a bitch espiã

14 3 1
                                    

NIM City amanhecia com o céu limpo. Nenhum nuvem impedia o sol de brilhar e nenhuma cortina o proibia de invadir pelas frestas. Um mês havia se passado. Não se ouve mais falar do serial killer. Pink Devil havia desistido? Haveria alguém para culpar pela morte dos dois jovens? Essas perguntas aos poucos foram saindo da rotina das pessoas. Hoje eles queriam saber o que diabos Azealia Banks queria com a carreira dela.

Aproveitando o fim de semana. Alguns jovens estavam aproveitando o shopping. Cinema, fast food, roupas e calçados. Muitos aproveitando as promoções de Black Friday e comprando as roupinhas pro final de ano.

O instagrammer Lucas estava lá. Esperou a semana inteira e divulgou horrores a estréia do filme "thank u, next". Finalmente chegou o dia e como virou costume — talvez um desejo —, Mateus o estava acompanhando. Não era um evento a rigor, uma premiação extravagante ou exótica. Eram dois rapazes, amigos e jovens indo curtir um filme juntos.

Sem muita preocupação, Mayah e Erick também iam ao shopping. Os aminimigos estavam sempre juntos, levantando a bandeira das Bad Chickens Formation. Como sempre estavam usando Channel e iam direto para o Chillibeans, onde, faziam os brancos os servirem.

André levava Amanda a livraria do Shopping. Poderia finalmente agradecer a ela por todo o apoio da maneira mais satisfatória para ela. Amava a maneira que ela agia quando entrava na Saraiva. Ele só ficou observando a prima surrupiar os livros que mais achava interessante. E as vezes, sorria com alguma mensagem que chegava em seu celular.

Na praça de eventos. Ivan, Victor e Kelvin desfrutavam de um show de dance covers de kpop. Em um cyber café próximo estavam Criz e Antony com seus fiéis notebook's. Nathan os acompanhava, mas só queria estudar o gabarito para a prova.

Nenhum deles preocupado. Ninguém estava com medo ou esperava que algo fosse acontecer. Naqueles momentos estavam todos em harmonia. Suas vidas estavam seguindo suas sinfonias, em sintonia com seus ritmos e assim vivendo em sincronia.

*

O dia letivo voltava a ser cansativo. Sempre a mesma coisa, todos os dias seguindo por todas as semanas.

Os alunos se preparavam para a reta final do semestre. Projetos surgiam e notas complementares eram seus maiores desejos.

E isso era o que Derik queria. O fracasso de seu projeto para a turma de música o fez quase perder sua viagem para o encontro de calouros da sua faculdade. Já com a vaga garantida numa renomada faculdade de música, ele imaginou conseguir uma discografia impecável para se destacar na turma nesse seu último ano. O que não deu muito certo devido aos últimos acontecimentos e sua viagem. Acabou que a sua volta para o colégio o tornou um estranho e agora com a cabeça carregada, corria atrás dos professores e buscando mais trabalhos.

Ele não sabia de tudo que havia rolado por ai. Mas tomou um susto quando um homem alto parou na sua frente o impedindo de seguir seu caminho pelo corredor. Ele se apresentou como Pabllo. Achou estranho a voz de gralha mas também se apresentou.

Pabllo lhe fez algumas perguntas sobre o colégio. Sobre ele. Não soube responder muitas coisas. Ficou incrédulo sabendo que ele era um investigador. Conseguiu escapar das perguntas confirmando estar atrasado para as aulas. Saiu correndo e nem se importou de olhar para trás para se certificar de que ele ainda o observava.

*

×POV Gabs×

Como tudo começou? Começou quando eu acordei, claro. Mas fora isso, foi quando vimos o corpo de Douglas caindo de uma sacada que a porra ficou feia.

Eu sou uma repórter de colégio. Cuido do jornal de lá. Antes de tudo isso rolar, eu estava determinada a fazer toda uma coluna sobre a popularidade na escola. Todos os alunos populares, queria saber tudo sobre eles. Como viviam. Onde comiam e o que vestiam.

THE POCS MASSACRE Onde histórias criam vida. Descubra agora