Capitulo 38

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[...]

Tava quase na hora de ir embora e acabei de mandar a planilha pra impressora do Enzo, peguei uma pasta nova e a papelada que eu acabei de termina e bati na porta, ouvindo entra e entrei.

- Terminei a papelada que pediu - me aproximo e deixo ela na mesa.

A impressora começa a imprimir as planilhas e dou a volta na mesa, Enzo vai com a cadeira pra trás me dando espaço. Abro a pasta e coloco as planilhas dentro.

- Cadê sua caneta?

- Em baixo do papel - ele fala e eu pego.

Numerei as planilhas e fechei a pasta, senti duas mãos envolverem minha cintura e sou puxada pra trás caindo sentada em seu colo, Enzo morde minhas costas e eu arqueio o corpo.

- Enzo.

- Você me deixa louco sabia - sussurrou me fazendo arrepiar.

Sorrio e mordo a boca.

- A gente tá na empresa.

- E daí? - seus dedos entrelaçou meu cabelo puxando minha cabeça pra trás e seu hálito quente encostou minha orelha - Por mim eu te comia nessa mesa.

- Que pena - levantei rápido antes que os dois ficassem excitados - Não vai acontecer.

- Vai dizer que não quer?

Sorri maliciosa abaixando ate ele, porque não provocar um pouco.

Coloquei uma das minhas mãos na sua coxa e a outra coloquei na região que mais gosto, Enzo olhou pra baixo observando onde minha mão estava e mordeu a boca subindo o olhar pra mim novamente.

- Quero - apertei minha unha na sua coxa - Mas não vai acontecer.

Pisquei pra ele saindo de perto e Enzo deu risada.

- Ok Fernanda - disse me observando abrir a porta.

Sai satisfeita pelo estado que o deixei e fechei a porta atrás de mim e paro quando vejo alguém sentado na minha mesa.

- Guilherme? - pergunto confusa.

- Oi Fernanda - ele levanta e vem até mim.

- Quer falar com Enzo? - ia abrir a porta mas ele segurou minha mão.

- Não, na verdade não - solto minha mão dele - Quero falar com você.

- Ata! - saio andando e vou na mesa - To ouvindo.

Peguei minha bolsa e guardei minhas coisas.

- Vim te busca pra gente jantar.. - olho pra ele e arqueio a sobrancelha - Ah... claro, se você quiser.

Coloco a bolsa na mesa e viro pra ele.

- Jantar?

- Como amigos, gosto dos teus conselhos e acho que to precisando.

- Acho melhor não.

Ele vem até mim.

- Por que?

- Não é bom a gente ficar saindo pra jantar e..

A porta da sala do Enzo abre e ele sai mas trava quando vê a gente. Guilherme olhou pra trás encontrando seu olhar com o dele e foi nesse momento que minutos viraram horas, porque esses dois não paravam de se olha.

Enzo fechou a cara na hora e a torta de climão tava cercada ali mesmo. Em prato cheiro.

- Atrapalho? - ele pergunta olhando pra mim.

- Eae primo - Guilherme diz e Enzo vem até a gente.

Eles apertam as mãos olhando nos olhos um do outro, se tivessem lazer teriam acabado com o outro.

- O que tá fazendo aqui?

- Vim falar com a Fernanda rapidinho - ele diz e os dois olham pra mim.

- Entendi - Enzo pergunta olhando pra minha cara.

Tava na dúvida do porque ele saiu da sala até ver suas coisas na mão e a chave do carro na outra.

O silêncio reinou e ficava meio que Guilherme olhando pra minha cara e Enzo fitando ele com o olhar. O clima tava pesado.

- Bom, tenho que ir - cortei o silêncio.

Os dois me olharam meio putos mas eu não liguei, não vou e nem quero me sentir como se estivesse no meio desses dois.

- Eu te levo - Guilherme diz.

- Não precisa.

- Fernanda sabe o caminho da casa dela Guilherme - Enzo diz meio zombando.

- É eu sei viu, tchau pra vocês dois e divirtam-se aí - peguei minha bolsa e entre no elevador.

- Tchau - Guilherme disse antes que a porta fechasse.

Encostei na parece do elevador respirando fundo pra não enlouquecer com esses dois..

Meu ChefeOnde histórias criam vida. Descubra agora