Capítulo 5

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Oie pessoassssssss. Resolvi fazer um agradinho aqui e liberar mais um capítulo para encerrarmos a noite. 

Não esqueçam das estrelinhas, eu amo estrelinhas rs. Tá curtindo o livro? Indique ao amigo, vamos espalhar o Blake por aí sz


Boa leitura!


CAPÍTULO 5


Blake

Nunca havia demorado tanto tempo para regular um farol, mas especialmente naquele momento, eu estava com a atenção em outro lugar.

Impressionante, meus pensamentos não conseguiam ficar coerentes em algo que fazia há anos, tudo porque meus olhos caíram sobre ela. Alexia. Na minha oficina.

Um belo colírio pela manhã.

Não sabia dizer ao certo, mas ela me atraia de uma forma inexplicável. Seus olhos eram tão enigmáticos quanto seu modo de agir.

Castiguei-me mentalmente por fantasiar com ela, por simplesmente pensar nela. Quando toquei em sua mão, senti vontade de puxá-la contra mim e aquilo não podia se considerar normal, em nenhuma maneira no inferno haveria de ser normal. E ela estava fora de qualquer limite.

Arrisquei levantar a cabeça apenas para saber onde ela exatamente estava, já que Peyton havia lhe deixado. Observei pelo retrovisor e a vi sentada na ala de espera. Parecia curiosa, sua cabeça se movia de um lado para o outro, mas em momento algum para o carro onde eu me encontrava.

Voltei minha atenção para mais alguns ajustes e pronto, tudo finalizado. Liguei o carro para testar e os faróis estavam perfeitos. Eu havia terminado ali.

Peguei as chaves e saí. Nossos olhares se cruzaram.

Alexia levantou quando me viu, mas não foi até mim e, só então, reparei que era eu quem estava caminhando.

Ela se remexeu inquieta no lugar, conforme eu me aproximava. Eu a vi estalar os lábios e mexer nos cabelos, que estavam sobre seus ombros, mas ainda sustentando o meu olhar.

Eu não sabia aonde focar. Se eram em suas pernas sob o jeans apertado, em seus olhos enigmáticos, ou em sua boca convidativa, até eu finalmente estar perto o suficiente para ser contemplado com um sorriso tímido.

Levantei a chave do carro de Peyton e sacudi em sua frente.

— Está pronto, acho que isso lhe pertence por hoje.

Ela hesitou, mas levou sua mão até a chave, evitando qualquer tipo de contato.

— É, acho que sim — murmurou com a chave nos dedos, ela não me olhava mais, aparentava estar concentrada nos próprios pensamentos.

Seria fácil ignorá-la se meu corpo não se sentisse tão atraído por ela, mas mantinha em mente que ela era amiga dos meus amigos, um limite duro para cruzar. Porém, se fosse ficar muito tempo na cidade, seria algo complicado demais para controlar.

Sem dizer nenhuma palavra e reunindo o autocontrole sobre meu pau, eu virei de costas, pois sabia compreender muito bem quando estava sendo ignorado. Ela estava mantendo a distância e aquilo era ótimo. Para nós dois.

No entanto, assim que dei o primeiro passo, sua mão me segurou pelo braço.

— Espere! — Eu fitei seus dedos, que sequer rodeavam meu antebraço. Ela percebeu e um pequeno rubor começou a se espalhar em suas bochechas, enquanto puxava a mão de volta. — Desculpa... Eu só...

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