Meu Chefe

Capitulo 55

ENZO P.O.V.

Cheguei super cedo na empresa hoje por causa de reuniões e consequentemente Fernanda teve que vir também, não to olhando muito pra cara dela o que tá me deixando frustado mas ela parece estar super bem com isso. O jeito que ela faz as coisas, seu rosto sereno quando tá trabalhando. Que porra, porque eu desejo tanto ela?

Durante a reunião não consegui evitar de olhar olhar suas pernas pela mesa de vidro e ver o quanto que ela tava apertando suas coxas uma na outra. Prestava atenção na reunião antes que eu pensasse merda, já ela não prestou muito atenção porque não anotou nada que foi falado.

Tenho que sair mais cedo hoje porque tem um jantar de bodas da Barbara, minha "tia", não to nem um pouco afim de ir mas Helena tá me enchendo o saco. Até levaria a Fernanda mas não to afim que ela conheça a Barbara.

Meu passado com a Barbara é muito sujo, e Fernanda conhecesse acho que nunca mais falaria comigo. Esse é meu medo de apresentar as duas, tenho que evitar ao máximo.

- ...Enzo? - falou me tirando dos pensamentos.

- Que? - olhei pra ela que tava me olhando - Desculpa, falou o que?

- Se você tá bem?

- Ah, sim eu to.

- Tá tão pensativo.

- Problemas da vida só - falei e ela sorriu fraco.

O elevador abriu e nós entramos, achei que alguém mais iria entrar mas não. Ficou só eu e ela naquele cubículo, que ótimo.

Fiquei observando ela arrumar o cabelo se olhando no espelho.

Nesse momento o último andar parecia não chegar nunca, ela parou de se arrumar e virou de frente pra mim me olhando também. Olhei seus olhos, seu cabelo, sua boca que soltava um suspiro, seu corpo. Enquanto seus olhos observavam os meus passeando por ela.

Fernanda avançou em mim e me abraçou calmamente me deixando surpreso, seus braços deram volta no meu pescoço enquanto sua bochecha encostou na minha.

- Não vai me abraçar? - Falou baixo no meu ouvido.

Tirei as mãos no bolso e agarrei sua cintura.

- Porque tá fazendo isso?

- Deu vontade - respondeu.

- Sabe que a gente tá no elevador né?

- Eu não to fazendo nada demais Enzo - disse me fazendo rir.

- Ta bom então.

Durante o pequeno diálogo do abraço senti o tempo todo sua mão descer a lateral do meu corpo, até aí tava tudo certo até ela encaminhar a mão pra fivela do meu cinto.

- Seria tudo demais se eu abrisse isso? - sussurrou.

- E você ia fazer o que?

- Sei lá, ajoelhar..

Obviamente eu já imaginei o que ela iria fazer e a apertei mais mim.