Capítulo 4

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(ESSE LIVRO NÃO ESTÁ COMPLETO. FICOU DISPONÍVEL ATÉ O DIA 29/03/19, PORÉM VOCÊ PODERÁ ENCONTRA-LO NO AMAZON)

Bom diaaa♥

Bom, meus amores, estamos com 3 mil visualizações, mas isso aconteceu na meia noite de domingo e nosso desafio dizia (antes de domingo) para valer o capítulo extra :(

Estou começando a achar que vocês não querem capítulos extras...



Lea Martinez

Três longos anos. Três malditos anos que Hugo Gonzalez se tornou um limite rígido para mim.

Eu nunca fui puritana, mas Hugo me fazia sentir coisas que eu jurei nunca mais sentir, pois isso me remetia a lembranças ruins, que eu, constantemente, lutava para esquecer. Minha juventude foi regada a fantasias bobas, com todos os clichês possíveis, entretanto, não tive um final feliz, e aprendi a duras penas que o amor é algo extremamente tóxico e corrosivo.

Hoje, eu me permito passar por todas as minhas dúvidas e inseguranças. Então, começo a me recompor, repetindo todas as razões pelas quais sou quem sou. Eu expunha o rosto corajoso, o exterior que eu esperava que me retratasse como uma cadela. Um que faria as pessoas pensarem duas vezes antes de se aproximarem de mim.

Ser assessora do grupo González me fazia carregar um sentimento de realização. Formada em economia, eu tive aulas mais do que suficientes para me tornar completamente capaz de lidar com esse trabalho. Alejandro González pensou assim quando me contratou depois de apenas uma entrevista há três anos.

Uma entrevista que, após os primeiros dez minutos, parecíamos mais dois amigos se recuperando depois de ficar fora de contato por muito tempo. Ele realmente não era o que eu imaginava como um dos irmãos que administrava uma corporação multibilionária. Ele era gentil e tinha aquele tipo de sorriso que fazia com que eu me sentisse confortável com pouco esforço. Então, decidi colocar meu passado onde ele pertencia e começar a construir meu futuro. Longe do homem que me machucou, longe das lembranças que me assombravam cada vez que deitava a cabeça no travesseiro e fechava meus olhos para dormir.

Mas as coisas não se desenrolaram conforme os planos; assim que meus olhos se encontraram com os de Hugo, eu vi o chão ruir sob meus pés. Seus olhos castanhos, quase esverdeados, pareciam alcançar as profundezas da minha alma, sabendo exatamente como me decifrar. Aquele homem era a personificação de tudo o que eu estava fugindo e, eu queria distância de relacionamentos sólidos.

Eu não era cega. Percebi instantaneamente como Hugo era atraente. Queixo forte, ombros largos, o epítome da perfeição. Ele gritava confiança, e essa percepção me atingiu com força.

Eu consegui evitar homens do tipo de Hugo por um bom tempo e com muito pouco esforço. Mas, por alguma razão, não podia me esquivar dele. Mesmo com a minha atitude mal-intencionada e os contínuos atos de estar menos interessada, ele continuava a ficar embaixo da minha pele.

Sentia-me mais inquieta do que há muito tempo e odiava isso.

Eu odiava me sentir assim.

Hugo olhava para mim e trabalhava em todos os seus esforços para ganhar minha atenção. Ele queria me conhecer. Ele queria que eu sorrisse para ele. Mas se eu fizesse tudo isso, ele me machucaria no final e eu ficaria sozinha. Começar de novo não estava na minha cabeça. Não. Continuaria fria e desinteressada e, agora que havíamos fixado um acordo, ele seguiria em frente.

Droga! Por que a certeza de que ele não me importunaria mais, estava me incomodando?

E esse era o problema quando alguém afetava você. O problema quando alguém o tem debaixo da sua pele. Quando alguém te faz começar a pensar em todos os tipos de ideias tolas. Ideias de se envolver em assuntos que não eram de seu interesse.

A paixão do CEO (SOMENTE DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora