twenty one

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O espaço entre nós faz parecer que somos de mundos diferentes
E você diz que está chovendo no seu coração
Você está me dizendo que ninguém está lá para secar as poças
Oh, mas isso é loucura
Porque, querido, eu te disse, estou aqui pra sempre

Meu amor é como uma estrela, é, você pode não me ver sempre
Mas você sabe que eu sempre estou lá
Quando você ver uma brilhando, saiba que sou eu
E lembre-se que estou sempre por perto

Meu amor é como uma estrela, é, você pode não me ver sempreMas você sabe que eu sempre estou láQuando você ver uma brilhando, saiba que sou euE lembre-se que estou sempre por perto

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Cheguei em casa, depois de quase ficar presa no elevador com uma velhinha um tanto chata, e encontrei Katrina fazendo a festa.

Literalmente.

Ela fez uma festa surpresa pra mim, mas eu percebi pelos convidados que era apenas uma desculpa pra ela dar uma festa.

Algumas pessoas da editora estavam lá, pessoas que mal falavam comigo e até quem já havia falado mal de mim.
Becky estava na cozinha, e veio correndo assim que me viu e desejou feliz aniversário.

Passei 40 minutos na festa, depois dei uma desculpa qualquer e subi para o térreo.

Agora eu estou aqui, longe dos sorrisos animados e das pessoas falsas. O vento gelado da noite de Londres nunca me fez tão bem como agora, é bom poder respirar em meio ao caos.

–– É sua festa de aniversário e você simplesmente larga os convidados e vem desenhar no topo de um prédio de quase 30 andares? –– sorri.

–– Você não deveria estar dormindo? –– questionei e Arthur apoiou-se na grade de proteção ao meu lado, rindo.

–– Deveria, mas minhas vizinhas estão dando uma festa e o barulho não permite que qualquer pessoa num raio de 50 quilômetros consiga sequer fechar os olhos.

–– Desculpe, vou pedir para Katrina baixar o volume.

–– Vocês vão ser presas. –– ele riu e eu concordei.

–– Tenho um bom advogado. –– seu sorriso diminuiu a medida que ele foi entendendo a frase.

–– Como estão as coisas com ele? –– mordi o lábio, desejando não ter tocado no assunto, mesmo sem perceber.

–– Bem, poderia estar pior, né? As coisas estão entrando em ordem.

–– Que bom. –– respondeu com os olhos baixos, buscando algo inexistente na rua lá embaixo.

–– Pois é.

–– Feliz aniversário.

–– Sabe o que me irrita? –– questionei, mas não consegui atrair sua atenção. Seus olhos ainda não estavam em mim.

Olhe pra mim.

–– O que te irrita, Emma? –– levantei a mão, na esperança de tocar o seu rosto e fazê-lo olhar para mim. Mas ele foi mais rápido e se moveu até o outro lado; me deixando sozinha.

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