Capítulo 31

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Hannah

- Casamento. Esse foi o melhor! - Gargalhou enquanto cortava o peixe a sua frente.

Já fazia uns trinta minutos que havíamos saído do hospital e de lá viemos para um restaurante próximo.

- É muito errado o que nós estamos fazendo. - Segurei o riso.

- Mas é engraçado. - Bebeu um gole da sua água - E divertido. - Deu de ombros.

- Tenho que concordar. - Ri.

Conversamos mais um pouco e terminamos nosso almoço em silêncio.

- Vou pedir a conta. - Ele ia se levantar mas eu o chamei.

- Espera! - Ele se sentou novamente.

- O que foi?

- Ahm, nada. Vamos eu vou com você pagar.

- Não precisa, eu pago.

- Não, eu pago a minha e você paga sua.

- Eu sou seu "namorado". - Riu - Eu pago, se quiser pode esperar lá fora.

Bufei e sai para fora do restaurante.

Me sentei em um banco que tinha em frente á ele e fiquei observando a pequena praça a minha frente.

- Vamos? - Ele aparece do nada chamando minha atenção.

Como o restaurante era perto, nós viemos apé e o carro estava estacionado no hospital.

Assenti e me levantei.

- Vai voltar a ser tudo normal entre nós? - Perguntei enquanto caminhavamos.

- Como assim? - Me olhou.

- Você falou que estava tudo bem entre nós terça, só que continuou o resto da semana estranho comigo.

- Ah... - Ele desviou o olhar - É que eu andei meio ocupado.

- Para de mentir. - Empurrei-o de leve - Você passou a semana no video game e jogando bola com os meninos. - Gargalhei.

- Então, estava ocupado. - Deu de ombros e riu.

Revirei os olhos.

- Felipe? - Ele me olhou - Eu prometi pro Mateus que nós voltariamos lá mais vezes para ver ele, não me mata.

- Por que eu faria isso?

- Sei lá, está tudo bem para você?

- Sim, ué. - Riu.

Continuamos conversando até o carro e quando chegamos no mesmo, Felipe o destranca e entra e eu entro em seguida.

****

Uns vinte minutos depois havíamos chegado no condomínio.

— Como você acha que eles vão reagir? Na cabeça deles nós nos odiamos. - Apertei no botão do elevador.

— Relaxa, a notícia vai demorar a se espalhar não vamos se preocupar com isso agora. - Me olhou.

— Eu sei, mas eu não sei o que nós vamos falar! - A porta do elevador se abre.

— Na hora nós emprovisamos - Se encostou na parede metálica do elevador.

— E se der errado?

Ele revira os olhos.

— Já te falaram que você é muito pessimista?

— Não.

— Então eu falo, você é muito pessimista! - A porta do elevador se abre e logo saímos pela mesma.

Caminhamos até a porta do apartamento, Felipe coloca a chave e gira a maçaneta, assim que abrimos a porta praticamente somos comidos por olhares.

Amanda, Miguel, Bryan e Guilherme estavam na sala nos encarando e com a televisão ligada.

E eles estavam justo em um programa de fofoca, com a seguinte informação "O herdeiro Ramalho com uma suposta e nova namorada?", onde havia um video de nós dois saindo abraçados do carro.

É eles foram rápidos e até demais.

— Caramba, eu esperava uma semana para sair isso. - Sussurou no meu ouvido.

Suspiro.

— Vocês podem me explicar que porra é essa? - Meu irmão se levanta e vem até nós.

No Mesmo Quarto [Concluído]Onde histórias criam vida. Descubra agora