Suddenly It's Love - De Repente é Amor

Capitulo 18°

Nina

Terça - Feira
10:00 PM

Depois daquele surpreendente acontecimento na sala de Damon Vetele, não nos vimos o resto do dia...talvez porque me mantive o máximo de tempo possível dentro da minha sala. Céus o que foi aquilo? Foi por pouco que não nos beijamos, se Angelo não tivesse aparecido...talvez eu não conseguisse mais olhar na cara dele no dia seguinte. Apesar de não ter acontecido nada...eu me sinto envergonhada, o modo que eu estava com ele...deixar ele me ver tão vulnerável...isso me envergonha, afinal ele é meu "paciente".

Hoje eu acordei um pouco mais tarde e acabei me atrasando duas horas...na verdade eu estava meditando de como eu queria que ontem fosse apenas um sonho e de como não quero ver Damon...Não funcionou, ontem infelizmente não foi um sonho.

Aperto o botão do elevador e vejo um monte de pessoas que se aglomeram junto comigo para esperar o mesmo...desde que comecei a trabalhar aqui, isso nunca aconteceu.

ㅡ Revissa esse plano de jogo, o projeto já está caminho andado. ㅡ uma mulher fala para um rapaz. ㅡ Vamos apenas divulgar internamente...a estrategia de venda e propaganda o CEO vai ficar encarregado.

O elevador abre e todos entram. A cada andar que ele passa o mesmo para e desce funcionário, não deu para reparar bem...mas todos os setores estão ocupados com alguma coisa, eles não param. Isso é muito estranho é suspeito.

Demora um pouco mas logo chego no meu destino. Quando saio do elevador vejo Sra.Rita com um monte de papéis na mesa e falando no telefone...ela desliga o mesmo e vem ao meu encontro.

ㅡ Você merece o troféu da melhor psicóloga do mundo. ㅡ ela fala e me abraça.

ㅡ Oi? ㅡ ela me olha toda feliz.

ㅡ Eu sabia que você era diferente, você conseguiu menina.

ㅡ Consegui o que? ㅡ pergunto assustada.

ㅡ O Sr.Damon, finalmente está de volta. ㅡ ela termina de falar e a porta da sala dele se abre, sai três homens que me cumprimenta e logo depois vem Damon e Angelo. Damon estava de camisa social...uau...São raras as vezes que vejo ele assim...tão formal.

ㅡ Dona Nina. ㅡ Angelo vem ao meu encontro e me abraça. ㅡ Obrigado por aparecer na vida dele. ㅡ ele diz baixo apenas para eu ouvir. Encaro ele sem entender.

ㅡ O que está acontecendo? ㅡ pergunto olhando para todos e evitando o máximo de olhar nos olhos de Damon.

ㅡ Depois de um ano...finalmente estamos criando um jogo. ㅡ diz Angelo, coloco a mão na boca surpresa.

ㅡ Jura? ㅡ pergunto e olho para Damon.

ㅡ Eu criei a CJO, eu descido quando ela vai decair ou não. ㅡ ele diz e me lembro que sexta - feira disse para ele que o mesmo estava deixando a empresa decair e que os funcionários não mereciam isso.

ㅡ Fico feliz. ㅡ digo e sorrio.

ㅡ Sra.Rita preciso lhe mostrar algo, poderia vir comigo? ㅡ Angelo sai puxando a Sra.Rita.

ㅡ Então resolveu colocar a CJO para cima só porque seu orgulho foi ferido? ㅡ ele me encara...o que me deixa super desconfortável.

ㅡ Não tem nada a ver com isso Nina. ㅡ por que diabos estou vendo seus lábios se moverem tão lentamente?

ㅡ Se você diz...deixarei pensar como quiser. ㅡ digo me virando mas sinto sua mão puxar meu braço, encaro ele.

ㅡ "Deixarei pensar como quieser"? Tá dizendo que pode manipular meus pensamentos? ㅡ olho em seus olhos.

ㅡ Não sei...posso? ㅡ nossos olhos estavam na mesma direção, na mesma sintonia. ㅡ Me diz Damon Vetele, eu conseguiria manipular seus pensamentos?

ㅡ Por que essa frase soa com um duplo sentido? ㅡ ele diz me encarando. 

ㅡ Não tem duplo sentido, você que está imaginando coisas. ㅡ digo e ele sorri. 

ㅡ Será? ㅡ ele chega mais perto. 

ㅡ Você gostaria que tivesse duplo sentido? ㅡ seus olhos estreitam para minha boca, a cada instante eu sentia sua respiração mais próxima da minha. ㅡ Eu acho que essa conversa não nos levará a lugar algum. 

ㅡ Concordo...ㅡ ele diz sem tirar seus olhos dos meus.

ㅡ Para com isso. ㅡ ele sorri

ㅡ Com que? ㅡ ele me olha sem tirar o sorriso.

ㅡ Isso...ㅡ refiro ao seu sorris.

ㅡ Desculpa Srt.Santoro, não sei do que está falando. ㅡ seu sorriso aumenta.

ㅡ A cada dia que te conheço...mais te acho um pervertido. ㅡ ele ri.

ㅡ Que vulgar chamar seu chefe de pervertido. ㅡ ele chega mais perto.

ㅡ Você...não é meu chefe. ㅡ sentia sua respiração mais próxima.

ㅡ Verdade, então não tem problema em ser pervertido certo? ㅡ caramba isso é real? Ele está falando isso mesmo?

ㅡ Você está bêbado? Não me parece bem. ㅡ digo.

ㅡ Estou ótimo...apenas estou preferindo deixar as informalidade de lado. ㅡ ele coloca uma mecha do meu cabelo para trás.

ㅡ Por que está fazendo isso? ㅡ ele suspira e sorri.

ㅡ Fica meio difícil de agir devidamente apropriado quando estou te olhando. ㅡ estou levemente desconfiada que ele possa estar bêbado. ㅡ Você não me diz para ser sincero? Eu estou sendo, estou te dizendo a verdade.

ㅡ Você...

ㅡ Nina preciso falar com você. ㅡ Sabrina sai do elevador e ele da um passo para trás tomando distância.

ㅡ Você é um pé no saco Sabrina. ㅡ ele diz e ela revira o olho.

ㅡ O pai e a mãe estão vindo. ㅡ ela pega no meu braço.

ㅡ O que? ㅡ ele pergunta assustado. ㅡ Por que?

ㅡ Talvez porque finalmente você voltou a ser quem era...um CEO. ㅡ ela diz sorrindo. ㅡ Mais uma coisa, hoje vamos comemorar na sua casa, a mãe vai ficar com Matteo no meu apartamento.

ㅡ Comemorar? ㅡ ele levanta uma sobrancelha.

ㅡ Claro. Eu, você, Nina e Angelo...

ㅡ Eu? ㅡ encaro Sabrina.

ㅡ Sim. Isso só voltou a funcionar por causa de você. ㅡ ela diz sorrindo.

ㅡ Ela não teve nada a ver com isso. ㅡ Damon diz.

ㅡ Tá bom. ㅡ ela diz olhando pra ele e  me puxa. ㅡ Vem eu preciso conversar com você.