Enquanto o transporte movia-se por Coruscant, a discussão entre os Jedi era sobre qual seria o próximo passo a tomar.
Os planos estavam em seus ajustes finais e era um ideia simples: ao anoitecer, roubar algumas naves que tivessem propulsão para o hiperespaço e que ainda possuísse coaxium fresco em seus reservatórios do combustível.
Drak sabia que na área 16-9 da cidade média, existia um pátio de naves apreendidas de contrabandistas e caçadores de recompensas. E que essas naves poderiam ser as essenciais para que ele e os outros Jedi pudessem escapar dali.
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Mesmo com sua aparência e comportamento sisudo, Drak ainda possuía alguma ligação com o lado da luz.
Apesar de não fazer parte mais da Ordem Jedi, assim como Kyra, o homem havia tornado-se um Jedi Cinza. Mas diferentemente dela, Drak tornou-se um caçador de recompensas de seres que estivessem irregulares com a República ou líderes e influentes Separatistas. A partir disso, vem seu conhecimento sobre possíveis locais onde poderiam realizar o roubo de algumas naves, já que muitas delas ele mesmo entregava para a República em troca de créditos. E dadas as circunstâncias, sua nave pessoal estava fora de seu alcance, já que havia ficado no hangar do Templo Jedi antes dos ataques acontecerem.
Assim como Kyra, Drak e alguns outros Jedi que estavam desconectados da Ordem, haviam sido convocados para assuntos da República. Agora parecia fazer sentido na cabeça dele, os motivos destes Jedi Cinza terem sido convocados sem aviso prévio para estarem em Coruscant. O que quer que estivesse acontecendo, havia sido planejado há tempos.
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Durante o planejamento do grupo de Jedi, o caçador de recompensa havia dado informações precisas de onde ficava o pátio com as naves apreendidas e, como possivelmente funcionaria o esquema de segurança do local. Mas mesmo com esta informação sendo extremamente valiosa para todos que estavam no transporte, Azen seguia relutante com a ideia de roubar algo e ainda mais, aceitar informações de Drak. Mas apesar dos infortúnios que já teve com o rival, Azen conseguia sentir através de Força as suas possíveis "boas" intenções. Isso não o deixava mais calmo, mas, conseguia aceitar seguir o plano pelo menos desta vez.
O eles precisam fazer é; invadir este pátio do hangar, roubar naves suficientes para todos que estavam ali, realizar a troca de passageiros com os Jedi que estavam feridos, Padawan e Younglings para uma outra nave e reagrupar-se em algum ponto perto de Felucia. Para que o destino de todos pudesse ser explicado e decidido novamente, agora de vez.
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Chegada a hora, o grupo de Jedi que irá participar da missão desembarca perto da estalação onde estavam as supostas naves das quais eles roubarão. Entre estes, estão Azen, Kyra, Drak e alguns outros Jedi que ainda estavam em condições de lutar.
Drak havia explicado para todos ali como poderiam invadir o posto avançado, como ele iria conseguir códigos de liberação e por fim, como sair com as naves sem despertar muita atenção das tropas da República.- Sigam o plano e não haverá derramamento de sangue desnecessário.
Ouvindo o termo que Drak havia usado, Azen intervém - Nenhum "derramamento de sangue" é necessário. Estamos aqui apenas para roubar e não para matar.
Ouvindo a suposta afronta, Drak encara Azen e diz - Tudo bem. Mas diga isso para os clones, certo? Mas só para minha curiosidade, o que você faria caso estejam tentando matar a sua mulher?
Sem ter o que responder, Azen assente ao que o homem havia dito.
A ambiguidade e compaixão do Mestre Jedi em tempos de caos e perigos, faz com que os outros Jedi que não eram tão calmos ou complacentes quanto o Mestre, comecem a ficar agitados com a situação fazendo com que um burburinho aconteça.
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Star Wars Jedi: Remanescentes da Ordem
Bilim KurguHá muito tempo, numa galáxia muito, muito distante.... Star Wars Jedi: Remanescentes da Ordem. A Ordem 66 foi dada. Tempos de caos se iniciam. O Mestre Jedi Consular Azen'Ka lida com uma simples resolução de conflitos nas ruas da cidade média de C...