9. 19/11/2020

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Central City, 19:05 pm

Barry abriu a porta dando de cara com rosas amarelas e por trás delas, Caitlin Snow.

-Homens também podem receber flores. - ela disse estendendo o buquê em sua direção. Ele aceitou e a deixou entrar.

-A que devo a honra de sua visita? - indagou deixando as flores sobre a escrivaninha, tentaria lembrar de colocá-las na água antes que murchassem. - Pensei que passaria à noite com sua mãe.

-Até que ia, mas mamãe achou melhor eu voltar logo. Alguém poderia me reconhecer. Embora eu duvide muito disso.

-Entendo a preocupação dela. Carla não quer te perder de novo.

-Ela também não quer te perder. Já que te adotou como o filho que nunca teve. - Caitlin disse, havia uma leve pontada de incômodo em sua voz que ele sugou ser de inveja. Carla havia adorado Barry assim que o conheceu, Cisco dizia que havia sido amor à primeira vista, já que Carla dificilmente gostava de algum namorado de Cait. E esse foi o momento em que Barry percebeu que todos sabiam que ele e Caitlin estavam juntos, e que eles também eram péssimos em guardar segredos.

-Mas por que as flores? - indagou mudando de assunto. Caitlin umedeceu os lábios e se aproximou dele colocando as mãos sobre seu peitoral e as deslizando até sua nuca. Barry colocou as suas na cintura dela, a puxando delicadamente ao seu encontro.

-Sei que ficou muito abalado com a notícia do noivo de Iris. Você ainda tem sentimentos por ela e foi um tanto inesperado. Apenas queria dizer que estarei aqui por você, seja qual decisão tomar. - ela disse tomando cuidado com cada palavra dita, Barry adorava a maneira como ela tentava cuidar dele de todas as formas possíveis.

-Na verdade não me abalei tanto assim. Já sabia que ela acabaria ficando noiva de David, Iris precisa seguir a sua vida, assim como eu estou seguindo a minha. Sei que ela está feliz com ele e é só isso que importa agora. A felicidade dela com ele e a minha com você. - falou beijando o canto da boca dela. Caitlin abriu aquele lindo sorriso que o fazia delirar e então o puxou pela nuca para um beijo um tanto descuidado e necessitado.

Ele a empurrou em direção a cama e a deitou em meio aos travesseiros. Caitlin riu levemente contra sua boca enquanto ele puxava a camiseta dela para cima, seus dedos tocaram a barriga dela subindo lentamente até o sutiã rosa, já estava quase conseguindo retirar a peça quando alguém bateu na porta.

Eles se olharam, talvez ignorando a pessoa fosse embora. As batidas ressoam de novo. Barry suspirou se levantando e indo até a porta, apertou o botão na lateral abrindo-a.

-Você viu a chupeta que brilha no escuro? - Gypsy indagou, Barry franziu a testa confuso.

-Quê?

-A chupeta que brilha no escuro. - ela repetiu revirando os olhos com impaciência. O bebê em seu colo se remexeu também impaciente. Dante Ramon tinha apenas dois meses, mas já era esperto o suficiente para saber fazer manha e conseguir o queria. Ele era pequeno, o pouco cabelo que tinha era de preto e os olhos eram castanhos escuros, mas mesmo assim era o bebê mais fofo do mundo, segundo a maior parte das pessoas que viviam ali. - É a chupeta favorita do Dan.

-Ele tem dois meses, nem sabe que é vivo, como vai saber que tem um chupeta favorita? - indagou, Gypsy intensificou o olhar irritado. - Você não vai me deixar em paz até eu achar ela, não é?

-Você me conhece tão bem, Bar. - ela disse passando por ele e indo direto para a cama onde Caitlin ainda estava.

Barry suspirou e se pôs a procurar, quase cinco minutos depois ele finalmente havia achado a bendita chupeta, mas quando voltou para o quarto percebeu que Dante não precisava mais dela. Seu pequeno afilhado dormia serenamente em sua cama, Gypsy e Cait conversavam entre sussurros temendo acordá-lo.

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