Não acredito que ele gosta...

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Capítulo três – Não acredito que ele gosta de alguém.


“Ele sempre disse que só iria gostar da gente, o que está acontecendo?”


Kyungsoo foi dormir, na verdade tentar, já que não conseguia esquecer a marca que viu no pescoço do filho. Ele não fez um alarde como queria, iria assustar seu menininho e não queria brigar com ele de cabeça quente e ainda sem JongIn ao seu lado.

Kyungsoo nunca brigava com Jisung sem JongIn por perto.

Não soube se realmente conseguiu dormir, mas quando o dia amanheceu ele levantou e foi tomar café, Jisung veio todo manhoso pro seu lado o abraçando e lhe desejando um bom dia.

— Não vai me dar bom dia, pai? — O adolescente perguntou confuso. Kyungsoo sempre lhe dava bom dia e o abraçava.

― Bom dia, filho. ― O mais velho murmurou e foi sentar a mesa.

Jisung encarou seu pai JongIn como se perguntasse o que estava acontecendo e o mais velho deu de ombros sentando a mesa perto do marido. O adolescente resmungou e sentou para tomar seu café, enquanto isso Kyungsoo tentava olhar para o pescoço do filho sem ser pego.

O mais novo não estava entendendo nada, após o café foi lavar a louça e ficou encarregado de limpar toda a cozinha, JongIn achando estranho a maneira em que o marido estava agindo, o seguiu até o quarto.

― Soo, o que você tem? ― JongIn perguntou encostado na porta enquanto via o marido arrumando sua pasta. ― Você não trabalha hoje.

― Mas eu preciso colocar a minha mente em ordem antes que eu pire. ―  Kyungsoo disse e o moreno se aproximou do marido. ― Você viu o pescoço do Jisung?

―  Não, por quê?

― Ontem a noite quando ele chegou eu vi uma marquinha vermelha no pescoço dele.

―  E?

― Marquinha, vermelha, pescoço. ―  Kyungsoo disse pausadamente e JongIn fez uma careta até entender.

― E-ele com toda a certeza foi mordido por um bichinho. ―  JongIn riu nervoso. ― Um bichinho, Kyungsoo.

―  Ou foi aquele garoto.

― Que garoto? Eu não lembro de garoto nenhum. ―  JongIn murmurou. ― O que vimos ontem foi uma ilusão de ótica, vimos uma coisa que não estava acontecendo e fim.

― Pai! ― Jisung gritou da cozinha.

― Ilusão de ótica o caralho, o que eu vi ontem foi um chupão no pescoço do Jisung. ― Kyungsoo suspirou. ― E eu não estou preparado para ter a certeza.

― Eu disse que foi um bichinho, ou ele caiu.

― Querido, só se ele caiu na boca de alguém.

― Pai. ― Jisung entrou no quarto e encarou os pais. ― O que aconteceu?

―  Nada. ―  JongIn se aproximou do filho e Jisung foi se afastando. ―  Por que você está se afastando?

―  Porque o senhor tá me assustando. ― O adolescente disse confuso. ― Eu só vim perguntar onde o senhor colocou aquele negócio que limpa a pia.

― Tá na área de serviço. ― JongIn respondeu e Jisung saiu correndo para fora do quarto. ― Eu não vi nada no pescoço dele, Kyungsoo.

― Maquiagem, JongIn! ― bufou. ― Eu não sou cego ou tô vendo coisas.

Eu não acredito que ele está crescendoOnde histórias criam vida. Descubra agora