Capítulo 3 - Ser Tempestade

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Notas iniciais: Amores, preciso lembrá-las que tanto o Luan, como a Jade e a Julinha são personagens aqui, ok? Embora eles tenham alguns traços reais, eles não passam disso, de personagens.

Feito o aviso, bora ler o cap 3? Tô ansiosa para saber o que vocês vão achar! Na minha opinião tá bem completo esse capítulo, MAS, vocês é que decidem se ficou bom ou não!

Beijão

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- Júúúúú - A Bruna veio correndo em minha direção gritando o meu nome assim que me viu saindo do carro - Minha princeeeeeesa! - Ela me esmagou no seu abraço quase me deixando sem ar.

- Também senti sua falta, Anjinha - Consegui falar tentando recuperar o fôlego.

Já fazia muito tempo que não nos encontrávamos pessoalmente. Tanto tempo que ela ainda nem morava naquela casa imensa em um condomínio super chique em Londrina. Nós nos conhecíamos desde a época que vivíamos em Campo Grande e tomávamos tereré aos finais de semana juntas enquanto o Luan tocava violão. Na época eu e o Lú não podíamos ficar sozinhos no quarto, então a Bruna sempre segurava "vela" para a gente.

- Quero saber de tudo! Espero que não tenha esquecido de trazer as fotos que prometeu me mostrar dos eventos que você participou lá na Espanha! Também espero que não tenha esquecido os meus presentes, e o principal, quero saber de tudo o que rolou na Outlaws - Ela foi me bombardeando de pedidos, mexendo as mãos empolgada.

- Relaxa! As fotos estão no notebook, os presentes estão nas sacolas aí no carro e... o que aconteceu na Outlaws tá aqui - Apontei para a minha cabeça com o meu dedo indicador - E aqui - Completei a frase indicando o meu coração com as mãos. Nada tiraria aquela noite da minha memória. Aquilo ficava repetindo na minha cabeça, passando e repassando, como se eu tivesse apertado a tecla "repetição automática" e agora não conseguisse mais parar de ver aquelas recordações na minha mente.

- Minha mãe também está super ansiosa para te ver! Vem logo, Prin! Já deixei tudo pronto pra gente, como nos velhos tempos - A Bruninha foi me puxando para dentro da casa mal me dando tempo de tirar tudo o que eu precisava de dentro do carro.

- Tá bem de casa, hein Anjinha? - Não pude deixar de comentar. A nova residência dos Santana era linda, parecia uma daquelas casas de cinema.

- Para com isso, Julinha! "Cê" sabe que a única coisa que importa para a minha família é se tem churrasqueira e tereré. O resto "nóis" ajeita - Ela sorriu para mim me indicando o caminho.

A minha sogrinha... Digo, a Dona Marizete, me esperava na sala com um sorriso carinhoso no rosto. Qual é? Aquela mulher não envelhecia, não? Tia Mari ainda estava toda "gatona", esbanjando simpatia e jovialidade.

- Menina, como você está linda! Ainda mais bonita do que nas fotos que a Bruna me mostrou no computador - Ela me disse antes de me abraçar e me beijar no rosto.

- Olha quem fala! Se a senhora for para a balada com a gente passa fácil como a nossa irmã mais velha, dona Marizete - Brinquei.

Sentamos nos sofás e colocamos todo o papo em dia. Mais uma vez foi como voltar ao tempo que eu namorava o Luan. A Bruna arrumou tudo como nós sempre fazíamos: brigadeiro de panela, RBD, a banda que ela me ensinou a gostar, tocando no rádio, e Coca Cola para beber. Aquela seria uma tarde para sair da dieta!

Entreguei todos os presentes que trouxe da Espanha para ela (maquiagens, roupas, perfumes e alguns acessórios), mostrei as fotos dos meus trabalhos lá fora, além de algumas do tempo que eu e o Lú namorávamos, e recebi as últimas atualizações sobre como andava a carreira do Lulubs. A última novidade era a tal "morena misteriosa" (também conhecida como Nariz de Um Quilômetro) que o acompanhou na inauguração da Outlaws. O assunto estava bombando nas redes sociais.

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