Golden Criminal ♠ JIKOOK ♠ [2018]

♠ Seventy Four: Ashes, ashes and needle ♠

O dia amanheceu maravilhosamente lindo. Os pássaros assobiavam enquanto sobrevoavam ao redor da mansão, as cigarras cantavam enquanto as formiguinhas trabalhavam e todos acordavam com a cantoria dos pássaros.
      
Jungkook acordou-se e encontrou Jimin dormindo ao seu lado. O rapaz sorriu e acariciou os cabelos macios de Park, o rapaz que roubara seu coração desde a infância. Durante longos minutos Jeon se mantivera na mesma posição, apenas observando Park dormir profundamente. Ele virou-se para pegar o celular na escrivaninha e logo o ligou, pensando em ver as novidades da máfia. O rapaz arregalou os olhos e começou a rir baixinho quando viu a foto de San E morto. Irene estava ao lado do rapaz, porém somente as pessoas da máfia haviam reconhecido a garota mascarada. 

A morte do homem não fora o facto engraçado, mas sim a expressão facial que a garota fazia através da máscara, que era super perceptível. As poses da mesma também eram demasiado engraçadas, traziam um ar de deboche.

Jimin abriu os olhos e encarou Jungkook, que o olhou e sorriu minimamente.

— Bom dia meu amor! — Jungkook beijou a testa de Park.

— Bom dia, do que estava rindo? — Jimin sorriu minimamente.

— A Irene matou o San.— Disse o rapaz.

— Interessante, já estava na hora né? Foi ele o informante que traiu o Future.— Jimin deu de ombros.

— Verdade, ele era nojento.— Jungkook fez careta.

— Vamos descer para tomar café da manhã.— Jimin sorriu e levantou-se. 

— Vamos.— Jeon sorriu, o seguindo.

                            (...)

DongYul acordou-se assustado e arregalou os olhos, olhando para os lados. Sua esposa dormia profundamente ao seu lado e o homem revirou os olhos, notando que tivera um pesadelo. Era um pesadelo muito real, muito mesmo. O homem estava tendo o mesmo pesadelo constantemente e aquilo já estava o assustando. Ele coçou a cabeça e deitou-se novamente, notando que seu sono fora embora. Aquilo estava o perseguindo durante dias, estava tirando seu sono e sugando sua confiança de uma maneira tão rápida que ele já não se sentia tão confiante como antes.  

Parecia tão solitário ali, com aquela mulher e seus filhos estranhos. DongYul sabia que os rapazes não gostavam dele, era nítido aquilo, exceto Darren e Dylan que eram cautelosos e conseguiam disfarçar as expressões de desgosto. Os outros dois realmente eram ruins em esconder quando não gostavam de algo e o homem notara que era como um inimigo para os dois rapazes.

Ele fechou os olhos lentamente e tentou dormir novamente, virando-se na cama diversas vezes. A mulher abriu os olhos e o observou, sorrindo minimamente e levantando-se da cama. Antes que pudesse se levantar por completo, Xing Lie se assustou com DongYul, que puxou sua mão e a fez deitar-se novamente. 

— Está tudo bem com você, querido? — Perguntou a moça, um pouco assustada.

— Está sim, eu só quero passar um tempo com você...— DongYul a abraçou.

— Você estava tremendo...? 

— Eu? Não, é a idade chegando, mal de Parkinson, conhece? — DongYul coçou a cabeça, disfarçando.

— Você ainda é novo mesmo sendo velho, tem certeza? — Perguntou a moça.

— T-tenho.

— Se você diz...

                              (...)

No hospital, Jonghyun acordou-se com uma certa movimentação no quarto, abriu seus olhos e olhou para o lado, vendo algumas enfermeiras trocando o soro de So-young. A garota dormia tranquilamente por fora, mas por dentro ardia em febre. Quando as enfermeiras saíram do quarto, Jonghyun tentou se levantar um pouco e falhou, pois parecia muito mais pesado. O rapaz respirou fundo e continuou encarando a garota, que abriu os olhos lentamente e permaneceu olhando para o teto, até que olhou para o lado e o encarou.