Golden Criminal ♠ JIKOOK ♠ [2018]

♠ Sixty Six: An explosive betrayal ♠

Depois do jantar, DongYul voltou ao seu quarto e pegou uma arma e sua faca. Suspirou pesadamente e esperou todos dormirem, para então agir. Ele já estava com tudo planejado e a maleta de dinheiro já se encontrava em seu carro, que estava estacionado em frente à casa. Eun-bi terminou seu banho e fora direto para a cama, pois estava muito cansada e seu dia fora muito estressante, começando pelo irmão falido sendo caçado por criminosos que queriam sua cabeça. Ela precisava se livrar de seu irmão o mais rápido possível, ou então ele estragaria sua vida assim como estragou a vida de todos.

Ela era capaz de matar seu irmão assim como DongYul teria coragem de matá-la, e ela sabia que ele faria aquilo uma hora ou outra. Park DongYul era capaz de qualquer coisa pelo dinheiro e estabilidade financeira, a vida que lhe foi forjada e que o fez acostumar. A mulher escondia em baixo de seu travesseiro uma faca e uma arma como proteção de seu irmão.   
      
Quando todas as luzes se apagaram, DongYul levantou-se em silêncio e levou consigo sua arma na cintura e a faca em mãos. Ele caminhou lentamente pelos corredores daquela mansão, seu destino era o quarto luxuoso de sua irmã mais velha. Ao virar o corredor, o homem sorriu sadicamente, sabendo que aquele seria o fim de sua irmã. Ao chegar em frente á porta do quarto, o homem a abriu lentamente e umedeceu os lábios, pronto para atacá-la, e então, ele caminhou lentamente até a cama da mulher e sorriu, vendo-a coberta pelo lençol. 

Ao retirá-lo, o homem se surpreendeu ao não encontrar sua irmã deitada na cama. Ele bufou e fechou os olhos, porém abriu novamente ao ouvir o barulho da arma destravando. 

— Você acha mesmo que eu sou burra?— Eun-bi riu, apontando a arma para o irmão mais novo.— Você é bem imprevisível para as outras pessoas, mas não pra mim. Eu te conheço desde que era um pirralho, moleque. Como pôde fazer isso comigo?

— Simplesmente, fazendo.— DongYul respondeu, se aproximando.

— Não se aproxime, ou eu estouro seus miolos, idiota.— Disse a moça, e DongYul riu.— Estás rindo de quê? Tenho cara de palhaça por um acaso?

— Você não é inteligente, querida noona.— O homem gargalhou.— Ai, desculpa. Eu realmente precisava rir disto...

— Estás duvidando da minha capacidade?

— Eun-bi, sua arma está descarregada. Não tem bala, você está morta.— O homem riu, e a moça arregalou os olhos, desesperada.

De facto a arma encontrava-se descarregada, tanto que o homem aproveitou o momento de lerdeza de Eun-bi e a atacou com um chute, fazendo-a jogar a arma longe. Eun-bi se esquivou do segundo chute e pegou a faca em baixo do travesseiro, apontando para o irmão. DongYul puxou a faca de seu bolso e atacou a irmã novamente. A mulher se jogou em baixo da cama e levantou-se rapidamente, correndo para fora do quarto. 

Aquela era a maldita hora em que os empregados voltavam para suas respectiva casas e não teriam seguranças para ajudá-la com seu irmão maluco. DongYul correu atrás da irmã e ao virar o corredor, a mulher colocou o pé na frente, o fazendo tropeçar e cair. Quando o homem caiu e soltou sua faca, Eun-bi aproveitou o momento para atacá-lo com a faca que possuía antes, porém o homem se esquivou rapidamente e a chutou com toda a força, fazendo-a cair. DongYul levantou-se com uma certa agilidade e a chutou novamente, para que a mulher ficasse fraca. Ele abaixou-se e ficou por cima da irmã, logo pegando-a pelo pescoço e começando a enforcá-la.

Eun-bi sentiu as mãos pesadas de seu irmão tocarem em seu pescoço e rapidamente entrou em desespero, tudo piorou ao ver que logo não conseguiria respirar, pois já estava ficando vermelha e sem ar. DongYul apertou sua garganta cada vez mais forte, fazendo-a arregalar os olhos e colocar as mãos em cima das do irmão, tentando tirá-las dali. Em um movimento rápido, Eun-bi pegou a faca e tentou acertar seu irmão, que já previa aquilo e riu, acabando por vacilar, pois a moça lhe deu um chute e o mesmo caiu para trás. A mulher levantou rapidamente e correu para a cozinha, sendo seguida pelo irmão. Parou e pegou uma jarra de suco, logo arremessando no irmão, que fora atingido na cabeça.