Capítulo 15

178 14 0
                                    

-Eu não sabia que vinha então preparei uma sopa de frango - disse e foi em direção ao fogão.

-Sem problemas - murmurou com a boca cheia e se sentou na mesa.

                       **

-Eu quero que descubra tudo sobre aquele filho da puta do caralho -gritou ao celular. -O nome dele caralho? Você trabalha pra mim a anos devia saber  o nome dele seu viadinho de bosta. - disse e desligou celular.

-O que aconteceu amor? - Disse abrindo a porta do escrito.

-Uckermann - fechou a mão em punhos - foi isso que aconteceu - disse e olhou pra janela a fora.

                     **

-Então filho - disse e colocou o pote de sorvete em frente ao mesmo e sentou-se ao lado do mesmo com duas colheres. - O que você tinha pra resolver? - o olhou de lado.

-Uns assuntos pendentes - fechou a cara ao lembrar e levou uma colher de sorvete a boca.

-Que tipo se assuntos ? -perguntou e o filho a encaro seria.

-Mãe fala sério que você quer falar sobre isso agora?

-Eu só quero saber mais sobre você filho - murmurou e abaixo a cabeça

-Acredite é melhor você não saber de nada - e Ucker levantou a cabeça da loira. - é melhor assim mãe - sussurro e acariciou a bochecha da mesma. - o que importa é que estou bem.

-Hum - murmurou e sorriu pro mesmo.

-Mãe - coçou a garganta - a senhora sabe alguma coisa sobre o Pastor e a sua mulher?

-Por que filho?

-Mãe sem perguntas apenas resposta por favor.

-Bem - ficou calada por uns momentos e depois falou. - eu sei o pouco querido - o olhou.

-Poh mãe fala.

-Égua menino - se levantou - por que tanto interesse? - o encarou seria e o loiro deu um sorrisinho. - Ah não, não, não - bateu no braço do mesmo. - você não estar pensando  em se engraçar pro lado dela.

-Dela? -se fez de desentendido.

-Não se faça de bobo seu moleque -voltou a bater no mesmo e o loiro riu.

-Qual é mãe - se levantou e a abraçou - relaxa! Só estou curioso.

-Mentiroso - murmurou contra o peito do loiro. - como eu disse o que eu sei é pouco querido - disse e voltou a senta-se na cadeira. - eles apareceram aqui depois que você deixou de ir pra igreja - o olhou - não sei você se lembra,  mais eu lhe disse que tinha um um novo pastor.

-Não me recordo. - murmurou e levou uma colher de sorvete á boca.

-Então ele chegaram e se estalaram naquele casarão antigo. Nas primeiras semanas a filha deles a Dulce Maria não tinha chegado ainda.

-Onde ela estava?

-Eles disseram que ela estava no colégio de freira da antiga cidade que moravam e que a vó vinha deixá-la. - foi em direção a pia. - eu me lembro de quando ela chegou. Uma menininha baixinha, branca dos cabelos negros. - sorriu - ah filho queria que você tivesse conhecido ela naquela época - sorriu e encarou o filho. - então ela cresceu mais dentro de casa do que fora como as outras crianças. Chegamos até pensar que ela era doente por que ela só aparecia nos cultos. - suspirou - ai um dia ela surgiu com os cabelos ruivos - ficou calada por uns momentos. - eu não sei muito bem, mas a senhora Peterson disse que os pais dela piram e que inclusive o pai a bateu no rosto dela.

-Aquele filho da puta do caralho....

-O que eu já disse sobre palavrões aqui em casa? - disse seria e Ucker sorriu. - como eu disse eu não seu de muita coisa filho. - suspirou e Ucker balançou a cabeça positivamente.                            **

A Filha do Pastor VondyOnde histórias criam vida. Descubra agora