Capítulo 6

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Hei gente, cá estou. Vamos de capítulos? 

Não esquecendo para quem quiser ler a obra de uma vez na íntegra, o livro encontra-se na Amazon <3 

Boa leitura!!! 




CAPÍTULO 6

Alexia

Permanecemos em silêncio enquanto Blake estacionava. Eu nem sabia o porquê havia aceitado o seu convite, meu subconsciente a todo o momento me pedia para recusar e seguir meu caminho lançado à sorte. Mas estava em uma cidade que eu mal conhecia, um frio congelando meu nariz e sua proposta pareceu-me tentadora, além de que sorte não era algo a qual eu estava acostumada. O que eu não poderia permitir era deixar-me levar como antigamente, eu estava li com o propósito de uma vida nova. Novas perspectivas e para me encontrar, os erros tinham que servir de lição e, por mais atraente e enigmático que Blake fosse, precisava me manter longe da vontade de decifrá-lo.

Descemos da caminhonete e eu esperei que ele desse o primeiro passo, o que não foi muito difícil, eu tinha a impressão de que Blake não era de socializar muito. Ele estava uns bons passos a minha frente e quando chegou a porta do café, virou-se para mim, mas não disse nada, apenas esperou até que eu o alcançasse.

Ele segurou a porta para que eu passasse primeiro e imediatamente me mordi em pensamentos por pensar que ele não poderia ser cavaleiro. Não que eu desejasse que ele fosse, mas apreciei o gesto.

O ambiente era quente e agradável, parecia como um bistrô daqueles que vemos nas revistas. O tom rosa chá era predominante no lugar. Senti-me aquecida ao ponto de ter a necessidade de retirar meu casaco e prontamente havia um funcionário para pegá-lo. Achei o máximo, era tão sofisticado. Não me lembrava de ter freqüentado algum lugar assim, fora o restaurante que havia ido jantar com um dos meus...

— Gostou? — Blake tirou-me dos meus pensamentos e eu sorri agradecida, estava indo por um caminho o qual não me orgulhava do meu passado.

— É bem fofo aqui. — Ele sorriu. — O que foi?

— Você — respondeu colocando a mão na curva das minhas costas para nos encaminhar para uma das mesas. Mesmo por cima do tecido da jaqueta, seu toque tão firme fez-me estremecer, irradiando ondas terríveis para lugares nada apropriados do meu corpo. — De todas as palavras que eu esperava que dissesse, fofo não era uma delas.

— Eu não sou uma selvagem, ao contrário do seu julgamento por eu ser da Califórnia.

— Talvez eu só não tenha chegado ao ponto certo.

Insolente! Cerrei os olhos em sua direção enquanto ele puxava a cadeira para mim e dava a volta na mesa ocupando o seu lugar. Seu to que me fez ainda mais quente.

Queria perguntar qual era o propósito daquilo tudo, pois se estivesse em seus planos me levar para a cama depois da maldita bebida, eu já o chutaria nas bolas, por mais deliciosa que pudesse parecer a possibilidade, mas então me lembrei de que ele era amigo de Peyton e talvez estivesse, de fato, sendo somente legal.

Eu tinha que manter a esperança que boas ações ainda existiam sem haver, inclusa, uma segunda intenção.

Para desviar o foco do meu pequeno constrangimento, peguei o cardápio e comecei a olhar as opções, foi quando me bateu o desespero. Eu tinha vinte dólares no bolso e minha identidade, e, aparentemente, os custos daquele café eram um pouco fora dos meus costumes.

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