Golden Criminal ♠ JIKOOK ♠ [2018]

♠ Thirty Two: Joo-hyung and Tony Jones ♠

Aviso: Este capítulo contém cenas coisadas. Espero que tenham entendido. Se persistir aos sintomas, recomendo tomar inalapral. Perdão :')

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Na mansão, o silêncio tomava conta do lugar. Joo-hyung rezava para que Tony dormisse e passasse o efeito da bebida, mas aquilo não acontecia de jeito nenhum. Ambos assistiam um filme, enquanto o Jones chorava como uma criança.  
   
— Anne, você precisa me ouvir! — Disse o personagem.

— Dá uma voadora nela, arranca o cabelo dela, mata ela! Golpista safada.— Tony resmungava.

— Cara, aquela garota não merece as suas lágrimas. Use-as para outras coisas, vai cortar cebola, sei lá.— Joo-hyung revirou os olhos.— Eu devia ter ido com eles, você é muito chato quando está bêbado.

— Você nunca me viu bêbado, como pode saber que eu sou chato? — Jones resmungou novamente.— Só estou tendo minhas recaídas, eu não tenho culpa se você nunca se sentiu triste por uma mulher antes.

— Na verdade, já me senti triste sim.

— Ata, só se for...

— Pela minha mãe.— Disse o rapaz, e Tony ficou em silêncio.

— Ai, foi mal, eu esqueci.— Jones bateu na própria cabeça.

— Não tem problema, você não está em sã consciência.

— Tem razão.

— Aí, enquanto você assiste o seu filme triste e chora pela herdeira do veneno, eu estou indo dar uma treinada.— Joo-hyung levantou-se.

— Eu vou tomar banho.— Tony suspirou.— Me ajude a levantar, por favor com muito amor e carinho.

— Aish! — Joo-hyung o puxou brutalmente, e o maior levantou-se rapidamente.

— Obrigado querida, te amo, meu amor.— Tony sorriu, e agarrou o rapaz.

— Yaa, me solta!!! — Joo-hyung o empurrou, e Tony o agarrou novamente.

— Me dá um beijo, Huumm! — Jones fechou os olhos e fez um bico.

— Argh! — Joo-hyung pegou uma almofada e bateu no rosto do rapaz.— Sai de perto de mim, seu bêbado maluco!

— Você não me ama? — Jones abriu os olhos.— Por que ninguém me ama? Aish! 

Tony rapidamente se afastou e caminhou lentamente até a escada, onde sentou-se e encostou a cabeça no corrimão. Joo-hyung pôde ver seu olhar profundo e triste, carregado de cicatrizes.

— Ei, desculpa.— O Park suspirou, se aproximando lentamente.— Cara, foi sem querer, eu...eu...

— Ninguém me ama, ninguém gosta de mim.

— Seus amigos gostam de você.— Joo-hyung mordeu o lábio inferior, parando em frente ao maior.

— Você me considera seu amigo? — Tony perguntou, com seu olhar triste.

— Sim...?

— Então você confessou que gosta de mim?

— Ei! — Joo-hyung fez careta novamente.

Tony sorriu e puxou o rapaz, que sentou em seu colo e se surpreendeu ao receber um beijo. Tony Jones estava beijando Park Joo-hyung, e o asiático  estava perplexo com aquilo. Seus olhos estavam arregalados e o rapaz não tinha reação alguma diante daquela situação, somente observava o Jones de olhos fechados. Naquele instante, era como se tudo tivesse parado. O relógio parou, o tempo parou, tudo parou, e somente os dois conseguiam se mexer.