Capítulo 11: Borboletas.

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Ketonn, nunca havia ouvido algo parecido antes e nem que me causasse as sensações que esse pequeno som me causa. Maldição. A paixão é realmente um estado temporário de demência e estou nele nesse momento.

Após a foda mais intensa que já tive na minha vida dentro daquele carro Ketonn e eu estamos deitados dentro da cabine das corridas e não haveria outro lugar em que eu queria estar.

- O que está pensando Corina ? - Ketonn pergunta e eu levanto meu rosto encarando a escuridão do seu olhar.

- Gosto de como meu nome soa em seus lábios. - Disse sorrindo. - O que aconteceu aqui ? - Pergunto passando a ponta dos dedos sobre uma cicatriz que Ketonn tinha nas costelas do lado direito perto da sua tatuagem de águia, e me pergunto o que aconteceu.

- Meu pai. - Ele diz sorrindo sarcasticamente. - Deveria ter 14 anos,  na época ele chegou em casa mais bêbado do que me recordo, algo na empresa deu errado e o seu ódio se direcionou para minha mãe. Não podia deixa-la apanhar mais, ela ainda não havia se recuperado da última surra. Bom depois daquele dia fui seu saco de pancadas particular.

- Entendo.. - Digo com a voz baixa e observo seu semblante, realmente entendo o que Ketonn quis dizer e entendo mais ainda que ele não queria minha pena, não, quando nos abrimos para alguém sobre algo profundo que tenha nós machucado não queremos um olhar de pena, só queremos que a pessoa continue alí. Que ela entenda e mesmo assim se mantenha ao nosso lado.

- Nunca contei a ninguém, sabia que ninguém entenderia, mas você não é como eles. - Ele diz e me vira me colocando por baixo.

Ketonn e eu nos encaramos por alguns segundos, minutos ou talvez horas não tenho a mínima ideia o tempo parou para mim no momento em que encarei seus olhos. Toco seus lábios e desço minha mão por seu corpo traçando cada linha, passando por cada cicatriz, desenhando cada tatuagem. Ketonn apenas observa meus movimentos, ele me entende e estou dizendo nesse momento que o entendo também.

Ketonn desce seus lábios e toca os meus, nossos olhos não se desgrudam nem por um momento e desse vez não há somente fome neles. Amor, acho que estamos fazendo amor. Nunca entendi como seria a junção de foder e amar, eu já fodi e é algo maravilhoso, mas nunca amei, não até encontrar ele.

Seus lábios descem pelo meu pescoço, seios e ele os acaricia e os admira como se fosse uma jóia, como se eu fosse uma jóia, seus seios estão sensíveis e pesados, e posso jurar que ele continuar terei um orgasmo. Ketonn levanta seu rosto e desce lentamente para baixo. Não dizemos uma palavra, não há necessidade, não nesse momento. Abro minhas pernas e o mostro o quando estou excitada, o quanto o quero e ele solta um suspiro rouco que me dá aquilo que preciso.

Sua lingua me suga como se ele estivesse bebendo do melhor vinho já feito e isso foi minha perdição, seus dedos abrem meus lábios e ele trabalhada em meu clitóris como se sua vida dependesse daquilo e acho que nesse momento realmente depende. Toco seus cabelos e suspiro alto, ele é meu inferno tenho certeza disso agora. O orgasmo me atinge rápido fecho meus olhos e me entrego ao momento, ao melhor momento que já tive na vida.

Estou fora de mim, e quando Kettonn me penetra lentamente e me sinto completa, sinto que nasci para esse momento nunca imaginei que algo assim fosse possível ou real, mas é. Ele é, nós somos. Somos fogo e fogo e estamos incendiado tudo nesse momento. Não há pressa, temos todo tempo do mundo, para mim que literalmente se foda o mundo.

Toco Ketonn como se tivesse medo de isso não ser real e ele percebe, ele me penetrar me preenchendo inteira e me olha com toda a intensidade do mundo. E lá estão denovo as malditas borboletas. Me entrego a ele em outro orgasmo e ele me acompanha. E eu aproveitei até o último segundo. Dou tudo de mim a ele, por que sou dele.

Em uma foda normal meu prazer era apenas meu, e o do meu parceiro dele, mas não com Ketonn tudo o que sinto todo o prazer que tenho nesse momento é dele e o dele meu e essa é porra da melhor coisa do mundo.

Ketonn me vira e ficamos de conchinha ele ainda está dentro de mim e não quero que ele saia, dentro de mim, esse é o lugar dele.

- Você vai ser a minha morte. - Kettonn diz e percebo sinceridade em suas palavras. Meu coração está acelerado, meu corpo em êxtase.

Imaginar que Ketonn sinta por mim ao menos metade do que sinto por ele me torna a poha da pessoa mais feliz nessa merda de mundo.

- E você a minha. - Digo e ele me aperta mais junto ao seu corpo.

- Nossas almas estarão juntas então. - Ele diz e beija meu cabelo.

Sim, juntas. Fecho meus olhos e esqueço de tudo. Acho que sou a porra da pessoa mais feliz do mundo agora. E mesmo se morresse nesse momento sei que ainda o encontraria, na próxima vida, ou na porta do inferno. Nossas almas estão juntas e vão continuar assim não importa o que aconteça.

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