[❃] . . . ᥴᥲρίtᥙᥣo 08

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Quem é vivo sempre aparece né não? Primeiramente, eu quero agradecer pelas 2 mil leituras, eu nem acreditando ainda kdjsjdnd e também pelos comentários! Não respondo todos mas juro que leio cada um deles com um sorriso enorme. Obrigada mesmo, eu continuo escrevendo por causa deles.

Segundo, um aviso sobre um detalhezinho que mudei na história: a Srta. Fell não está mais indo pra Romênia, e sim para a China! Acho que vocês devem imaginar o porquê. rs.
Boa leitura!

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Anna quase pediu para o motorista parar o táxi e dar a volta assim que ele virou a esquina.

Ela não queria deixar os meninos sozinhos, mesmo que eles estivessem sob o olhar de Johnny. A mulher havia se apegado aos sete órfãos de uma maneira que ela não imaginava ser possível, e o amor que nutria por eles era de uma mãe. E a preocupação também.

Suspirou ao encostar a cabeça no vidro do carro e fechou os olhos, esperando que tudo fosse correr bem. Mas assim que seus pensamentos se afastaram dos meninos, outros invadiram sua mente: Kun e o motivo da ligação repentina que recebeu dele, e o que havia de fato acontecido para que ele pedisse à ela que fosse tão longe.

O atual dono do orfanato Rainbow, localizado na China, ligara para ela há dois dias, e o tom em sua voz era de desespero.

ー Eu tentei contatar os outros, procurei todos os tipos de médicos, mas... Ninguém soube dizer o que era. ー Dissera com a voz fraca do outro lado da linha. ー Eu não sei o que fazer para salvá-lo.

Alguma coisa havia acontecido com um dos garotos do orfanato, e Anna sabia ー ela sentia ー que tinha algo a ver com a criatura, coisa, presença, ou seja lá o que lhe assombrava há tanto tempo, e Kun também sabia disso; caso contrário, não teria ligado para ela. Então, assim que desligou o telefone, arrumou suas malas e avisou Mark, o mais velho do orfanato, que estaria saindo para uma viagem de negócios ー mais uma das mentiras que alimentava.

E lá estava ela, indo em direção ao aeroporto para pegar um longo vôo até a China e tentar descobrir como ajudá-los. Após horas e horas de viagem, finalmente chegou em uma grande casa, um tanto parecida com a qual ela vivia com os meninos.

Bateu casualmente na porta, e foi recebida por um homem de cabelos castanhos, olhos gentis e sorriso calmo. Anna sempre se surpreendia com o quanto Kun era jovem para o cargo que ocupava.

ー Fell. ー Ele sorriu, abrindo os braços.

ー Qian. ー Ela sorriu de volta, abraçando-o. ー Desculpe a demora. Eu precisei tratar de uns assuntos antes de vir.

ー Não! Por Deus, só de você estar aqui é um alívio. ー Ele respondeu, agradecido. Aos poucos, o olhar gentil foi sumindo, dando lugar à total preocupação. ー Vamos, entre. Temos muito que conversar.

Subiram para deixar as coisas dela no quarto de hóspedes, e em seguida desceram até a sala de Kun para tomar um chá e tratar do real motivo que trouxera ela à China.

ー Começou há duas semanas atrás. ー Kun disse, terminando de servir o chá e lhe oferecendo antes de sentar-se em sua cadeira. ー Ele estava perfeitamente bem. Então, de um dia pro outro começou a falar sobre algo que o estava assombrando. Sempre se referia à uma porta vermelha que ninguém mais via e tinha pesadelos todas as noites.

Every Midnight • nct dream.Onde histórias criam vida. Descubra agora