Nossa brilhante Laura.

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(Laura)

O final de semana tinha passado e eu estava bastante contente com o presente do professor, e eu estava amando aquela faculdade, bem eu tinha acordado antes de amanhecer e estava organizando o trabalho do curso para não me atrasar e ser como eu sempre fui, a melhor aluna. eu já tinha acabado e também já estava pronta, então peguei minha bolsa e coloquei os meus livros e o meu novo laptop. saí de casa e fui até a avenida e peguei um táxi, ele me deixou em frente da faculdade, eu entrei e fui até a sala onde já estava a maioria dos alunos, quando eu entrei pude ver Lívia de frente do quadro

— Olha, ela chegou! – falou Lívia para toda a sala. – Olha o que está escrito no quadro! Que brilhante é a nossa Laura! ela sempre consegue o que quer e tem um Laptop novo, sempre responde as respostas do Professor novo, ela tem a ajuda de alguém?!

A sala inteira começou a rir e então eu me virei movida pelo ódio.

– Invés de ficar mandando recadinho por que não veio falar diretamente comigo? – falei com Lívia para toda a sala ouvir. – Não te interessa o que eu faço ou deixo de fazer da minha vida.

Lívia iria falar mas logo depois o professor entrou na sala então todos sentaram em suas respectivas cadeiras, o professor então leu o recado que estava no quadro e olhou para toda a sala.

— Quem escreveu isso? – falou o professor olhando para o quadro e olhando para nós novamente – O autor obviamente não vai se revelar.

Toda a sala ficou em silêncio e eu olhei para Lívia que observava o Professor.

— Aqui estão acusando de eu e a aluna Laura de temos uma relação além do de aluna e professor, vamos simular um julgamento, se a Laura estiver de acordo, o que acha? – perguntou o professor olhando para mim.

— Eu acho perfeito. – falei.

— Ok, já que a parte autora não se revelou, um de vocês será a parte autora, e a Laura obviamente será a ré, quem vocês acham melhor de ser a parte autora? o que vocês acham de Lívia Drummond?

— Eu? – falou Lívia assustada.

— Sim você mesma, venha aqui! – ele apontou para o lado dele.

Ela levantou com cara feia e foi até o lugar que o professor mandou ela ficar.

— Quem vocês acham de ser o advogado de defesa da Laura? – falou o professor.

— Eu posso me defender sozinha – falei e a sala toda olhou para mim.

— Ok, venha aqui por favor. – ele apontou para o seu outro lado.

Eu me levantei e fui até o local que ele mandou, cruzei meus braços e continuei a olhar todos.

— O juiz quem vai ser? – perguntou o professor.

— Que tal o Carlos Ferrer? – falei e pude ver a reação de Lívia de desconfiada.

— Ótimo, Carlos aqui na frente por favor.

Carlos se levantou da cadeira e veio até o local que estávamos.

— Não podemos falar de nenhum julgamento, e sim de uma acusação que acusa eu e o Professor de uma relação além da profissional que as únicas provas são o meu laptop novo e que eu respondo todas as questões perguntadas pelo Professor. – falei.

— B-bem e o que mais você tem na sua defesa? – falou Carlos.

— E com esse argumento tão tolo e baixo a autora se delata e ainda queira se manter no anonimato, acha que é ilegal ter uma relação íntima com alguém mais velho e livre, e também se esquece que qualquer a acusação tem que ter provas concretas com testemunhas, documentos ou evidências. estou errada senhor juíz?

— N-não.  – falou Carlos nervoso.

— A parte autora dúvida da minha capacidade intelectual esquecendo e a única coisa que me permitiu entrar nessa faculdade apesar de não ter dinheiro foi exatamente esforço e embora não acredite Lívia e inteligência...

a sala então começou a rir e o professor olhou para mim sorrindo discretamente.

— E já que a acusação foi incapaz de mostrar qualquer prova – completei – se eu falar quem de fato me presenteou o laptop você me deixa em paz? – perguntei para Lívia.

— Eu? porque? – perguntou Lívia.

— Lívia! – peguei o caderno dela e mostrei  para toda a sala.  – você usou a mesma letra.

A sala então começou a rir de Lívia e ela se sentou na cadeira nervosa e sem saber o que fazer

Todos nós se sentamos e o professor começou a falar:

— Espero que a aula de hoje tenha servido de exemplo para muitos, nos vemos amanhã.

O professor então saiu da sala e vários alunos também começaram a se retirar, eu me levantei e quando estava saindo senti Lívia me puxar e então ela começou a gritar.

— Você não aprendeu a lição, vai vai lá atrás do professor vai, e depois não fala que não é verdade o que dizem de você – falou Lívia comigo e apenas estava eu Carlos, Lívia e o amigo delas.

— Bem Lívia, eu não posso fazer nada se você própria se condenou. – falei para ela.

— Você se acha muito não é?

— Não Lívia, eu não me acho. Eu sou! – falei rindo. – vai se conformando.

— Não pense que você vai sair bem nessa eu vou fazer da sua vida um inferno, sua ridícula sua morta de fome!

— Invés de ficar me provocando, vê se começa a estudar para completar o período, porque toda vez que me provoca fica claro a sua falta de inteligência.

— CALA SUA BOCA! – Lívia veio para cima de mim mas Carlos puxou ela e a mesma tentou sair dos braços dele.

– Cala boca você, sua burra. – falei gritando – e isso foi apenas o começo, acredite ou não. eu vou me vingar! – saí dali e ela começou a gritar.

Laura. [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora