As aventuras de Blueberry e Raf

Capítulo 1

Essa fic está completa com 16 capitulos :)

Link original:  https://archivefourown.org/works/10948263

User do autor: Rlybro

—Max, apresse-se!— Rafael gritou. Ele estava tentando afastar três kuris, demônios de aranha com presas venenosas, ao mesmo tempo, cobrindo Max.

—Estou tentando!—Max gritou de volta, com uma voz em pânico. —Eu nunca fiz isso antes!

Rafael jurou que ele esquivou as presas venenosas de um kuri, ele o perdeu por um centímetro.

—Eu sei—ele apertou, cortando sua lâmina em um kuri. Um já foi, faltam dois. Ele podia ver Max tremendo pelo canto do olho e tentando tranquilizá-lo: —Venha Max, você pode fazê-lo. Você viu papa fazê-lo mil vezes. Você pode fazê-lo.

 —Obrigado.—murmurou Max, mal audível, mas Rafael pegou. 

Ele sorriu quando disse: —Agora apresse-se, blueberry. Nós vamos nos atrasar para o jantar. 

Max não respondeu, mas Rafael podia senti-lo revirando os olhos.

Rafael conseguiu matar o segundo demônio, mas o último era maior e mais forte que os outros. Raf também estava ficando sem energia muito rápido. Ele não seria capaz de segurar o kuri por muito mais tempo. 

—Feito!— Ele ouviu Max falar para trás. Obrigado Raziel! Vamos! Depressa!— Ele não precisava ser informado duas vezes quando atacou o kuri uma última vez, empurrando-o de volta antes de ele correr para o portal que Max fez. O instituto de Nova Iorque, pensou ele, saltando para o portal.

Por algum motivo, a viagem foi muito mais esburacada e mais longa do que o habitual. Mas ele descartou o pensamento rapidamente, pensando que provavelmente era porque Max era novo para fazer portais. O desembarque também era áspero. Rafael muitas vezes se elogiava por seus desembarques constantes, durante os treinamentos ou quando ele precisava saltar da janela do segundo andar para escapar rapidamente da cozinha da tia Izzy (ela está melhorando, mas não exatamente no ponto em que alguém gostaria de comer isso exceto  o tio Simon, mas ele ... bem, ele é muito obrigado a comê-lo para que ele não conte). Então, foi um choque, literalmente, quando ele colocou o rosto primeiro no tapete.

Rafael levantou-se quando ele ouviu um grito assustado. Ele imediatamente mudou para uma posição de luta. Com a lâmina serafim ainda brilhando em sua mão, ele verificou seus arredores. Ele estava em um quarto, era bastante organizado, exceto pelo monte de roupas na cama. Era a mulher no quarto que chamou sua atenção. Ela tinha um chicote de ouro pronto em sua mão, seu cabelo estava puxado para trás em um cacho bagunçado e seus olhos escuros pareciam chateados como inferno. Rafael a reconheceu em uma instância: era sua tia Izzy, mas algo não estava certo. Ela parecia ...mais nova? Ela também parecia muito nua, pois ela estava na frente dele enquanto não estava usando uma toalha. Rapidamente Rafael virou a cabeça e desviou os olhos. Ele não queria ver sua tia em nada menos do que o top e a mini falda ocasionais. Embora ela tenha começado a encobrir mais desde a gravidez ...não era mais a barriga dela? 

—Eu-me desculpe!— Rafael balbuciou. —Eu -AH!— Um peso súbito o jogou no chão e ele quase empalou-se com sua lâmina. Sua elegância angelical orgulhosa estava tendo um dia ruim.

—urg ...— Rafael gemeu. Max havia caído sobre ele. Ele tentou afastar seu irmão, mas ele sufocou quando sentiu algo quente e pegajoso. Seu coração pulou uma batida. —Merda!— Rafael voltou cuidadosamente para que ele agora acumulara Max em seus braços. Seus olhos examinando o corpo de Max, procurando a ferida. O sangue estava inundando o ombro esquerdo de Max, o menino estava torcendo de dor, sua respiração era esfarrapada. Pânico e culpa inundaram Rafael. Max tinha sido mordido pelo kuri que ele não havia matado.