𝐗𝐈𝐕.A hostilidade dos sonhos

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JÁ SE PASSARAM 3 semanas, faltam só dois dias para o meu aniversário e, coisas estranhas estão acontecendo, eu venho tendo sonhos estranhos onde eu estou com vestido branco descendo as escadas e indo em direção a janela, e olho com olhar triste pa...

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JÁ SE PASSARAM 3 semanas, faltam só dois dias para o meu aniversário e, coisas estranhas estão acontecendo, eu venho tendo sonhos estranhos onde eu estou com vestido branco descendo as escadas e indo em direção a janela, e olho com olhar triste para o lado de fora e aí eu acordo, esse sonho vem se repetindo muito nos últimos dias, eu até falei para minha tia, mas ela disse que é besteira "é só um sonho" ela diz. 

Hoje o dia na escola foi bem cansativo, teve várias provas, trabalhos e testes, nesses dias para cá a Rosa, Jaque e o Felipe viraram meus melhores amigos, principalmente o Felipe ele se tornou mais que um amigo, se tornou um irmão, ele protege de tudo. 

O Castiel não está falando mais comigo sempre que eu tento me aproximar dele ele foge de mim, e isso tá me machucando mais do que eu pensava. 

Estava em casa jantando com a tia Mariana e o Henry, por incrível que pareça eu e o Henry estamos nos dando muito bem, conversamos direito depois daquele show ridículo que eu dei quando ele chegou. Termino de jantar, lavo meu prato e subo para o meu quarto, fico mexendo no celular, mas pego no sono em seguida, logo sou levada ao mundo dos sonhos.

Eu estava numa sala escura, com mesmo vestido branco dos outros sonhos, mas ele estava um pouco rasgado embaixo e amassado, eu andava pela sala imensa e escura até que vejo uma luz azul, indo para outra sala da esquerda, vou atrás dela, quando chego perto dela estico minha mão para pegar, mas sou interrompida por uma voz atrás de mim, que disse: 

— Como minha linda sobrinha cresceu. 

Me viro e a olho, era uma mulher, mais ou menos a idade da minha tia, com cabelos escuros e um pouco pálida, mas era bem bonita. 

— Querida, eu não sou tão mal quanto dizem, eu só quero minha família reunida -diz. 

— Venha comigo, iremos salvar a sua mãe -diz. 

Eu olho para ela receosa, depois olho para a luz, quando olho de novo para mulher ela estica a mão, eu pego a mão dela, e quando dou o primeiro passo, foi como se eu tivesse caído dentro de uma piscina, eu estava me afogando, mas aí eu acordei.

Eu olho para ela receosa, depois olho para a luz, quando olho de novo para mulher ela estica a mão, eu pego a mão dela, e quando dou o primeiro passo, foi como se eu tivesse caído dentro de uma piscina, eu estava me afogando, mas aí eu acordei

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Acordo do pesadelo gritando. Sinto falta de ar, sinto a cama e minhas pernas molhadas. Havia saído água da minha boca, que loucura, eu to ficando louca só pode. Nesse momento minha tia e o Henry entram no meu quarto.

— Minha querida, o que aconteceu!? -diz tia Mariana. 

— Outro sonho, quer dizer pesadelo -digo ofegante. 

Mas me lembro do sonho e que cuspi água.

— No meu sonho eu estava me afogando, aí acordei cuspindo água, meu Deus eu estou enlouquecendo, não é?! -digo desesperada. 

— Calma pequena -disse Henry. 

— Henry, vai lá embaixo preparar um chocolate quente para ela, por favor -diz. 

Ele sai e minha tia pergunta como foi o sonho, e eu conto tudo. Sobre a luz azul estranha que eu insistia em seguir e da mulher, que dizia conhecer a minha mãe e que iria me ajudar a salvá-la, mas salvá-la de que? Com certeza é só um sonho bobo, ou eu finalmente enlouqueci.

— Querida, eu vou precisar sair, mas prometo que volto logo -disse passando a mão em meu cabelo. 

— O que!? -digo com os olhos arregalados. 

Nesse momento Henry chega com chocolate quente. 

— Henry querido fique com ela, por favor -pede se levantando da cama — Eu já volto -disse saindo

— Henry querido fique com ela, por favor -pede se levantando da cama — Eu já volto -disse saindo

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Mariana

Saio do quarto dela ainda preocupada, mas eu tinha que descobrir quem era a mulher no sonho dela, mesmo já tendo um palpite, essa mulher só pode ser a Sibyl, por isso eu tenho que ir na sala de espelhos. Construí esse lugar há alguns anos, com o pouco de magia que me restava. Não conseguiria usá-los sem magia, mas depois de tanto tempo me recuperando acho que posso fazer isso. Assim que entro na sala coloco um pó mágico roxo na minha mão e sopro em direção ao espelho, faço o maior esforço possível para dar certo, sinto uma dor de cabeça surgindo mas ignoro, tenho que fazer isso pela minha menina. De repente, imagens começam a aparecer no espelho. Vejo a Sibyl rindo, olhando para a estátua da Isabelle, sinto meu corpo inteiro ferver de raiva, o que eu não daria para tê-la em minhas mãos e acabar para sempre com todo o mal que vem dela. Forço um pouco mais minha magia e tento voltar um pouco, porém tenho um pequeno descontrole com minha magia e volto demais. Volto para o dia em que a Sibyl invadiu o reino, vejo toda dor daquele dia, como se estivesse lá novamente, vejo as mortes daqueles que deram suas vidas para nos proteger, mas pior vejo a traição de Daniel. Como ele pôde agir esse tempo todo com tanta frieza, todo tempo ele esteve do lado da Sibyl. Ele podia impedir, mas decidiu ficar calado. Que ser desprezível, eles dois se merecem, eles malditamente se merecem. Pelo anjo, só faltam dois dias para o aniversário da Beatriz, como eu vou conseguir ajudar ela com seus poderes, quando ela completar 17 anos ela terá que aprender a controlá-los e, fazer a grande escolha, por Deus o que posso fazer? 

Penso isso sentada no chão em lágrimas, lembrando da minha irmã. 

Continua.....

𝐀 𝐏𝐑𝐈𝐍𝐂𝐄𝐒𝐀 𝐃𝐎 𝐑𝐄𝐈𝐍𝐎 𝐏𝐄𝐑𝐃𝐈𝐃𝐎 [LIVRO 01]✓Onde histórias criam vida. Descubra agora