11° Capítulo

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Ele se segura no portão para não cair, me decepciono pois era por lá que eu iria passar.

- Para casa, porque pelo menos Eu sei que moro aqui com a Minha mãe - falo quase em um grito, já estou cansada de ver ele assim e vir bater em mim e em minha mãe. - e não em um boteco qualquer- digo com nojo.

- Oque..vo..ce diss..see?  - ele se aproxima de mim com uma garrafa de pinga nas mãos, seus olhos eram pura raiva- Hein? - ele se aproxima cada vez mais, nem percebo e eu já estava chorando denovo na frente. Como eu sou fraca.- Fale!! - ele se aproximou de mim e já cuspia suas palavras em meu rosto- Repita sua vadia, não sabe nada da vida e vem me dar lição de moral. Me diga. Quem é você para falar do que eu faço da vida e onde eu ando?

Ele me empurra com força e acabo caindo no chão, ele continua se aproximando, recuo e acabo me encostando na parede.

- A sua filha- digo aos prantos - e você sabe quem eu sou e oque eu passo? Você nem imagina que sua filha parou em um acidente, nem percebeu que estou com o braço engessado só pensa em beber e machucar a todos à sua volta. Nem sei se consigo te chamar de pai. Ou se quiser eu chamo.- digo oque estava entalado na minha garganta a muito tempo. Muito mesmo- Eu tenho Nojo de você Pai.

- Cala essa boca.  - ele grita e da um tapa no meu rosto, começa a me chutar e dar socos em minhas costas- te criei com tanto carinho pra isso?  Para me apunhalar pelas costas?  Você é igual a sua mãe não presta. VOCÊ NÃO PRESTA! Não quero mais olhar para esse rosto nojento. Mal criada - ele começa a bater mais forte,acertando chutes fortes em minha barriga e minhas costas e derrama o resto de pinga que havia na garrafa sobre mim Ele joga a garrafa, fazendo com que ela quebre e eu me assuste,  ele entra na casa, ouço a porta ser fechada e a minha vista fica totalmente escura aos poucos.

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Acordo com a cabeça doendo, abro os olhos, eu ainda estava na calçada,  meu corpo estava todo dolorido, me levanto e vejo sangue no chão, olho para minha roupa e estava molhada, com um cheiro horrível, minha cabeça martelava de dor, me levanto e vejo a minha mãe sentada na varanda da casa, com certeza ela acordou e não me viu no meu quarto e ficou me esperando na varanda, vou andando devagar, mal estava conseguindo me mover,  cada parte do meu corpo tremia, estava molhada e o vento não ajudava,  estava ventando forte hoje na vila. Me aproximo da minha mãe.

- M..ã.ãe- digo mais a minha voz acaba falhando- Caham. Mãe acorda- balanço ela devagar- Vamos entrar.

- Filha - ela acorda assustada- Por que demorou tanto? Foi o Scott?  - ela coloca a mão no meu rosto com um semblante no rosto preocupado.

- Não mãe está tudo bem- falo ajudando ela a se levantar, minhas costas estavam doendo tanto mais eu não iria demonstrar para ela, me sinto culpada sempre que a vejo preocupada.

Levo ela até o quarto dela, desço as escadas com cuidado para não cair, ainda estava tremendo, vou até a lavanderia encho um balde com água e um rodo pego os dois na mão,caio no chão pois estava sem forças para andar, começo a chorar, bom na verdade é o que mais faço na minha vida. Não posso deixar que a mãe veja o sangue lá fora..

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Gente!  Esse capítulo na minha opinião foi triste, mais se alguém não gostou deixa nos comentários que eu arrumo e se gostou por favor clique na estrelinha ☆  porque para mim ela é muito importante.  Mas os próximos capítulos vão ser menos tristes tá?!

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