Chapter Two - Mommy Dear

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Mamãe Querida

Alexandria - Virgínia

O táxi pára em frente, uma casa grande e bastante bonita, agradeço o motorista que entrega minhas malas e desço do carro. Vejo-o se afastar, e minha mãe abrir a porta da casa e sorrir, ao me ver. Respiro fundo antes de caminhar lentamente até ela, puxando minhas duas malas.

- Você está tão linda. - Ela disse, me olhando, de baixo a cima e me puxou para um abraço. - Venha, querida, entre e fique à vontade. Deixe-me ajudá-la. - Pegou uma mala.

- Obrigada. A sua casa é muito bonita. - Digo olhando a decoração da sala.

- Que é a sua casa também, por direito. Tudo que é meu, é seu filha. - Ela disse gentilmente. - Venha, vou mostrar o seu quarto.

Antes de subirmos, ela chamou alguém que veio, e levou minhas malas para cima. Agradeci a pessoa, e entrei no quarto junto, de Isobel, ele era realmente magnífico.

- É muito bonito. - A olhei. - Obrigada.

- Tudo para deixá-la confortável. - Passou o braço direito, pelo meu ombro. - Você deve estar cansada. Tome um banho e descanse um pouco, o jantar será servido às 19:30. Eu venho te chamar. - Deixou um beijo estalado na minha bochecha e saiu do quarto.

Fiquei mais um pouco explorando o quarto, que era imenso, sem falar do banheiro e o closet. Minha mãe, se superou dessa vez. Tomei um banho relaxante para tirar todo aquele cansaço da viagem e vesti um short frouxo e uma camisa soltinha, peguei meu celular e deitei na cama, que era incrivelmente macia e aconchegante.

Checo se havia alguma mensagem para mim e boto os fones e adormeço ouvindo Beyoncé. Acordo com a minha mãe me chamando para jantar, dou uma arrumada rápida no cabelo e desço. Vejo a minha mãe sentada e sento ao seu lado, ela faz um sinal, e os empregados começaram a nos servir. O jantar estava um pouco silencioso, então, minha mãe pigarreou chamando a minha atenção.

- O que há de errado? Não está gostando da comida? - Isobel arqueou a sobrancelha, me fitando.

- Não é isso. A comida é ótima, mas... É estranho estar aqui, com você. - Abaixei o olhar. - Eu sinto falta dela.

Limpei uma lágrima solitária que estava prestes a cair.

- Tudo bem, querida. Pode chorar é normal se sentir assim, vocês passaram à vida toda juntas.

- Eu posso ir dormir? Ainda estou um pouco cansada da viagem. - Digo cabisbaixa.

- Não vai esperar a sobremesa? É o seu favorito. - Isobel sorriu.

- Eu não estou com fome. Desculpe, mãe. - A fitei e a mesma mantinha um olhar de culpa.

- Está bem! Amanhã vou levá-la para conhecer a cidade e matricular você, na escola. - Eu sorri agradecida.

- Okay. Boa noite, mãe. - Lhe abracei e dei-lhe um beijo estalado no rosto.

- Boa noite, amor. - Fez carinho em meus cabelos.

Antes de subir escutei a campainha tocar, quem será uma hora dessas? Mas não me importei, devia ser alguma das amigas de Isobel. Tranquei a porta e fui me preparar para dormir, fiz minha higiene e coloquei um pijama. Apaguei a luz e me joguei na cama, caindo no sono, em seguida.

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