Queda da Ordem Jedi

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Já é noite em Coruscant.

Igual a outras noites, a cidade ferve ao calor da mistura das luzes incandescentes de prédios, comércios e ologramas, enquanto ordas de civis e dróides sobem, descem e trabalham pelas ruas da cidade média.

O Mestre Jedi Consular Azen'Ka estava em uma missão de apaziguamento para bairros-clãs vizinhos de Sullustanos e Quarrenianos que brigavam há semanas por conta de uma simples batida de speeders e, por conta dos níveis das brigas de ambos os clãs passarem a ser uma grande guerra civil entre bairros atingindo o trânsito da cidade, a República havia pedido para que a Ordem Jedi enviasse algum emissário que pudesse resolver tal situação. Assim acabando de vez com o caos estabelecido nos bairros que começavam a eclodir para outros pontos da cidade média.

Coruscant era o centro da galáxia principalmente pelo fato de ser a sede da República Galáctica. O planeta fora ocupado totalmente por megaconstruções para poder sediar e estabelecer todas as formas de vida pensantes do universo conhecido, que quisessem estar em meio ao que poderia ser o mais atual e desenvolvido planeta das regiões exploradas.

Ao final de exaustivos dias consecutivos de negociações, e obtendo êxito total em seus meios de apaziguamento, Azen tem sua curiosidade aguçada ao ver uma estranha movimentação em meio a aglomeração de civis nas ruas.

Ao ver a estranha movimentação, e também estando nos estágios finais de seus deveres com os chefes dos bairros-clãs, Azen pede licenças para ambos e decide espiar o que os civis tanto encaravam e faziam burburinho.

Ao chegar no meio da rua e arrumar um pequeno espaço em meio a multidão que livrava sua visão dos prédios para os céus da cidade média, Azen pôde ver Destróiers Estelares classe Venator chegando do hiperespaco e sobrevoando a atmosfera de Coruscant.

O que surpreendia ao Mestre Jedi e também aos civis, eram os excessivos números de Destróiers que chegavam e paravam sobre o planeta. Como se a República tivesse entrado em estado de guerra contra os Separatistas e um cerco de proteção tivesse sido criado em cima de Coruscant, no lar da República e do maior Templo Jedi da galáxia.

Após ter sua curiosidade aguçada por conta do cerco que estava sendo formado, Azen pôde observar uma grande movimentação e inquietação de civis nas ruas em que estava. Logo também consegue observar que a tropa que o acompanhou até o local onde ocorria a briga dos bairros-clãs passou a mover todos os civis para os cantos das ruas e moviam-se em direção do Mestre Jedi.

Neste momento Azen pôde sentir uma tremulação nas vibrações da Força como se uma aura de movimentações, correria, caos estivesse prestes a se formar. Ele sabia que algo não estava certo e seu pensamento se direciona completamente para a ex Jedi, Kyra Tullen...

Azen observa que as tropas que haviam o acompanhado vinham em sua direção e pelo visto, algo realmente estava acontecendo. Suas tropas de apoio vinham lhe trazer as novas informações sobre o que quer que estivesse acontecendo.

Mas algo não estava certo... As tropas que o acompanhavam durante as negociações vinham em sua direção em formas de combate. E em seu comlink ainda ativo com suas tropas, o Mestre Jedi podia ouvir repetidamente uma mesma frase em meio as ordens que os ARC troopers davam aos outros soldados. A frase repetida diversas vezes pelos clones era "Executem a Ordem 66". E nisto Azen perguntava-se qual era essa ordem da qual ele nunca havia ouvido ou sido informado sobre.

Além da frase repetida diversas vezes, o Mestre Jedi podia ouvir ordens de ataque contra o alvo principal e que casualidade civis seriam toleradas. Agora, Azen se perguntava o que era a Ordem 66, o que ou quem era o alvo principal e buscava entender o porquê de a República ou aqueles clonetroopers específicos permitirem casualidade civis.

Star Wars Jedi: Remanescentes da OrdemOnde histórias criam vida. Descubra agora