Grace Flemming é irmã gêmea de Elena Gilbert, mas ambas não sabem da existência da outra. Quando nasceram, John e Isobel fizeram um acordo, cada um ficaria com uma gêmea e se manteriam afastados, para que ninguém soubesse, da existência delas e assi...
Betty: Aonde você estava? E por que está toda molhada? — avaliou a minha roupa.
Grace: Um pequeno acidente. Vou subir, tomar um banho e, quem sabe, comprar botas novas e, um celular novo. — resmungo.
Betty: Cacete, essas botas custam seiscentos dólares! — olhou para elas, boquiaberta. Estavam sujas de lama, já ressecada.
Grace: E agora, vão pro lixo! — peguei meu celular. — Assim como o meu celular.
Betty: Putz. Que tipo de acidente, você teve? Caiu numa poça de lama? — riu.
Grace: Quase isso. Eu já volto! — caminho para as escadas.
Betty: Quer que eu faça algo para o jantar? — me olhou.
Grace: Não, vou pedir umas pizzas. — ela assentiu. Subi para o quarto e tirei as botas e avaliei elas. — Lixo! Gr. Maldita hora que eu fui atrás do Klaus! — olhei para o meu celular. — Meu bebezinho, já era! — choramingo.
Tomei um longo banho, para tirar toda aquela lama do meu corpo e lavei meu cabelo. Vesti um short jeans azul claro, uma blusa preta, de mangas longas e calcei um sapatênis cinza. Fiz um rabo de cavalo, peguei a minha carteira, que graças aos deuses não tinha molhado e, uma jaqueta, desci as escadas.
Betty: Vai sair de novo? — questionou.
Grace: Ao shopping. Comprar um celular novo. Se quiser pode vir comigo ou ficar aqui. — pego as chaves do carro.
Betty: Vou pegar minha bolsa. — correu para cima. A campainha tocou e fui atender, era um cara com duas bolsas, na mão.
(¿): Você é a Grace?
Grace: Sim, por quê? — ele me entregou as bolsas.
(¿): É para você!
Grace: Quem foi, que... — olho para frente mas o cara já tinha sumido. — mandou. — suspirei, fechando a porta.
Betty: Pronto! — parou no meu lado. — O que é?
Grace: Eu não sei. Um cara trouxe.
Betty: Então abre. — ela me ajudou a abrir as bolsas e meu queixo, foi ao chão. — Ai, meu Deus! — exclamou.
Grace: Não acredito. — Eram botas louboutin, iguais as minhas, que estragaram, e um iPhone, ambos novos.
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Betty: Alguém leu sua mente, ou foi muita coincidência. Olha só, tem um bilhete. — pegou-o. — Apenas um pedido de desculpas por hoje, mais cedo. Até a noite, seu Klaus! — Sua cadela, você estava com ele. — bateu no braço, rindo.
Grace: Por coincidência, acabamos nos encontrando, e ele me ajudou. — minto. Não podia contar a verdade, de eu ter ido atrás do Klaus e pedido para ajudar o Liam.
Betty: Sei. E por que ele pediu desculpas? — questionou.
Grace: A gente, bem, meio que “brigou”. — murmuro.
Betty: Que fofo! A primeira briga de casal. E ele ainda manda estes presentes caríssimos como pedido de desculpa. Queria um namorado assim. — fez bico.
Grace: Vá à merda. — bati no seu ombro. — Não somos namorados.
Betty: Ainda não. — sorriu maliciosa.
Grace: Pelo menos não vou precisar ir ao shopping. Estava morrendo de preguiça mesmo. — guardei as botas.
Betty: E eu estou com fome. Então se você me der licença, farei algo para comer. — deu de ombros.
Grace: Com fome? De novo? — ri. — Você tem o quê? Um buraco de minhoca, no lugar da barriga?
Betty: Estou em fase de crescimento, tenho que comer no mínino, de três, em três horas. E a gente só comeu de manhã e tomamos aquele milkshake lá no Grill. E eu não almocei, você almoço? — foi para cozinha, caçar comida.
Grace: Agora que você falou, lembrei que não. E a minha barriga, está começando a roncar. — passei a mão nela. — Acho que tem lasanha congelada e coca-cola.
Betty: Pra mim é perfeito, à fome que eu estou. — peguei pratos, talheres e copos e pus na mesa. — Arrependida de não ter aceitado o convite da Elena, de almoçar lá. — eu ri.
Grace: Tá. Vamos comer logo, que eu estou com fome. — reclamo.
Betty: Depois fala de mim. — riu.
Grace: Cala-se vadia! — bati nela de brincadeira.
[…]
À noite eu pedi cinco pizzas grandes, pois sei que, como os meninos são atletas, comem muito. 19:00 tocaram a campainha, todos se acomodaram nos sofás e Betty me ajudou a levar as pizzas e os refrigerantes, os talheres e os pratos e copos para a sala.
Tyler: Então o que vamos assistir? Séries ou filmes?
Matt: Filme.
Jeremy: Série.
Bonnie: Série.
Caroline: Filme.
Elena: Série.
Betty: Filme.
Grace: Série. Tyler?
Tyler: Vamos de série. — Jeremy, Bonnie, Elena e eu, comemoramos. — Ponho qual série?
Jeremy: La Casa de Papel.
Bonnie: Parece ser boa.
Elena/Grace: Põe ela, Tyler. — rimos. Tyler ligou, a Netflix e botou a série.
[…]
Depois que todos foram embora, Betty me ajudou com a louça suja, pegamos alguns biscoitos e subimos para seu quarto.
Betty: Que horas seu amado vem? — bufei.
Grace: Pára com isso. — reclamo. — Eu não sei, pedi para ele vim, depois das 23:00.
Betty: Hum sua safadinha. — gargalhou e joguei um dos travesseiros nela. — Pena que vou estar dormindo, queria muito conhecê-lo mas quem sabe, na próxima. Por favor não façam barulho, se for transar, façam em um quarto longe do meu. — bato no seu braço.
Grace: Sua vaca. — rimos.
Não demorou para que Betty dormisse, então tomei banho e vesti meu baby doll, não era muito curto, mais um pouco transparente, não sei porque, mas eu queria agradá-lo. Não demorou para a campainha tocar, abri a porta e o vejo sorrindo.
Klaus: Boa noite, love. — devorou meu corpo com os olhos e eu sorri, gostando daquilo.
