Roubo em Coruscant

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Coruscant, 21h17.
Um dia após a queda da Ordem Jedi...

Com o plano em mente e dada as decisões escolhidas, Azen parte para segurar que os clones não vejam que o grupo de Jedi estão agindo no hangar do posto de apreensão de naves irregulares. Enquanto isso, Drak vai em direção da sala de comando principal para liberar a partida das naves que foram selecionada para a fuga. Já Kyra, ia até o local onde estava a suposta nave da qual foi dada a identificação para ela, no hangar 8.

A tarefa de Azen era a mais difícil e que imbuia a maior das responsabilidades. Sem possibilidades de utilizar os comunicadores, sem que as tropas interceptassem o sinal e, sem tempo de dar-se ao luxo de poder escolher qual clone iria atordoar, o Mestre Jedi nocauteava a todos que apareciam. Porque não era possível escoltar todos os Jedi na missão, já que estavam espalhados por todo o complexo, também procurando por outras naves.

...

Kyra chega até o hangar 8 e pôde ver a nave que Drak havia selecionado. Era um modelo Corelliano YT-1760. Naves corellianas eram conhecidas por toda a galáxia, pela sua grande fama de serem as mais velozes e de melhor controle para combates. E a Jedi conhecia muito bem a reputação das mesmas, o que começava a dar um pouco de esperança à ela.

Aproximando-se da nave, Kyra suspira e pensa consigo mesma — Acho que pela primeira vez nas últimas horas, estamos tendo um pouco de sorte... — então ela direciona-se até a parte de baixo da robusta estação de batalha e procura pela trava de segurança que Drak havia dito, localizada na porta da nave, que os soldados colocam para dificultar o roubo das mesmas.

O momento de rompe-las era o único permitido para que os Jedi pudessem usar seus sabres de luz. Isso porque tentar burlar os sistemas das travas de forma furtiva, era algo que levaria um certo tempo. Além do mais, apenas um ladrão vulgo Drak, tinha o conhecimento necessário para desativa-las sem chamar atenção. E já que a missão do homem era de inserir os códigos de liberação destas naves nos computadores centrais, o único jeito era destruir as travas. Mas deveria ser feito em total discrição para não chamar atenção. O sabre de luz tinha de ser ligado e desligado, dentro de apenas um segundo e meio a dois segundos. Um “disparo" certeiro no centro da trava, para não ativar os sensores de alarmes.

Kyra olha para ambos os lados para certificar-se de que não há nenhum soldado por perto. Apesar do momento de conflito entre a República e a Ordem Jedi, a segurança geral do hangar estava calma. Deveria ser porquê a maioria das tropas estavam empenhadas em eliminar qualquer Jedi fugitivo.

Percebendo que os arredores estavam tranquilos, ela pega seu sabre de luz e faz exatamente o que Drak havia ordenado. Um “disparo” certeiro no meio da trava, fazendo com que ela quebre e ameace cair ao chão. Mas antes que pudesse atingir o solo de metal do local, usando a Força, ela para a trava no meio do caminho para que não fizesse nenhum barulho que pudesse chamar atenção indesejada para o que ela estava fazendo.

Então a Jedi consegue levar a trava levemente ao chão e enquanto isso, a energia da nave era restaurada e sua porta começava a abrir. Ao abrir, Kyra corre para seu interior e começa a checar se todos os requisitos necessários estavam em ordem.

...

Azen avançava pelos corredores, saltando pelas naves e atordondo todo clone que podia ver. E nos breves momentos que saltava para cima dos pontos altos de observação, para poder respirar e analisar como estava a situação, ele podia ver que as naves escolhidas começavam pouco a pouco a acenderem suas luzes. Com isso, o plano parecia estar indo bem.

De repente, pôde ouvir um grande barulho vindo a sua direita, como se algo de grande peso tivesse caído ao chão do hangar. O barulho ouvido desperta sua curiosidade e ele resolve ir até o local.

Star Wars Jedi: Remanescentes da OrdemOnde histórias criam vida. Descubra agora