Jin-hee se aproximou de DongYul que estava preso na cadeira e, abaixou-se, aproximando-se do rosto do homem.
— Me diz, por que você tentou me matar? Hmm? — Sussurrou, fazendo-o fechar os olhos e prender a respiração.— Fala, DongYul.
— Pelos acontecimentos que vinham acontecendo naquela época.— DongYul respondeu.— Eu não suportei ouvir os boatos, não suportei nada e estava insatisfeito com as coisas que vinham a acontecer.— Ah, e por isso decidiu se livrar de mim? — Perguntou a moça, fazendo-o assentir.— É uma pena que você não conseguiu. Você é um grande fracassado, sempre foi. O que foi que eu vi em você?
— Provavelmente a piroca.— Seokjin respondeu.
— Ei! — Namjoon o repreendeu, logo passando a rir.
— Eu era cega de amores por uma pessoa que me destruiu, que destruiu a minha família, que machucou os meus filhos...que me machucou. Você sabe o quanto eu sofri tendo que fingir que estava morta? Sabe o quanto eu sofri tendo que aceitar que estava longe dos meus filhos e por não poder vê-los crescer? — Disse a moça, socando-o no rosto duas vezes seguidas.
Vestígios de sangue ficaram na boca de DongYul e na mão de Jin-hee, que estava visivelmente brava e de olhos arregalados.
— Por que você fez isso? — DongYul começou a rir, irritando à todos.— Você é tão cínica...tão burra, tão idiota.
— Qual é o seu problema?! — A mulher gritou, estapeando-o.
— Vai tomar uma água que eu assumo a posição.— Joo-Hyung sorriu para sua mãe e a tirou de perto do homem.
A mulher assentiu e saiu dali o mais rápido possível, tremendo sem cessar.
— Vamos conversar lá fora, pessoal.— Jungkook os chamou e saiu da sala rapidamente.
Aos poucos a sala fora esvaziando, ficando apenas Joo-hyung, Jimin, Seokjin e Lalisa. Joo-Hyung pegou uma arma de choque e se aproximou de seu pai, que voltou a rir descontroladamente.
— Qual é a graça, seu imbecil?! — Seokjin se pronunciou.
— Vocês são patéticos. São facilmente manipulados pelas pessoas, olha só...tudo isso para me matar. Sabe, nem sempre eu fui o vilão. Houve uma época onde eu era uma boa pessoa, uma pessoa inocente e sem maldade no coração.— DongYul explicou.
— Essa época realmente existiu? — Jimin indagou.— Não acredito.
— Claro que existiu. Ele era um feto.— Molly respondeu.— Inocente e sem maldade no coração, porque sequer era nascido.
— Engraçadinha.— DongYul suspirou, encarando a menina.— Essa época também, mas eu realmente era uma boa pessoa. Sei que é difícil de acreditar, nem eu acreditaria. Mas no começo, o vilão era o inocente. As pessoas inverteram isso sozinhas por conta dos acontecimentos e me prejudicaram, nem sempre eu fui uma pessoa ruim.
— Realmente é meio difícil de acreditar, já que você é um mentiroso-nato.— Molly deu de ombros.— E Por que você matou a minha irmã, hein? Palhaço!
— Para tudo se tem um motivo e eu fiquei bravo porque encontrei a sua presilha no meu jardim. Você andou me fazendo uma visitinha, não é mesmo? — O homem deu uma risadinha de leve.— Eu não costumo deixar uma coisa passar despercebida e esquecer facilmente. Eu sou meio vingativo, sabe?
— Você matou uma criança porque encontrou uma presilha de outra criança na porcaria do seu quintal? Que tipo de doença você tem? — Molly perguntou, arqueando a sobrancelha e se entristecendo.— Eu jamais iria na sua casa, o seu lixão não é habitável para mais ninguém além de você, seu doente. E...eu sou meio rancorosa, sabe?
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Golden Criminal ♠ JIKOOK ♠ [2018]
FanfictionPark Jimin era um homem comum como qualquer cidadão, mas tudo mudou quando foi preso injustamente no lugar do namorado. Com a vida de Park destruída, todo mundo o empurrou para longe e, no momento em que ele mais precisava de alguém, conheceu Jungko...