[concluída]
quando um amor preenche todas as lacunas da sua vida, avassala de tão forte, sufoca de tão maciço; um erro pode desestabilizar até a construção mais segura.
e quando isso parte de alguém tão importante, pode causar um dano irreversível...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
–– Emma? –– estalou os dedos diante de mim, chamando minha atenção.
Eu estava na mesa com Noah havia aproximadamente 15 minutos, apenas tentando verbalizar que eu estava com alguém outra vez, alguém que não é ele.
Me preparei o dia inteiro para isso, ensaiei com Katrina em casa e com Becky na saída do trabalho, mas esqueci todo o meu texto no momento em que ficamos sozinhos.
–– Desculpe. –– me inclinei para a frente, sorrindo para ele e tentando pensar em uma forma de ir embora como uma perfeita covarde.
–– Você tem algo a me dizer, honey bun. –– fechei os olhos e cobri o rosto, grunhindo.
Noah tocou minhas mãos sobre o rosto e as retirou dali com cuidado, repousando-as na mesa e as conbrindo com as suas próprias.
–– Fique calma e apenas me conte o que há. –– pediu
–– Eu estou... bom, como eu posso dizer? Acho que eu tô namorando. Não, eu não acho, eu estou.
Sua expressão congelou por algum tempo, e tive medo de falar algo que servisse de gatilho para um grande surto.
Ele acordou do transe minutos depois, me olhou e sorriu minimamente.
–– Eu já esperava, só não estava preparado.
–– Noah, é a minha vida. E eu faço o que quiser com ela, e namoro quem eu quiser e só vim te contar porque... Bem, eugosto de você. Então não vou pedir desculpas por estar vivendo, ok?
–– Não esperava que me pedisse desculpas por nada, eu não mereço, nós sabemos. Isso me pegou de surpresa, desculpe.
–– Espero que seja feliz. –– sua expressão ao pronunciar isso denunciava um incômodo que me atingiu em cheio, me tirando o ar por alguns minutos.
Recobrei a postura e sorri.
–– Muito obrigada, obrigada mesmo. Isso é importante pra mim, você sabe não é?
–– Sei. –– acariciou minha mão sobre a mesa e sorriu. –– Mas, vamos lá, me fale mais sobre ele.
[...]
–– Oi oi! Eu trouxe lasanha. –– anunciei, entrando em casa e procurando por Kat.
–– Glória a Deus!
Sorri quando a encontrei no sofá, com a TV ligada em uma série aleatória e o notebook no colo. Levantou e veio me ajudar a pôr os pratos na mesa, sentei na mesa e chequei as mensagens do meu celular enquanto a lasanha estava no forno.
–– Para de falar com o Arthur e me dá atenção! –– subi os olhos pra Kat, fazendo cara de desentendida.
