Descobrindo mistérios

12° Capítulo

Ela vai começar a se preocupar a toa. Me levanto, pego o balde, o rodo e passo a sala de estar em silêncio para não acordar ninguém, naquele silêncio apenas  se ouvia a minha respiração ofegante. Fui para fora limpei o chão com muita dificuldade, voltei a lavanderia coloquei tudo e subi para meu quarto.

Queria entender o porque de tudo isso.  Por que sinto que estou sendo observada? Por que o meu pai bebe? só porque ele perdeu o emprego.  Estou tão confusa,  não sei o que fazer.

Decido tomar um banho quente e dormir.  Me deito na cama e apago completamente.

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Acordo com o irritante alarme no meu ouvido, deslizei o dedo no celular para desliga-lo.

Mesmo com dor no corpo inteiro, me levanto e sigo ao banheiro ,faço minhas higienes matinais.

Arrumo minha bolsa e desço para a cozinha, devagar, cada degrau era um sofrimento e um grito de dor abafado.

-Bom dia filha! - olho para frente e percebo que ela está com um semblante preocupado no rosto, mimh vista fica turva, só então percebo a lágrima que saiu de meu rosto, nunca fui muito de chorar no colo da mãe e tal mais naquela hora eu sabia que precisava de alguém- Eu  sei filha.  Eu ouvi tudo. Não se preocupe eu vou dar um jeito.- ela acaricia meu rosto com carinho- você não precisa ir para a aula, tome remédio para dor e descanse um pouco no sofá.

- Aah.....mãe-falo enquanto ela se distancia de mim, ela se vira e percebo que ela está preocupada, culpada?..

-Por que realmente papai bebe?-digo calmamente.

- O emprego era muito importante para ele.-ela fala sem olhar para meu rosto e logo segue para a sala.

Pego uma maçã e subo para o quarto, descansar um pouco como mamãe disse.

Subo as escadas e me jogo na cama logo me arrependo por causa da dor imque isso causou , depois de alguns minutos acabo dormindo.

Acordo com o celular vibrando sem parar.  Procuro ele com a mão no criado-mudo, nem fiz questão de abrir os olhos, me assusto ao escutar um barulho de algo caindo.

Olho para o chão e vejo meu celular por cima do tapete. A bateria estava para um lado do tapete e o celular para o outro. Me levanto, pego e encaixo os dois, deixo ligando e coloco no criado-mudo enquanto arrumo mimha roupa que esta toda amassada, porque eu dormi.

Desço es escadas sorrindo,  dormi um pouco e já melhorou o meu humor. Tudo acaba quando encontro meu pai mexendo nos potes da prateleira da cozinha, ele abre a tampa de um e depois de outro..

-Cade?.....escondeu...preciso...- ele não está falando coisa com coisa. Ele abria e fechava todas as portas do armário tão rápido que algumas até me assustava com o impacto delas.

Ele abriu uma delas e abriu vários potes que estavam ali, abriu um e achou dinheiro ,pegou e logo colocou no bolso e começou a olhar em volta.

Me escondi atrás da porta da cozinha, ouço ele passar por ela apressado.
Saio dali confusa e começo a andar olhando para trás verificando se ele não vai voltar.

Não estava afim de ver ele tão cedo, quando penso eu subir para o meu quarto ouço a campainha tocando.

-Quem será que é?  Papai já saiu e..ele não voltaria tão cedo.

Vou até a porta, sinto meu braço começar a doer cada vez mais.

-Droga!  O médico falou para eu descansar e olha eu aqui  "descansando" -digo a palavra descansando na ironia- JÁ VAI!!- grito para seila quem está la fora me ouvir.

Vou até a caixinha de remédios, pego um comprimido e tomo ele com água, fico distraída olhando  para o nada.

-Quanto tempo Senhorita Stewart?!-Um voz conhecida fala, atras de mim me assustado e fazendo com que eu derrube o copo no chão.

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BOM...queria pedir desculpas pela demora,  estou tendo problemas pessoais e os estudos estavam me atrapalhando para escrever.  Mais eu não esqueci de vocês!!! Muuito obrigada para você que está acompanhando o meu livro,  isso é muito importante pra mim!

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