Para Sempre - Livro 1- Trilogia Bloody - [CONCLUÍDO!]

Capítulo 7

Capítulo revisado/revisado

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Fui até o lugar onde o vi pela última vez.

O cheiro do sangue ainda estava vivo.

Na verdade, aguçando o meu olfato, senti cheiro de mais coisas mortas.

Os pássaros cantavam novamente, como se nada acontecera no dia anterior.

Encontrei ela, a jaguatirica na qual ele sugara seu sangue.

Eu já havia tirado minhas conclusões.

Leon é um vampiro. - Pensei.

Lembrei-me de ontem, e qual caminho ele havia pegado na hora que correu. Pra mim, isso havia alguma relação.

Direita.

Ele havia ido à direita.

Fiz o mesmo caminho que vi o seu reflexo fazer.

Eu caminhava lentamente, tomando cuidado com absolutamente tudo. Não queria fazer o mínimo ruído possível.

Enquanto eu andava eu via lindos pássaros nas árvores e nos arbustos ali perto.

Também via umas belas borboletas de variadas cores. Do azul ao laranja, do amarelo ao branco.

Tudo parecia normal, mas aquela não era uma floresta normal. Até cheguei a pensar que aquele lugar não era tão perigoso quanto disseram-me.

Andei mais um pouco e achei uma pequena colina, na qual subi. Ela não era muito grande, mas as árvores enormes ultrapassavam-na.

Subi no mesmo ritmo no qual vinha caminhando. Um ritmo lento, sem nenhum barulho. Até mesmo a minha mochila que eu trazia nas costas não estava fazendo barulho, o que era um milagre.

Vi uma casa, era enorme.

Tinha uma garagem assim como a minha, que dava para dois carros. A casa em si era em dois tons: branco e cinza-claro.

Do lado da garagem havia uma escadaria, onde no meio dela havia uma árvore de grande porte. Fazendo uma imensa sombra. O que era esquisito. No final da escadaria havia algo que eu deduzi como um cômodo. Havia uma porta de mais ou menos um metro de largura e dois de altura entre a escadaria e a garagem. Ela era em tom de cinza-claro e tinha venezianas. O cômodo de cima tinha uma pequena janela de venezianas. Era da mesma cor que a porta.

Fui chegando mais próxima à porta. E quando estive a aproximadamente 3 metros de distância da porta. Um reflexo me apareceu à frente. E quando ele parou, eu notei seu olhar negro.

Leon.

- Esperávamos que você viesse.

Esperavam-me? Quem? Quantos me esperavam? Pensei.

Não soube o que dizer. Mas ele não se importou com isso é falou novamente como se lesse meus pensamentos: - As respostas chegarão logo. Entre! - Ele se virou e foi até a porta, abri-la. - Ele não correu, somente andou normalmente.

Entrei na casa aos poucos e absorvendo todos os detalhes possíveis. Nós entramos em uma sala de estar. Vi uma televisão de 42 polegadas em um painel, onde logo abaixo havia um hack bem extenso. Onde tinha uns livros enfileirados. Tinha três poltronas, seguida de um sofá de três lugares e outro de dois encostado dele, fazendo um L. À direita da TV havia uma planta Amor Perfeito que estava com somente algumas poucas flores roxas brotadas. À esquerda da televisão havia retratos dos quais somente um eu reconheci que era de Leon.

- Vou apresentar-lhe a casa. - Ele andou até os retratos.

Por que ele está tão interessado em mostrar-me a casa? Quem ainda me esperava?

Meus pensamentos iam além da conta.

- Esse aqui sou eu - ele pegou o retrato nas mãos - quando... - Ele pausou a fala, como se já tivesse dito muito.

Foi aí que eu pensei em tudo que havia acontecido. Leon e seus olhos vermelhos e tudo mais, a superforça que ele tinha: - Leon, o que você é? - Ouvi-me perguntando. Ele olhou com uma cara esquisita pra mim, como se não entendesse o que eu havia acabado de perguntar. - Leon, o que você  é? - Perguntei com mais tonalidade.

- Ahn, Laura, eu vou te contar a verdade mas...

- Eu quero saber agora. - Olhei no fundo dos olhos deles.

- Laura, eu sou um vampiro e eu te amo.

Tipo, não era tão novidade que eu gostava dele, mas ele?!

Sim, minha vida era um inferno!

♣♣♣

E então, gente? O que acharam? Eu sei, eu não coloquei toda a verdade aqui nesse capítulo, mas eu tenho um compromisso com vocês, publicar capítulos toda sexta-feira ou até sábado. Então, preciso escrever e revisar os capítulos em curto período de tempo que é minha vida.