Capítulo 13

54 4 0
                                    

   Espero dá sete horas e começo a me ajeitar. E fico pensando no que deve ter acontecido para Lia concordar em jantar comigo. Tomara que o Luan tenha piorado, assim ela terá meu ombro para chorar.

           Narração De Paulo Off

   Lia estava em sua casa, olhando algumas fotos suas com o noivo.

-Eu não vou te deixar. -Diz beijando a foto. -Por mais que a minha família queira isso, eu não vou fazer, pode ficar tranquilo.

   Quando olha no celular, marcava sete e dez. Ela também começa a se ajeitar.

           Narração de Luan On

   Como assim a família da Lia quer que ela me deixe? Hoje eles apareceram no hospital e só faltaram arrastá-la de là. Do meu lado. A sorte é que a Bruna e a mamusca não deixaram. E agora ela quer ir jantar com aquela cretino. Ah mas isso não vai acontecer.
   Enquanto ela tomava banho, pego as chaves da casa e as coloco em uma gaveta aleatória. Depois de um tempo ela finalmente desce, só de toalha, pega uma maçã e volta là pra cima. Uma hora depois ela volta, arrumada. Estava linda, se senta no sofá e fica mechendo no celular.

-Agora que eu reparei, onde estão as chaves? -Pergunta as procurando. -Eu jurava que tinha deixado em cima do sofá.

-Me perdoa amor, eu tive que fazer isso. -Susurro mesmo que ela não pudesse ouvir.

-E agora como eu vou sair? -Coloca a mão na cabeça.

   Ela procura em todos os cantos, e não encontra. Até que o inesperado acontece.

-A chave reserva!!! -Ela exclama saindo da sala.

   Droga, como eu pude esquecer? Ela tem chave reserva, mas eu sou um burro mesmo. De repente alguém buzina, com certeza é o idiota. Ela volta correndo pra sala, pega sua bolsa e sai. Eu a acompanho claro, tenho que evitar esse jantar.

-Como você tá linda. -Ele fala e reviro os olhos.

-Obrigada Paulo. -Sorri. -Você também.

   Oi? Agora eu vou ser obrigado a escutar isso? Tudo bem, eu que quis vim, mas ela é minha noiva. Cadê o respeito desse idiota?
   O nojento abre a porta do carro pra ela e eu entro no banco de trás. Eu tenho que parar esse carro. Já sei! Vou furar um pneu com um prego aqui.

-Acho que o pneu do carro furou. -Ele fala.

-Hehe... -Me gabo.

-Que droga, e agora? -Lia pergunta saindo do mesmo.

-Tem um restaurante logo ali na frente, podemos jantar là. -Responde. -Se você quiser, é claro.

-Claro que sim, mas e o carro? -Pergunta

-Depois a gente resolve, vamos. -Ele pega em sua mão, e Lia a solta.

   É sério que meu plano genial falhou? Essa cidade tinha que ter um restaurante em cada esquina? Não acredito!

                       Continua...
  

Mesmo sem estarOnde histórias criam vida. Descubra agora