CINCO · Seu prazer

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Gente, as imagens do começo do capítulo não estão sendo colocadas devido ao bode do meu celular, 4 anos comigo e ja ta pedindo aposento. O coitado nao aguenta nem o app aberto por dois minutos e já fecha, mas vou arrumar isso em breve

Outra coisa: BDSM não tem nada a ver com relacionamento abusivo, tá oquei? E tudo precisa ser feito com consentimento, além de que cabe ao submisso querer ou não executar tal coisa. Eu vou ter que botar isso lá no prólogo, porque não coloquei e sei que causei má interpretação em alguns ai

é isto

Fechei o portão da entrada e caminhei devagar até a porta, olhando para o blazer de Taehyung, o qual eu havia esquecido de lhe entregar. Pensei comigo mesmo se devesse lavar, mas eu o entregaria daquela forma mesmo e, é claro, passaria um pouco do meu perfume, não muito, só um pouco mesmo para ele sentir meu cheirinho quando vesti-la de volta.

Retirei-a de meus ombros e a dobrei, guardando dentro da minha bolsa, em seguida abri a porta e adentrei finalmente em casa, suspirando aliviada e muito satisfeita pelo dia que tive. Já poderia dormir em paz.

Coloquei as pantufas na entrada e caminhei até a sala, deixando minha bolsa cair, de junto ao meu queixo quando vi Dong ali, sentado com minha vó. O que diabos ele fazia ali? Ou melhor, como Taehyung soube que ele viera pra cá?!

- (Vó) Você demorou... - reclamou ela, enquanto descascava uma laranja com a faca. - Foi a algum lugar especial?

- Na verdade a diretora me chamou para conversar comigo e me dar boas vindas. - expliquei, me sentando próximo aos dois no sofá.

Ambos assistiam televisão, estava passando um programa de humor com uns caras usando fantasias estranhas e um óculos um pouco exagerado. Dong, ao meu lado, olhava para a televisão sem esboçar nenhum sorriso, já minha vó achava a maior graça do mundo e ria cheia de vontade, chegando a reclamar de dor na barriga do tanto que riu.

- Dong? - sussurrei, o chamando. - O que houve? - o dei uma cutucada com meu cotovelo. - Aconteceu algo?

Ele apenas apontou com o queixo para as escadas, pedindo para subirmos. Assenti e subi com ele, em silêncio até que adentrássemos em meu quarto e eu fechasse a porta.

O quarto não estava bagunçado, porque provavelmente minha vó havia o organizado. Dong se acomodou na cama e puxou uma de minhas pelúcias para as suas pernas, olhando nos olhinhos do pequeno panda. Eu, por outro lado, permaneci de pé, escorada na porta.

- E então...? - queria saber logo o que ele queria falar comigo, porque estava curiosa. Mas algo em mim deduzia que fosse sobre Taehyung, de novo. Aquela história sobre "ele é perigoso", "se afaste dele" e "não é flor que se cheire" já estava ficando chata e não a engoliria dessa vez. - Não é sobre o Taehyung de novo, é?

- (Dong) E se for? - ele me olhou, com os olhos meramente marejados, quase não notei. - E se eu disser que eu morro de medo daquele cara e do que ele irá fazer com você?

- Pelo amor de de-

- (Dong) Por favor! Por favor, (____), eu suplico! - ele fechou os olhos com força, deixando escapar uma lágrima, que foi limpa rapidamente. - Você já viu como ele te olha? Meu deus, ele nem te vê como gente!

- Se você quer tanto assim que eu me afaste dele, por que não me diz o que aconteceu entre vocês, hein?! - meu coração disparava e minha cabeça girava em círculos. Eu já não aguentava mais essas informações inúteis que nunca chegavam a lugar algum. Taehyung tinha sido tão gentil comigo esse tempo todo, o contrário do jeito que Dong o descreve. - Me diz por que ele é tão ruim, Dong?!

Muito Além do LimiteOnde histórias criam vida. Descubra agora