Coruscant, 22h34.
Durante o conflito mental que Drak utilizava no clone para responder suas dúvidas, cada segundo que se passava no mundo real era como uma hora dentro da mente do soldado. Logo não seria necessário muito tempo para obter as informações desejadas.
Drak continuava encarando o clone, com sua mão esquerda estendida para o rosto do soldado que gritava de agonia e possivelmente dor.
Ter a mente invadida, mesmo para quem invade, requer luta para conseguir as respostas e visões desejadas. Acessar cada memória de uma pessoa e revive-las poderia demorar e ser exaustivo para ambos.
Claramente Drak tinha a vantagem. Ele tinha técnicas suficientes para sobressair-se na luta mental. O fato do oponente ser um clone que tem seu tempo de vida acelerado, faz com que suas memórias sejam poucas comparadas a seres que vivem em tempo biológico normal.
Por este motivo, o tempo de luta seria reduzida. Enquanto Drak levaria horas ou dias para descobrir os segredos de qualquer outro ser, com o clone que possui tempo de vida acelerado, seria necessário apenas minutos para descobrir seus segredos.
O clone perdia a batalha. Por estar na mente do soldado, Drak o mantinha acordado. Porque pelos ferimentos causados pela luta física de ambos, era para o homem estar inconsciente há tempos. Outra parte da tortura era manter-se consciente com tanta dor que o clone estava sentindo.
— Vamos, não tenho o dia todo. Pra você finalmente morrer em paz, basta me dar o que estou pedindo.
Sem forças para responder, o clone apenas gritava em agonia.
...
Gritos de agonia ecoavam pelo prédio.
Azen caminhava pelos corredores procurando pelo local que emanava a energia sombria.Aproximando cada vez mais da aura que podia sentir, os gritos e grunhidos de desespero tornaram-se cada vez mais altos.
Agora guiando-se pelos sons dos gritos e ao virar a esquina de um do corredores, Azen podia claramente ver Drak torturando mentalmente um soldado.
Não havia mais duvidas sobre a origem da energia sombria. Ela vinha de seu antigo amigo.
— Drak. — Azen grita com fúria em sua voz.
...
Kyra estava totalmente impaciente em sua nave.
O sinal que Drak para dar partida nas naves estava demorando mais do que o combinado e a missão estava levando mais tempo do que ela gostaria. Os planos consistiam em que todos escapassem de Coruscant entre a noite e a madrugada para não chamar mais atenção do que poderiam chamar.
Agora, Kyra começava a questionar-se se a missão havia sido um fracasso ou não. Pelo bem ou pelo mal, estava cansada de esperar o suposto sinal e decide ir até o prédio de controle para assegurar o encaminhamento da missão.
Avançando pelos corredores para chegar até o prédio principal, Kyra choca-se de frente com um clone que acabava de sair de um dos corredores e ambos vão ao chão.
O que ela não pôde ver, era que existiam mais dois soldados atrás do qual ela havia se chocado. O nervosismo por toda a situação que estava envolvida era tanto que ela não estava totalmente concentrada na missão.
Agora, os outros dois soldados apontavam seus blasters para Kyra. — Parada, ladra. Mãos ao alto! — ordenava um dos soldados.
...
No momento, o Mestre Jedi estava tomado por fúria pela cena que estava acontecendo. Ele via Drak usando métodos do lado sombrio para torturar um clone.
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Star Wars Jedi: Remanescentes da Ordem
Bilim KurguHá muito tempo, numa galáxia muito, muito distante.... Star Wars Jedi: Remanescentes da Ordem. A Ordem 66 foi dada. Tempos de caos se iniciam. O Mestre Jedi Consular Azen'Ka lida com uma simples resolução de conflitos nas ruas da cidade média de C...