Grace Flemming é irmã gêmea de Elena Gilbert, mas ambas não sabem da existência da outra. Quando nasceram, John e Isobel fizeram um acordo, cada um ficaria com uma gêmea e se manteriam afastados, para que ninguém soubesse, da existência delas e assi...
Já fazia algum tempo, desde que vim morar com Isobel, Alexandria não é um lugar tão ruim assim, mas eu ainda preferia New York. A escola é legal e já fiz alguns amigos mas a minha melhor amiga, é Betty Cooper, foi a primeira pessoa que fiz amizade, logo no 1° dia de aula.
Hoje é sábado e não tinha nada pra fazer o dia estava ensolarado, bom para um passeio, mas Betty não está na cidade, foi passar o fim de semana na casa dos avós. Isobel provavelmente não estaria em casa também, há meses, ela vem agindo estranho, não pára quieta e, na maioria das vezes não dorme em casa.
Penso eu, que ela está com algum namorado novo e não quer trazê-lo aqui por minha causa. Há anos atrás, ela foi casada com um homem que eu nunca conheci... E nem mesmo sei se ele sabia, da minha existência. Não gosto de perguntar sobre sua vida pessoal, pois não quero que ela pense que estou me metendo em sua vida, já que nós não estamos tão próximas, como antes.
Tomei um banho rápido e me arrumei, desci para a sala e como sempre, o lugar vazio. Fui até a cozinha onde Lucy estava cozinhando, o cheiro estava de matar, então me dei conta que estava morrendo de fome.
— Bom dia, Lucy. — Lhe dei um beijo estalado no rosto.
— Bom dia, Grace. — Ela sorriu. — Está com fome?
— Morrendo. — Disse a fazendo rir e fui até a geladeira pegando o suco e cortei um pedaço de bolo de chocolate e pus no prato. — Cadê minha mãe?
— Ela não dormiu em casa. — Lucy disse.
— Como sempre, pra variar. — Resmungo. Pego meu lanche e viro para Lucy. — Qualquer coisa, estou na sala.
— Está bem.
Sento no sofá e como o meu lanche e fico mexendo no celular, trocando mensagens com Alice e Betty. Alice é uma amiga de New York, éramos vizinhas antes de mim vim morar com Isobel. Fiquei tão distraída, que pulei de susto ao ouvir a campainha tocar. Deixei meu lanche na mesinha lateral e levantei.
— Eu atendo! — Gritei para Lucy. Caminho até a porta, abrindo-a, dando de cara com um homem de terno, que me encarou parecendo surpreso ao me ver. — Olá.
— Elena. O que faz aqui? — Franziu o cenho.
— Não sou Elena. — Digo o fazendo sorrir.
— Katerina? — Agora, foi a minha vez de franzir o cenho.
— Eu não faço a mínima ideia, quem sejam. E respondendo sua pergunta anterior, eu moro aqui. — Ele me avaliou, de baixo, a cima e não gostei nem um pouco do jeito que ele me olhou. — Meu nome é Grace, você é o namorado da minha mãe?
— Sua mãe? — Arqueou a sobrancelha.
— É, minha mãe. Isobel. — Disse o óbvio.
— Mas é claro, Isobel. Não, eu não sou o namorado da sua mãe, nós somos amigos. — Ele disse.
— Ah, certo. Ela não está no momento mas se quiser pode entrar e esperar. — Digo.
— Eu aceito. Com licença. — Ele entrou e eu fechei a porta.
— Fique à vontade. Aceita uma bebida? Minha mãe tem muito whisky “envelhecido”. — Brinquei, o fazendo rir. — Posso lhe servir um copo?
— Porque não. — Abriu um sorriso lindo, de tirar o fôlego. Enchi o copo e lhe dei. — Obrigado.
— Você ainda não me disse o seu nome, Sr...? — Fiz cara de interrogação, o fazendo rir.
— Mikaelson. Elijah Mikaelson. — Respondeu.
— Sr. Mikaelson. — Mordi o lábio. — Você é amigo da minha mãe, faz muito tempo?
— Não, muito. — Bebericou o whisky. — Isobel não me disse que tinha uma filha.
— Deve ser, porque não com vivíamos juntas, desde que eu nasci morei com a minha avó e ela faleceu há meses e eu tive que vir morar com a Isobel. — Expliquei.
— Entendo. Sinto muito por sua vó. — Eu sorri agradecida.
— Então, quem é Elena e Katerina? Devemos ser muito parecidas, pra você me confundir com elas. — Ele riu.
— Alguém que eu conheço e você ficaria surpresa com a semelhança entre vocês. — O fitei com curiosidade. Mas antes de perguntar qualquer coisa, a porta, é aberta e Isobel passa por ela, parecia tensa.
— Querida eu... — Mas parou quando viu Elijah. — Elijah!
— Oi, mãe. Elijah queria falar com você, então eu convidei ele para entrar e tomar um whisky, por enquanto, que você não chegava. — Eu disse.
— Olá, Isobel. Acho que nós precisamos conversar. — A vi engolir seco e os encarei confusa.
O que está rolando aqui?
Roupa da Grace 👇
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