Chapter Eight - The Devil's Form

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A Forma do Diabo

Estava sendo o jantar mas estranho da minha vida, eu Grace Flemming uma humana, sentada em uma mesa jantando com vampiros, sendo que a minha mãe é um deles, bizarro.

Klaus ficava me encarando, na maior cara de pau, ridículo e Rebekah parecia que me mataria a qualquer momento, outra ridícula. Bebi um pouco de suco e afasto a cadeira.

Grace: Onde fica o banheiro?

Elijah: Lá em cima. Segunda porta, à direita.

Levantei da cadeira.

Grace: Obrigada, Elijah. Com licença.

Vejo Klaus olhando para a minha bunda descaradamente, revirei os olhos. Caminho para as escadas mas não antes de ouvir Rebekah resmungar.

Rebekah: Homens.

Vadia.

Subo a escada e entro no banheiro, que por sinal era mais chique que o meu. Passei uma água no rosto e pescoço, me apoiei na pia e respirei fundo fechando os olhos. Isso é uma droga.

Meu Deus, quando foi que a minha vida virou de cabeça para baixo? Ah é mesmo, hoje quando descobri sobre a minha vida, que é uma grande mentira. Enxugo o rosto e as mãos e saio do banheiro voltando para a sala de jantar.

Grace: Ué, cadê a minha mãe?

A mesa de jantar estava vazia, exceto por Rebekah.

Rebekah: Estão na sala privada do Nik.

Sentei no meu lugar, e Rebekah se remexeu na cadeira, parecendo desconfortável. Tomei um gole de suco e fiquei olhando para decoração do lugar, os Mikaelson até que tem um bom gosto.

Rebekah pegou uma faca de mesa e ficou brincando, me encarando novamente. Suspirei cansada e virei para ela.

Grace: Se você quer me falar algo, é só abrir a boca. Não precisa ficar me encarando como uma psicopata.

Ela riu sarcástica.

Rebekah: Você é uma mistura da Chatinha Gilbert com a Vadia Pierce. — Sussurrou no meu ouvido. — Tudo farinha do mesmo saco, vocês Duplicatas. — Se afastou.

A encarei incrédula.

Grace: Está insinuando, o quê exatamente?

Ela gargalhou.

Rebekah: Estou insinuando nada, querida. Apenas, estou afirmando, o que vocês realmente são. Nunca gostei de Duplicatas mesmo.

Grace: Eu não sei qual é o seu problema com Duplicatas e nem quero saber, mas eu posso te garantir que não sou nada parecida com essa Elena e Katherine, além do rosto é claro.

Rebekah: Aí é que você se engana, meu bem... São mais parecidas do que você imagina. Mesma linhagem, sangue Petrova corre nas suas veias e claro, não vamos esquecer o mais importante; uma delas é a sua irmã gêmea.

Eu congelo.

Grace: Do que você está falando? Eu não tenho uma irmã gêmea, eu saberia. A minha mãe me contaria.

Ela sorriu irônica.

Rebekah: Será mesmo? Eu acho que ela não conta à você exatamente tudo, esconde muita coisa ainda.

Não, não, não pode ser, isso é uma grande mentira. Isobel jamais me separaria da minha gêmea.

A encarei com ódio.

Grace: Olhe aqui, sua vadia estúpida, cala essa boca e, para de inventar mentira. — Eu gritei apontando o dedo na sua cara  — Você pode ser uma vampira original, mas eu ainda posso te dar uns tapas nessa sua carinha de Barbie Psicopata.

Rebekah: Olha como você fala comigo, sua cópia barata.

Elijah: Mas o que está acontecendo? Que gritaria, é essa?

Nós encaramos os três, que nos olhavam sem entender nada.

Grace: A irmã de vocês soltando o veneno dela, para cima de mim e contando mentiras absurdas.

Klaus: O que foi agora, Rebekah?

Klaus começou a ficar tenso, eu podia sentir isso nele.

Rebekah: Só lhe disse a verdade.

Grace: Que eu tenho uma irmã gêmea, o que seria um grande absurdo isso.

Elijah e Isobel arfaram e Klaus a olhou como se fosse matá-la.

Klaus: Rebekah e a sua boca grande. O que eu faço com você, hein? — Ele fingiu pensar, com um sorriso psicopata na cara.

Já vi que ser psicopata, é de família.

Grace: Então é verdade, mãe? — Perguntei incrédula.

Como ela teve coragem de fazer isso.

Isobel: Sim é verdade. Elena Gilbert, é a sua irmã.

Isso foi como um tapa na minha cara, eu Grace Flemming tenho uma irmã gêmea.

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