A Maldição da Cegonha Em Brasília

O Início Da Maldição

Eu não deveria, mas estou começando outra fanfic para ver se consigo uma luz para "Do Outro Lado Da Chuva", e bem, pensei nesse plot — que será bem curto — enquanto fazia minha meditação de ralaxamento, ao final pensei, por que não engravidar toda Brasília? E então saiu isto kkkkkkk
Bem vamos lá.

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Tudo começou quando nos jornais noticiaram a gravidez do presidente eleito. O escândalo do momento era que ele tinha feito uma visita íntima a Lula, traindo assim, sua esposa, Michelle Bolsonaro. Quem iria imaginar que justo o presidente eleito que odiava gay, era o gay mais passiva de todos?

— Mas isto é um absurdo! – Alckmin falou ao ver a notícia. – Isso é impossível acontecer.

— Se estão noticiando em todos os jornais e teve confirmação de médicos, então é possível. – Ciro falou.

Estavam reunidos os principais presidênciaveis num salão de Brasília, e alguns poucos políticos a mais.

— Isso é o castigo de Deus por esta relação errada! Glória a Deuxs! – Daciolo se pronunciou.

Boulos riu baixo e sussurrou a Marina:

— Falou o que tem um caso com o Ciro.

Marina riu.

— Se bobear ele será o próximo a aparecer grávido e de Ciro. – Marina respondeu a Boulos e os dois riram.

Haddad que sem querer ouviu o que Marina e Boulos falava, lançou um olhar para Ciro e depois desviou para sua esposa que estava ao seu lado.

— Nando, não me sinto bem. – Ana Estela falou baixo a Fernando. – Melhor irmos. Não há mais nada o que fazer aqui.

— Claro! – Agarrado a cintura de Estela, Fernando lança mais um olhar a Ciro, que olha de volta. – Vamos amor. – E os dois saíram abandonando as discussões sobre a suposta gravidez de Bolsonaro.

Neste momento Álvaro Dias se pronunciou.

— Eu sei que no fundo vocês estão é com medo de que aconteça com vocês de aparecer esperando um bebê e terem seus casos revelados ao mundo.

— Mas que bobagem! – Alckmin logo se pronunciou. – Eu não tenho caso com ninguém. Sou fiel a minha esposa, Maria Lúcia.

— Claro, isso é o que você diz... – Álvaro falou.

— É um absurdo a sua acusação, Álvaro. – Alckmin respondeu. – Estou até me sentindo enjoado com isso que você insinuou. Acho que vou precisar ir a um banheiro. – Então ele saiu sendo seguido por Márcio França que estava preocupado com Alckmin.

— Acho que vamos ter mais um caso revelado. – Álvaro falou debochado.

Boulos e Marina só riam ao fundo da discussão.

— Não sei qual o problema de vocês! – Ciro falava. – Não entendo por que se escondem tanto, se até mesmo a própria aberração do Bolsonaro já se assumiu.

— Entre aspas isso, né, Ciro? – Boulos finalmente entrou no assunto. – Bolsonaro não se assumiu, foi obrigado a se assumir quando a questão da gravidez dele caiu na mídia. Duvido muito que ele fosse se assumir. E é compreensível que os outros não queiram se assumir, afinal, são casados, e com mulheres.

— E você, meu excelentísimo Guilherme, tem algum caso secreto? – Ciro perguntou com um olhar de interesse em Boulos.

Boulos levantou as sobrancelhas, enquanto Daciolo o encarava enciumado.

— Tem algum interesse a mais com a pergunta, Ciro? – Boulos jogou.

Antes que Ciro pudesse responder Alckmin volta sendo amparado por Márcio França – seu amante secreto.

— Vamos precisar ir embora. – França falou por Alckmin.

— Não se preocupem, entendemos vocês. – Marina disse.

Boulos se segurou para não rir na frente deles.

— Parece que o casalzinho paulista vai ter um bônus. – Marina cochichou a Boulos.

— Tá explicado o roubo da merenda. – Os dois não se aguentaram e riram, mas não tinha problema, pois o casal paulista já tinha ido.

Ciro então decidiu indagar sua maior preocupação.

— Aparentemente Alckmin já foi afetado pelo mal do outro. – Ciro iniciou. – Mas a pergunta que vem é: O por que de isso está acontecendo?

— Já bateu o medo, Ciro Gomes? – Álvaro provocou.

— Glória a Deuxs! – Daciolo pronunciou ao final de sua oração que ninguém prestou atenção. – Como eu já disse, Deus os está punindo por suas relações impróprias. Façam suas orações e peçam perdão a Deuxs.

— Eu não tenho medo de que isso me afete. Não é Daciolo? – Ciro falou. – Meu caso não é segredo nem de Giselle.

Daciolo permanecia a orar.

Marina seguia a conversar com Boulos em segredo.

— Você não tem medo de que você também esteja... Você sabe. – Marina questionou Boulos. – Você teve um caso com Ciro, não é?

— Usávamos camisinha, mas Ciro me deixou pelo Haddad. Ele nunca conseguiu esquecer o caso que tiveram aí voltaram. – Boulos respondeu.

— Entendo... Acha que agora Daciolo pode estar...?

— Ele deve sentir medo de estar por estar orando. – Os dois riram.

— Eu sei o motivo disso! – Anunciou Lindbergh.

Todos ficaram surpresos, pois ninguém o notou ali.

— Meu caríssimo Lindbergh Farias, o senhor estava aí? Nem o notei, pois você está sempre pistolando, e hoje esteve quieto. – Ciro falou.

— Hoje fui na aula de Yoga do Fernando. Aquilo faz maravilhas. – Lind justificou sua calma.

— Agora nos diga, o por que desta possível epidemia de homem prenho? – Ciro pediu.

— No senado tem um livro secreto, o livro das maldições parlamentares. – Lind começou.

— E o que tem nesse livro? E por que eu nunca ouvi falar dele? – Álvaro Dias questionou.

— Claro, você estava mais preocupado com os erros de português que o Fernando Haddad estava pregando aos alunos da rede pública na época de ministro. – Lindbergh provocou.

— Diga logo o que tem nesse livro, Lindbergh! – Álvaro exigiu.

— Tem maldições para os parlamentares, não é óbvio? – Lind disse. – E sobre essa suposta gravidez do Bolsonaro, o livro prevê que, se um candidato demente for eleito presidente, os parlamentares homens teriam seus casos secretos com outros homens revelados quando um de seus parceiros aparecer grávido. – Contou.

— Baboseira! Isso não pode ocorrer, este livro nem existe. – Álvaro protestou.

— Estou errado, Ciro? – Lindbergh chamou a atenção do Gomes.

— N-não sei. – Ciro respondeu.

— Com medo, Ciro? – Marina perguntou.

— Acho a história desse livro uma grande baboseira! – Ciro falou. – Vamos Daciolo, eles querem te assustar. – Ciro puxou Daciolo pelo braço e deixaram o salão.

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Por agora é isso.