Capítulo 6: Atos.

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- Me solta Flynn. - Digo e puxo meu braço de volta.

- Olha, então ela se lembra. - Ele diz sarcástico e sorri de canto. Por que o desgraçado tinha que ser tão bonito ?

- O que você quer ? - Digo cansada. Há uma névoa na minha mente e isso não é bom. Coisas ruins acontecem quando estamos assim.

Observo cada detalhe de Flynn, ele usa uma bermuda branca e uma blusa azul clara com o desenho de algum objeto que meu cérebro não consegue detalhar no momento ele está com os cabelos um pouco mais longo do que me lembro e isso o deixa ainda mais lindo. Sua boca está entreaberta o que deixa um grande espaço para minha imaginação. Droga, eu não deveria estar aqui.

- Cori. - Ele diz e dá um passo para mais perto de mim e eu não afasto. - Vamos conversar. Por favor. - Ele diz e olha dentro dos meus olhos. - Você está linda, como sempre.

- Não me chame assim, o que tem a dizer ? Já não basta o quanto me fudeu ainda quer mais ? - Pergunto calma, calma até demais. Meu corpo não está funcionando bem, deveria estar em alerta Flynn não me fez bem e com certeza não me fara novamente.

- Oh inferno sim, eu quero. - Ele diz e sorri de lado.

- Você sabe que não foi isso que eu quis dizer. - Digo com minha respiração falhando, ele está muito perto e meu corpo muito quente, seu cheiro ainda e doce e isso me excita. Aperto minhas pernas uma na outra para tentar dar um alívio, preciso sair daqui, preciso ir para casa, mas não controlo meu corpo.

- Você também quer. - Flynn diz e passa a mão em meu rosto. - Vamos conversar princesa.

Princesa, rio com esse pensamento. Deveria estar do outro lado da cidade nesse momento bem longe de Flynn, não é a primeira vez que nos encontramos, mas é a primeira vez em que eu não estou totalmente dentro de mim e isso é péssimo. Não quero mais problemas, tenho planos, ser invisível até o fim da escola, voltar pra casa e seguir com minha vida. Mas com Flynn isso não é possível. Droga.

Me inclino para frente e colo nossos lábios e meu gosto de mistura ao de Flynn e é minha perdição. No momento não controlo mais meu corpo, ele apenas quer o que quer e ele quer Flynn dentro de mim. Flynn me puxa nos colando e agarra meus cabelos, ele me beija quase que com desespero como se precisasse de mim para respirar e eu não me importo.

- Tem 5 minutos pra mim tirar daqui Stennper. - Digo ao parar o beijo em busca de ar. - Minha casa.

Flynn sorri com o que digo e me puxa para fora da festa e atraímos vários olhares. O oposto do que eu queria. Entramos no carro de Flynn e ele acelera. Me inclino e beijo seu pescoço enquanto minha mão desce pelo seu peito até chegar a sua calça, passo minha mão por cima e percebo o quão duro ele já está. Reprimi um palavrão, sei que essa calcinha já era. Flynn fecha os olhos por um momento enquanto o acaricio por cima da calça e vejo o prazer quando ele abre seus olhos. Eu sei o que isso é pra mim, apenas um alívio um escape, mas não sei o que é pra ele.

Flynn para o carro e eu pulo em seu colo e o beijo novamente, ele é tudo que preciso agora. Flynn abre a porta e sobe as escadas comigo no colo para meu quarto, não é a primeira vez que transamos aqui, na verdade sempre transavamos aqui. Nossas línguas parecem duelar pelo controle, parece que os toques não são o suficiente. Queremos mais. Em menos de cinco minutos estamos sem roupa e sem fôlego, tateio o criado mudo ao lado da minha cama e pego um preservativo. O abro com a boca enrolando a ponta com os lábios e prendendo no céu da boca, desço arranhando seu peito e o encaixo na boca descendo de uma vez.

- Oh.. foda.. - Flynn pragueja quando termino de colocar o preservativo de um vez. Volto para seu colo e o encaixo em mim e desço de uma vez, e poha era tudo que eu precisava. Estou ofegante e Flynn também, Flynn não é enorme é agradável, tamanho perfeito diria, não me machuca e encaixa exatamente onde devia me dando o prazer que preciso.

Me movimento para frente e para traz rapidamente, as mãos de Flynn vão para minhas coxas e me impulsionam mais. Merda, começo com movimentos de sobe e desse. Rápido, preciso ir mais rápido. Minhas mãos vão para meus seios e fecho os olhos, sugo dois dedos na boca e desço para baixo, toco meu clitóris e isso me faz gemer alto. Estou chegando no meu limite, volto a fazer movimentos de vai e vem e dessa vez meus dedos me acompanham.

- Corina, droga. - Flynn diz e me segura firme no lugar enquanto se derrama em mim, tento mover meus quadris mais suas mãos me impedem continuo o movimento dos meus dedos e logo em seguida atinjo meu ápice e me deito sobre Flynn até nossas respirações se acalmarem.

- Senti sua falta. - Flynn diz beijando meu cabelo. Rio internamente, nada que uma gozada não faça um cara fazer.

- Não fode Flynn. - Digo e me levanto. - Saio da cama e parto em direção ao banheiro. - Vem, a gente apenas começou. - digo quando me viro para Flynn e vejo o sorriso sacana em seu rosto.

- Um dia você ainda me mata gostosa.

O que é um pum pra quem tá cagado ? Já estava na merda mesmo iria aproveitar. Depois de Flynn não fiquei com mais ninguém o que me dá dois meses de tesão reprimido, nem mesmo Winston meu consolo estava aguentando mais. Também sou uma adolescente com hormônios a flor da pele, o que melhor que um orgasmo para aliviar? Tenho necessidades oras e elas serão sanadas agora pois sei que quando a onda passar a tempestade vai cair.

Entre eu e você Onde histórias criam vida. Descubra agora