Capitulo 1

221 10 2
                                    

Pamela

— Amor você chegou? - Fala uma voz feminina.

Fico quieta e não respondo, entro no quarto e me sento na cama.

— Amor você já che... - Ela para de falar saindo do banheiro e me vendo centada na cama. - Quem é você e como entrou aqui?

— Eu sou a Pamela, quase viuvá e vim ver a amante do meu ex noivo. - Falo com um sorriso de canto.

— Cade o Jorge?

— Meu noivo esta morto querida.

Ela arregalou o olho.

— O que você quer? - Fala revirando os olhos. Esse povo acha que eu tenho cara de otaria, só pode.

— Eu até queria te matar minha querida mais fico feliz em saber que você não passa de uma puta que meu noivo comia.

— E quem você pensa que é para me chamar de puta? - Fala vindo para cima de mim.

Me levanto, ficando de frente para ela e em um rápido movimento, ficando atrás dela e a pegando pelos seus cabelos o puxando para trás.

— Eu vou ser a nova dona da boate onde você trabalha e quero que comunique que a Arlequina está de volta. - Falei dando um sorriso perverso. - Eu espero não me arrepender em te deixar viva querida.

— Sim senhora! - Engole em seco - não vai se arrepender. - Fala com a voz chorosa.

— Eu espero! Qual é seu nome? - Pergunto tirando a mão de seus cabelos.

— Erika Valente. - Responde se recompondo.

— Abra a porta que eu já vou. - Digo rígida.

Ela abre a porta e eu começo a escutar o barulho da sirene, vou até a janela e olho para baixo vendo duas viaturas paradas e mais quatros vindo atrás e estacionando.

— Porra os vermes ta aqui. - Falo nervosa.

— Vai logo antes que eles te pegam. - sugere.

Concordo com a cabeça e vou para fora.

Olho para o lado e vejo uma porta aberta corro para a mesma e a fecho bruscamente fazendo barulho.

A casa tem sua acomodação simples mais transmite sua riqueza.

Passo por uma messa de estar e vou até a janela olhando para baixo. Nao vai dar para eu sair daqui sem ser vista então vou ter que dar meus pulos.

Subo na janela e me penduro na mesma jogando meu corpo para baixo e colocando o pé em outra janela.

Jogo meu corpo mais para frente e me balanço até me soltar e cair me segurando na janela de baixo.

Faço isso mais 7 vezes então me segurando mais a janela e começo a andar pelo beral encostada com as costa na parede, sem olhar para baixo e olhando para frente.

Paro do lado de uma janela pratiada e abrindo-a e entro com dificuldade me fazendo cair de cara no chão.

— Que porra!.- Resmungo.

Me levanto e vejo uma senhora me olhando com os olhos arregalados.

Sua face é branca, ela parece um pouco pálida. Seus olhos são verdes e seus cabelos loiros lisos, ela está com um vestido branco que vai até em baixo de seus joelhos que estão em uma cor avermelhada um pouco clara.

— Quem é você? - Pergunta se afastando.

— Calma! Não vou te machucar, só preciso de roupas e uma tesoura por favor. - Falo mandando um sorriso para lhe confortar e passando a mão em minha roupa.

— Ok! Só não nos machuque por favor.

— Obrigada e não lhe machucarei. - Eu a reconforto.

— Me siga.

Passamos por uma sala que tem um tapete preto no centro da sala com dois sofás roxos escuros combinando com a cor das paredes que também era em um roxo da cor dos sofás.

Ele atravessa a sala e entra em uma porta me dando o espaço para fazer o mesmo.

Entramos no banheiro que era todo branco e dourado, deixando um ar de riqueza no ambiente.

Ela abre a gaveta e tira duas tesouras e coloca na pia em frente ao espelho.

— Vou buscar uma calça e uma camiseta para a senhorita. - Diz saindo do banheiro.

Pego a tesoura e começo a passar a mão em meu cabelo pegando um pouco de mechas e cortando a mesma.

Depois pego outra e assim vou fazendo até deixar meu cabelo tipo um Chanel muito curto tipo cabelo de homem.

— Aqui. - Diz entrando no banheiro e colocando a roupa em cima da tampa da privada. - com licença.

Ela sai do banheiro e eu começo a me despi e colocando a calça de moletom preta e depois uma camiseta cinza.

...Continua...

Contratada para matar Onde histórias criam vida. Descubra agora