[concluída]
quando um amor preenche todas as lacunas da sua vida, avassala de tão forte, sufoca de tão maciço; um erro pode desestabilizar até a construção mais segura.
e quando isso parte de alguém tão importante, pode causar um dano irreversível...
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–– Então, me deixe entender: Noah traiu você com a sua quase irmã, e você... Bem, usou alguém que ele não gostava para dar o troco? –– Arthur questionou, cauteloso.
–– Dizer que ele não gostava de Ethan é um eufemismo, Noah o odeia. Ele nunca me disse o que aconteceu, mas foi algo muito sério. E eu usei isso contra ele. –– contei, ele pareceu pensar a respeito e eu aproveitei o silêncio para respirar um pouco.
–– O que vai fazer agora, Emma?
–– Não sei, eu quero dar uma segunda chance a ele. Mas eu não sei se é correto, entende?
–– Eu acho que você deveria seguir seu coração, os riscos são reais, mas não existe amor sem um pouco de dor, não é? –– não existe amor sem dor. É algo tão errado de se pensar, amor é totalmente contrário a dor.
–– Eu deveria deixar você dormir. –– Arthur sorriu e assentiu, enquanto eu me preparava para sair. –– Obrigada, você é um anjo.
Ele riu, enquanto me acompanhava até a porta se despedindo.
–– Estarei aqui sempre que precisar, Em. –– garantiu, e eu o abracei.
Caminhei de volta ao meu apartamento, fechei a porta e tentei fazer o mínimo de barulho possível para não acordar Katrina.
O que não deu muito certo.
–– Quer dizer que agora a senhorita espera eu dormir pra ir na casa do vizinho fazer sei lá o quê, dona Emma? –– ela apareceu na minha frente assim que eu dei as costas para entrar no meu quarto.
–– Katrina, são quase 02h da manhã. O que tá fazendo acordada? –– questionei, tentando mudar de assunto.
_– Quem precisa responder esta pergunta não seu eu, meu bem. Finalmente deu uma chance pro vizinho gato? – disse a última palavra em português e eu franzi o cenho, confusa.
–– Pare de falar coisas que eu não entendo, aposto que está me xingando em outra língua. –– ela riu, e eu abri a porta. –– Tô cansada, Kat, até amanhã.
–– Não ache que eu esqueci, você vai me explicar essa história direitinho amanhã!
* * *
–– Emma, você viu quantos elogios o chefe fez pra sua entrevista? Eu fiquei até com inveja, ele quase nunca faz elogios desse tipo. –– Becky disse, enquanto eu sorria entretida para a tela de computador admirando minha entrevista absurdamente profissional e bem produzida, como disse meu chefe amado.
–– Eu tô feliz, sabe? Mas bate uma insegurança só de pensar em fazer outra entrevista e não sair tão boa quanto essa. –– desabafei
–– Você é uma profissional e tanto, garota. Fica tranquila, com esse talento todo pode ser que você seja minha chefe. – sussurrou a última parte e piscou pra mim, sorrindo.
–– Não tem como ser promovida se eu continuar conversando com você, não é? Vamos trabalhar antes que alguém venha reclamar. –– ela assentiu e voltou seu olhar para a tela do computador e eu sorri, eu tinha sorte de tê-la.
[...]
O celular ao meu lado tocou pela segunda vez, me fazendo tirar os olhos concentrados da tela do computador e deixar minha pesquisa de lado para atender quem quer que fosse.
O nome de Katrina brilhava na tela, e eu contive a tentadora vontade de revirar os olhos, porque poderia ser importante.
–– Seja rápida. –– disse, me encostando na cadeira e aguardando que ela respondesse.
–– Preciso de você aqui. É urgente, Emmy.
***
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perdoem pelo capítulo curtíssimo, tô super cansada e começando as provas finais e espero que vocês entendam; eu fiz o possível
eu nem sempre vou conseguir postar na segunda e espero que vocês entendam isto também.
muito obrigada pelos 3K de views! <3 vocês são demais
comentem o que estão achando até agora, é muito importante e motivador pra mim
