-se, porém no final ficou sério - E que tenham muitos filhinhos - diz bebendo mais um pouco

Eu tirei-lhe o copo da mão.

- Ele trouxe o carro? - perguntei ao Ruggero

- Sim - diz ele

- Eu vou levar o Jorge comigo então - disse

- Mas tu sabes dirigir? - perguntou ele curioso

- Claro que sei, eu já tenho a carta - digo - Vem Jorge - digo o puxando e colocando o braço direito por cima do meu ombro

Sai com ele assim daquele jeito, por entre as pessoas, ele não facilitava muito. Ruggero viu que não estava a conseguir mante-lo em pé e veio-me ajudar a leva-lo até ao carro dele. Tirei a chave do carro das calças do Jorge, e abri o carro.

Coloca-mos o Jorge no lugar de co-piloto, agradeci ao Ruggero e entrei no carro. Como eu não sei onde ele mora decidi leva-lo para o hotel em que estou a morar por enquanto. Lodovica disse que eu poderia ir morar com ela, assim que os seus pais saíssem do apartamento (porque vieram visita-la).

Foi muito difícil leva-lo até ao meu quarto, mas felizmente consegui, deitei-o na cama, tirei-lhe os ténis e eu fui tomar um banho. Sai do banho, com apenas uma toalha no corpo e uma na cabeça.

Jorge estava com os olhos abertos e a pé apoiando-se na pequena mesa do quarto.

- Tu devias dormir - digo indo até ele

- Eu te amo Martina - diz ele sério

- Jorge tu não estás consciente do que dizes - digo

- Eu sei perfeitamente o que estou a dizer - diz tentando manter-se em pé

- Vai dormir - digo apontando para a cama, e ele riu-se - Estou a falar a sério

Fui pegar o meu pijama e roupa interior, e voltei a entrar no banheiro para me vestir, assim que sai, Jorge já estava a dormir, deitado mesmo no centro da cama, e eu quase que não tinha espaço, mas me deitei do seu lado.

Depositei um beijo no rosto dele. E adormeci logo a seguir.