Capítulo 7 - Um encontro ao acaso

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O conde fez um convite para o patriarca:

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O conde fez um convite para o patriarca:

— Esta noite haverá um baile no palácio real e eu gostaria que você e sua família viessem comigo!

— Mas nós não somos nobres. Não seremos bem recebidos por lá!

— Isso não será problema. Eu posso emprestar roupas de duques para vocês e ninguém irá desconfiar!

— Mas nossas classes são inferiores. Estaríamos quebrando a lei! – respondeu Paul sem querer desobedecer às regras pré-estabelecidas.

— Quem perguntar, direi que vocês são do meu sangue. Aceite, por favor! – insistiu. — Não quero aparecer sozinho, vão achar estranho...

— Mas e quanto à sua família?

— As moças não se sentem muito bem. Ficarão em casa de repouso. Estão tomando banho de água quente com indicação médica.

— A coisa deve estar feia mesmo... Sarah chamou seu marido à parte.

— Eu gostaria muito de ir.

— Não temos roupas...

— Ele vai nos emprestar. Deixe de resistência Paul!

— Não sinto vontade...

— Se você recusar vai ficar sem aquele cozido de carne de boi que planejava para amanhã! – ameaçou-o.

— Tudo bem!

O cavalo, Montenegro, seguiu uma brisa marinha e cavalgou até o porto, onde Willian viu um navio baleeiro retornando depois de tantos anos, carregado de óleo de baleia. As pessoas no porto comemoravam e festejavam bastante, podiam rever seus pais e maridos depois de tanto tempo.

Rapidamente os barris são carregados por trabalhadores do porto e vendidos para os ricos. Quem está mais feliz foi quem bancou a viagem dos baleeiros e consequentemente iria valorizar seu investimento com o lucro das vendas.

Willian parou um pouco e observou o trabalho dos homens de carregarem barril atrás de barril do navio para o cais e de lá, eles eram empilhados e comercializados. As pessoas de alta classe e do governo eram as primeiras a comprar, depois vinham os burgueses e por último o povão.

Em cada um daqueles navios baleeiros havia pessoal responsável pelo corte da carne, retirada do óleo, ossos e barbatanas, além do armazenamento e conservação dos produtos.

O óleo servia para alumiar (iluminar com ajuda de um lampião), fazer velas, fertilizantes, tintas, sabão e margarinas; dos intestinos vinha uma substância usada na perfumaria; com ossos faziam-se espartilhos, pentes, escovas e artesanato, os restos que sobravam de carnes e ossos fertilizavam a terra.

Willian escutou alguém lhe chamar e cavalgou até ele, era um dos trabalhadores do navio.

— Você é um filho dos Anderson?

Aprendizes de cavaleiroOnde histórias criam vida. Descubra agora